Thứ Bảy, 30 tháng 4, 2016

Carolyne Pedro falha e termina final de assimétricas em 6º


Aconteceu hoje o primeiro dia de finais por aparelhos da Copa do Mundo de Ginástica, etapa de Osijek. Representando o Brasil nas barras assimétricas, Carolyne Pedro terminou a final na 6ª posição, na final que teve a britânica Ellie Downie como campeã, destaque da ginástica feminina em Osijek.

Depois de uma boa participação nas classificatórias, Carolyne teve um erro logo no começo de sua série de barras assimétricas, quando caiu na combinação de giro de sola com pirueta para o maloney. Escorregou da barra ao finalizar o voo e teve uma queda, continuando a série bem, mas com alguns erros de lançamentos à parada; no geral, fez um bom trabalho. Fica a torcida para que a ginasta acerte suas séries de trave e solo amanhã.

Downie levou os dois ouros disputados hoje: além das barras assimétricas, foi a melhor no salto, conquistando mais um ouro. Nas barras, desbancou as russas Seda Tutkhalyan - que apesar de ter ficado com a prata, apresentou uma ótima série nova - e Natalia Kapitonova, que tem uma linha corporal muito bonita mas apresentou falhas grandes de execução.

Na ginástica masculina, o destaque maior foi para o russo Denis Ablyazin, campeão nas argolas talvez com sua melhor série esse ano. Foi muito limpo em todas as posições e as argolas praticamente não balançaram, conseguindo 9.025 de execução. O ucraniano Oleg Verniaiev foi ouro no cavalo com alças com uma série muito difícil, contendo paradas de mãos com giros e um transporte de tripla russa entre as alças. No solo e sem um grande destaque, o alemão Matthias Fahrig foi o campeão.

Resultados completos.

Post de Cedrick Willian

Thứ Sáu, 29 tháng 4, 2016

Resultados do 2º dia de classificatórias em Osijek


Terminou hoje o 2º dia de classificatórias em Osijek e o Brasil conseguiu vaga em mais duas finais: Carolyne Pedro entrou para a final de trave e solo, ambas na 7ª colocação. Ao todo foram 3 finais para o Brasil, todas com a mesma ginasta.

Infelizmente o Brasil não será representado em nenhuma final masculina. Os ginastas Petrix Barbosa e Péricles Silva competiram novamente hoje e não conseguiram avançar às finais. Péricles chegou perto na paralela, onde pontuou 14,100 e terminou em 9º. Milena Theodoro cometeu novas falhas na trave e não se apresentou no solo.

Os destaques de hoje foram:

Oleg Verniaiev - O ucraniano conseguiu 16,100 na paralela e se classificou em primeiro, mostrando que será o favorito ao ouro olímpico nesse aparelho. Ainda assegurou a final de salto também em primeiro.

Seda Tutkhalyan - Apesar de ser reserva da equipe russa que competirá o Europeu, acertou sua série de trave e conquistou a primeira colocação nessa fase com 14,600.

Britânicas - Ellie Downie e Ruby Harold tiraram notas consideráveis no solo (14,350 e 13,900) e se classificaram em 1º e 3º para a final.

Yana Horokhova - A ginasta deu um ar de esperança para a Ucrânia, conseguindo 13,700 na trave e conseguindo uma vaga na final.

Manrique Larduet - O ginasta cubano foi o melhor na barra fixa com uma série de nota de partida 7! Também se classificou para a final de paralela com 15,600. Todas as notas nesse aparelho foram baixas, dando a entender que a maioria dos favoritos erraram a série ou os juízes estavam extremamente rigorosos.

Resultados completos.

Finais amanhã e domingo, ao vivo, no SporTV 3.

