Conhecida por formar ídolos e campeões, a Bielorússia sempre foi uma potência na ginástica artística, com medalhistas olímpicos, mundiais e europeus. Porém, desde o fim da União Soviética - e por vários outros fatores, como a saída de mais de 100 treinadores do país tentados por ofertas excelentes -, a qualidade do esporte no país caiu consideravelmente. Agora, depois de muitos anos, a ginasta Kylie Dickson, que treina nos Estados Unidos, representará o país nas Olimpíadas.
A participação de Dickson nos Jogos do Rio é pequena, apenas um marco do início de um grande projeto que tem tudo para dar certo. Preocupados com o sucesso do esporte no país, que teve Vitaly Scherbo como seu último campeão olímpico em 1996, o Comitê Nacional e a Confederação de Ginástica Bielorussa uniram esforços em retornar à elite internacional. Um país que produziu Nellie Kim, Svetlana Boguinskaya, Ivan Ivankov e tantos outros não pode simplesmente assistir o fracasso atual sem tentar fazer algo.
Para tanto, os ginásios do país foram equipados com aparelhos de última geração e vários outros investimentos financeiros foram e estão sendo feitos. Com ajuda do Ministério dos Esportes, está sendo desenvolvido um estudo profundo dos problemas atuais do esporte, com consultas com especialistas estrangeiros e ideias de marketing. O foco dos treinamentos será nos ginastas juvenis, que já podem começar a apresentar resultados no próximo ciclo.
Oleg Ostanpenko foi contratado como treinador chefe da seleção feminina, além de possuírem Nellie Kim, presidente do comitê técnico feminino da FIG, como vice-presidente da Confederação de Ginástica. O responsável pelo cargo de treinador chefe da seleção masculina ainda não foi definido, mas estão procurando um especialista de alto nível. A proposta de desenvolvimento inclui facilitar o esporte, treinamento da equipe envolvida (médicos, fisioterapeutas, auxiliares, etc) e, talvez o mais importante e que o Brasil ainda não se atentou, desenvolvimento de novos treinadores no país.
Com pensamentos e programas sérios, com tantos interessados envolvidos e com vontade de fazer tudo dar certo, o retorno da potência Bielorúsia está muito perto de acontecer. Portanto, pode ir se acostumando: é provável que em poucos anos você volte a assistir excelentes atletas do país entre os finalistas dos campeonatos mais importantes do mundo.
Post de Cedrick Willian
Fonte: UEG
Foto: Associação de Ginástica da Bielorrússia
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