Finalmente saiu uma notícia brasileira sobre o saída de Oleg Ostapenko do clube CEGIN. Em entrevista recente ao GBB, Lorrane dos Santos disse que não gostaria que o treinador fosse embora, já que se identifica muito com os treinamentos do ucraniano. Se a saída de Oleg realmente acontecer, como fica o CEGIN sem ele?
É certo que o nível técnico do clube e as séries das ginastas melhoraram consideravelmente após a volta do treinador ao Brasil no fim de 2011. Com parcerias de empresas feitas através de leis de incentivo ao esporte, o clube teve a possibilidade de contratar o grande treinador assim como sua esposa e outros nomes. Assim, a ginástica do CEGIN atualmente não se parece nem um pouco com a apresentada no ciclo 2008-2012.
Lorrane deu um salto gigantesco em suas séries e finalmente mostrou todo o potencial que tinha desde quando era uma promessa juvenil. Daniele Hypólito está com sua melhor ginástica desde que foi vice-campeã mundial de solo no Mundial de 2001 e 4ª colocada no individual geral. Lorena Antunes em nada se parece com a ginasta que deixou o Flamengo há quase 2 anos atrás. Tudo isso é fruto de um trabalho continuado do clube mas o dedo do Oleg não pode ser ignorado.
O medo toma conta da ginástica brasileira com a saída do treinador. Responsabilizado por muitos pelas lesões que aconteceram durante a seleção permanente, Oleg agora tem a admiração da grande maioria dos fãs de ginástica. E a preocupação de todos fica em cima do desenvolvimento das ginastas durante os treinamentos dessa reta final.
Iyrina Illiashenko é apontada como a substituta do treinador. Apesar de ser uma boa treinadora, não conseguiu desenvolver em altíssimo nível os ótimos potenciais que teve em mãos no ciclo de 2008 quando comandou o clube. Sabe-se que Bruna Leal, por exemplo, tinha excelentes elementos e acrobacias que nunca eram arriscados nas séries, essas que sempre contavam com notas de dificuldade baixas focando numa execução alta que poucas vezes acontecia.
Sem Oleg no comando, o clube deve tomar cuidado para não cair na mesmice de desenvolver a antiga fórmula de treinamento e séries que pontuaram as ginastas do último ciclo. Fora isso deve haver um cuidado do COB e da CBG com a situação do CEGIN, que hoje abriga atletas praticamente certas na equipe olímpica. O trabalho não pode parar, principalmente a evolução da equipe nessa reta final de preparação. A ginástica do Brasil precisa parar com essa situação caótica de dar 2 passos pra frente e 3 pra trás.
Post de Cedrick Willian
Foto: Ivan Carvalho / Gym Blog Brazil
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