Post de Cedrick Willian

Thứ Năm, 28 tháng 4, 2016

Resultados do 1º dia de classificatórias em Osijek


A seleção brasileira competiu hoje no 1º dia de classificatórias em Osijek, conseguindo apenas uma uma vaga em finais dentre as 6 possíveis. Todos os atletas que competiram hoje estão sendo testados para uma possível vaga nos Jogos Olímpicos em agosto.

A situação se complicou um pouquinho mais para Péricles Silva e Petrix Barbosa, atletas com o perfil parecido de ginástica. Ambos competiram hoje no cavalo com alças e argolas e tiveram uma participação discreta, ficando fora das finais.

Péricles pontuou apenas 13,100 no cavalo com alças, seu melhor aparelho, onde parte de 6.4 e seria de grande ajuda para o Brasil numa possível final por equipes olímpica. Petrix pontuou um pouco melhor, 13,900, e é o segundo reserva da final. Nas argolas, Péricles conseguiu 13,500, ao passo que Petrix pontuou apenas 12,100. As notas de partida dos dois ginastas estiveram consideráveis, fato que comprova uma melhoria nas séries mas uma instabilidade nos acertos. Amanhã os dois ginastas tentam vagas nas finais de paralela e barra fixa.

As outras vagas disputadas foram nas barras assimétricas, onde Carolyne Pedro entrou para a final em 8º pontuando 12,800. Milena Theodoro também competiu nesse aparelho e pontuou apenas 12,050, tentando uma série com nota de partida 5.6. Amanhã as duas ginastas competem nas finais de trave e solo.

No solo masculino, os Estados Unidos dominou a classificatórias, tendo Steven Legendre classificado em 1º com 15,200 e Paul Ruggeri em 2º, com 15,150. No cavalo com alças, a luta por medalhas será entre os crotatas Robert Seligman e Filip Ude contra o esloveno Saso Bertoncelj. Nas argolas, o turco Ibrahin Colak se destacou mais uma vez e conseguiu 15,750 na sua série de 6.7.

As barras assimétricas foram dominadas pelas russas Natalia Kapitonova e Seda Tuthkalian, enquanto a britânica Ellie Downie foi a melhor no salto. Confira os resultados completos.

Post de Cedrick Willian

Thứ Tư, 27 tháng 4, 2016

Copa do Mundo de Ginástica - Etapa de Osijek


Final de semana de ginástica para o Brasil: as seleções masculina e feminina estarão em ação no próximo fim de semana, na Copa do Mundo de Ginástica Artística, etapa de Osijek. Confira todas as informações!

Data

28/04 a 01/05

Site da competição

http://osijekgym.com/

Hashtag do evento

#OSjetiGimnastiku

Lista de participantes do Brasil

Petrix Barbosa - Cavalo com alças, argolas, paralela e barra fixa
Péricles Silva - Cavalo com alças, argolas, paralela e barra fixa
Milena Theodoro - Paralela, trave e solo
Carolyne Pedro - Não definido

Lista de participantes completa

http://www.gymnasticsresults.com/2016/eu/cro/wcup/nomreg.pdf

Programação

28/04 - Classificatórias
29/04 - Classificatórias
30/04 - 1º dia de finais (M - solo, cavalo com alças e argolas. F - salto e paralela)
01/05 - 2º dia de finais (M - salto, paralela e barra fixa. F - trave e solo)

Transmissão

Ao vivo no SporTV 3.

Sábado - a partir das 11:55
Domingo - a partir das 10:25

Post de Cedrick Willian

Thứ Hai, 18 tháng 4, 2016

Finais por aparelhos do Evento Teste


Aconteceram hoje as finais por aparelhos, todas reunidas em um só dia, e foi mais um dia feliz para o Brasil. A delegação brasileira finalizou a competição com quatro medalhas: duas de ouro, com Arthur Zanetti nas argolas e Flávia Saraiva no solo, uma de prata com Flávia na trave e uma de bronze com Rebeca Andrade nas assimétricas. Confira os resultados completos e análise da cada final!

