Thứ Tư, 20 tháng 7, 2016

Mantendo a esperança em Rebeca Andrade


Depois da lesão séria que teve no joelho no ano passado, ficou uma grande dúvida se Rebeca Andrade voltaria, pelo menos, ao nível técnico que tinha antes. O treinamento e as séries estavam em um nível crescente e muito alto, que colocava a ginasta como peça principal no Mundial de Glasgow, tanto para a conquista da vaga olímpica como para possíveis medalhas individuais.

Entretanto, como a recuperação era lenta e difícil, o Mundial estava perdido, mas outra dúvida consumia a todos: será que vai dar tempo de Rebeca se recuperar antes dos Jogos? Ela vai poder ajudar a equipe? Claro que, sem a lesão, ela estaria em um nível muito melhor do que se encontra agora, mas é impossível negar que é uma grande surpresa ela voltar com tudo que está apresentando hoje, praticamente o mesmo nível técnico de julho do ano passado.

A ginasta já voltou a saltar o amanar, algo surpreendente por si só. Nem Aliya Mustafina conseguiu voltar com esse salto depois de se lesionar como Rebeca, e a nossa ginasta já está saltando com uma certa facilidade. Na trave, perdeu um pouco da dificuldade que tinha, mas com uma série inteligente e muito firme consegue tirar notas acima de 14 pontos. Nas assimétricas, melhorou o nível de dificuldade: está ligando o pak com o van leween como se fizesse há anos. A dúvida de todos ainda era o solo, onde a ginasta poderia ter uma chegada perigosa por falta de resistência e fôlego.

E é nesse último aparelho que Rebeca pode voltar a ter uma série competitiva antes dos Jogos começarem. No treino de anteontem, no CEGIN em Curitiba, a ginasta apresentou uma série de solo com dois tsukaharas grupados: um na primeira e outro na terceira passada. As outras diagonais foram de dupla e meia de costas + pirueta de frente e duplo carpado na última. Treinando na chegada macia, fez o tsukahara com meia volta, indicando que o exercício pode entrar na série e ainda levar seu nome se executado corretamente nos Jogos.

Ainda nesse treino, foi a única ginasta a não cair na trave de equilíbrio, apresentando todas as sequências com segurança e um duplo carpado de saída muito alto. Também foi bem firme no salto e nas assimétricas, mostrando que pode sim continuar lutando por uma ótima posição no individual geral olímpico, além, é claro, de ajudar a equipe a conseguir uma colocação histórica.

Treino das outras ginastas

Daniele Hypólito se mostrou muito consistente na trave e caiu apenas uma vez na entrada de dois layouts. Ligou a sequência de mortal esticado ligado a um wolf jump e treinou uma sequência de duas estrelas sem mãos. No solo, treinou o duplo esticado, as duas sequências de piruetas e o duplo carpado vindo do flic sem mãos, mostrando que essas podem ser as acrobacias de sua série.

Flávia Saraiva demorou um pouquinho a pegar ritmo na trave e depois acertou a série inteira. No solo, está com a mesma série de Anadia, mas fez vários duplos esticados depois da série. Jade Barbosa apresentou o duplo esticado na primeira passada da série de solo, flic sem mãos + tsukahara na segunda passada, pirueta e meia+ pirueta na terceira e terminou de duplo carpado. Fez séries de trave consistentes e ligou o mortal para frente com wolf jump e o giro de pernas C com o giro simples, duas ligações de um décimo. Nas assimétricas, está com a série bem firme e apenas com o tkatchev um pouco baixo.

Lorrane dos Santos fez um treino normal, com todas as coisas que já vinha apresentando e uma melhora nos lançamentos à parada nas assimétricas. Julie Kim treinou trave, paralela e algumas acrobacias no fosso. Milena Theodoro fez uma série interessante nas assimétricas, com ligação de maloney + pak e giro de solo + van leween, além de um jaeger.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

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