Solo masculino

Com apenas um especialista forte nessa final, o ucraniano Oleg Verniaiev levou o ouro com 15,266. A série não é tão forte para uma medalha olímpica ou mundial mas, ao mesmo tempo, muito considerável para uma final individual geral. O irlandês Kiera Behan, que estava fazendo seu nome nesse aparelho e passou um tempo afastado se recuperando de lesões, conseguiu 15,058 e ficou com a prata. Vale lembrar que o ginasta também se classificou individualmente para os Jogos Olímpicos e, mantendo sua boa execução e aumentando a nota de partida, pode chegar próximo de uma final olímpica. O espanhol Nestor Abad pontou 14,833 e terminou com o bronze, na final que tinha seu compatriota medalhista Rayderley Zapata como principal candidato ao ouro, mas que acabou caindo e terminando na última colocação. Resultados completos.

Salto feminino

Dipa Karmakar, da Índia, mostrou a globalização e evolução da ginástica mundial. Quem imaginaria um ouro para a Índia em um campeonato importante como esse? Dipa também classificou seu país pela primeira vez para uma edição dos Jogos, coisa linda de se ver. Oksana Chusovitina parte para sua 7ª Olimpíada levando, também, uma prata no salto aqui no Evento Teste. As duas foram as que mais se destacaram na final, que contou com a presença de Daniele Hypólito. A brasileira fez um excelente yurchenko com pirueta e meia, mas chegou com o tronco muito baixo no salto podkopayeva e acabou terminando em 5º lugar. Resultados completos.

Cavalo com alças

Coisa rara de ser ver é uma final de cavalo com alças sem quedas, e aqui no Evento Teste não foi diferente. Um dos candidatos a medalha e muito conhecido nas finais de cavalo com alças, o croata Filip Ude, fez uma série desastrosa e terminou na última posição. Mais algumas quedas se seguiram com outros bons ginastas e, no fim das contas, o ouro ficou com o chinês Wei Sun, que realmente fez uma série brilhante, muito leve e bem executada. John Orozco, que não é um especialista nesse aparelho, ficou com a prata e e o húgaro Vid Hivegi ficou com o bronze. Orozco passou dos 15 pontos, nota MUITO considerável para a equipe americana. Resultados completos.

Barras assimétricas

Como era de se esperar, a Alemanha dominou o pódio da final, conquistando o ouro com a Elizabeth Seitz e a prata com Sophie Schedder. Rebeca Andrade terminou com o bronze com uma nota melhor que nas classificatórias: 14,433. A final de barras assimétricas foi muito disputada e com um nível bom, fato confirmado pelo número de 9 ginastas na final: Laura Waem, da Bélgica, e Larissa Miller, da Austrália, tiveram a mesma nota final nas classificatórias, com a mesma nota de dificuldade e execução. Destaque para a equipe francesa, representada pela "new senior" Oreane Lechenault e por Loan His, que, apesar de não terem conquistado medalhas, podem ajudar o país a figurar como uma das melhores equipes nesse aparelho nos Jogos. Resultados completos.

Argolas

Arthur Zanetti surpreendeu e levou o ouro, superando o grego campeão mundial Eleftherios Petrounias. Petrounias deu um pequeno salto na saída, fato que pode ter comprometido sua nota de execução, que poderia ter sido mais alta. Mesmo assim, 0,033 foi o que separou Zanetti de Petrounias, mostrando que ambos estão em uma disputa acirrada atualmente. Entretanto, acredito que o Zanetti está em uma situação menos favorável: um passinho na saída é um erro que ele não pode mais cometer se quiser uma nota realmente muito boa. O bronze ficou com o francês Samir Ait Said, que fez uma boa prova e até poderia ter pontuado mais que os 15,500 recebidos, talvez por ter sido um dos primeiros a competir. Resultados completos.

Salto masculino

Dois belíssimos saltos de dois grandes ginastas ucranianos: tanto Oleg Verniaiev como Igor Radivilov fizeram dragulescus incríveis! Terminaram com ouro e bronze, sendo separados pelo americano Jake Dalton, que apresentou um tukahara com tripla muito bom e uma reversão com pirueta e meia muito limpa e cravada (9,441 de execução!). Radivilov sempre tem chances de conseguir uma nota final e colocação melhores, mas precisa treinar mais a chegada de seu segundo salto, um tsukahara com duplo mortal carpado. Hoje não foi a primeira vez que teve problemas na chegada desse salto dificílimo, que ganha muita rotação no segundo voo. Resultados completos.

Trave

Outra final feminina muito interessante e disputada. Todas as ginastas classificadas tinham chances de sair com uma medalha. A final contou, inclusive, com a presença da holandesa Sanne Wevers e da alemã Pauline Schaeffer, medalhistas de prata e bronze no último mundial. E foi exatamente Sanne Wevers quem levou a melhor hoje: acertando todos os giros e conseguindo a sequência de duas estrelas sem mãos + reversão sem mãos, conseguiu 14,800 e ultrapassou Flávia Saraiva, que poutou 14,733. Flávia deve focar parte do treino na saída de sua série, onde sempre perde pontos preciosos. A sequência de cortada anel + sheep jump deve ser repensada, já que nunca é considerada e sempre contém desequilíbrios. O pódio foi completado por Lieke Wevers, com boa série e nota 14.366. Ana Sofia Gomez, da Guatemala, passou uma série muito boa, com uma sequência cravada de flic + pirueta. Outra série de destaque foi a da canadense Isabel Onyshko, que mesmo com um desequilíbrio grande conseguiu passar dos 14 pontos. Resultados completos.

Barra paralela

Muito disputada e com pouquíssimos erros, a final de paralela foi excelente. Verniaiev, presente em todas as finais hoje, competiu brilhantemente, tendo como o único erro evidente um passinho na saída. Cravou todos os trocos com muita facilidade, limpeza e uma linha corporal que só a Ucrânia tem. Foi seguido do turco Ferhat Arican, também ótimo em execução e conquistando uma medalha muito importante para sua carreira. Anton Fokin ficou em terceiro, com uma saída cravada de duplo pra frente e uma linha corporal de dar gosto de se ver. Foi a maior nota de execução do dia: 9,100! O alemão Lukas Dauser terminou em 4º lugar, com trocos impressionantes durante a série. Não teve nenhum troco fora da parada, todos limpos e muito precisos. O passo largo na saída acabou por deixá-lo fora do pódio. Resultados completos.

Solo feminino

Flávia Saraiva fez uma série muito melhor do que nas classificatórias e levantou a HSBC Arena. Com uma série empolgante e cravando quase todas as acrobacias, não teve adversária que conseguiu bate seu solo de 14,400. Daniele Hypólito infelizmente teve uma queda logo no começo, na sequência de pirueta e meia + dupla, mas tentou realizar um giro mustafina em um momento. O restante da série foi muito boa e poderia ter estado no pódio ao lado de Flávia. Larissa Miller, da Austrália, já foi finalista mundial nesse aparelho e, mesmo com alguns erros, consegui a prata. Fez uma série com potencial ótimo para finais importantes, basta acertar na hora certa. A alemã Leah Griesser terminou com o bronze, com uma série limpa e boa coreografia. Resultados completos.

Barra fixa

Andreas Bretschneider e Epke Zonderland firmaram uma briga pelo ginasta mais louco ou que arriscaria mais a vida! Brincadeiras à parte, o alemão Bretschneider teve uma série com nota de dificuldade mais alta mas o holandês Zonderland foi mais limpo, com destaque para sua belíssima combinação de kovacs + kolman. O americano John Orozco completou o pódio com uma boa série e nota final 15,366. O britânico Nile Wilson, que está voltando de lesão, teve muitos erros e terminou em último lugar. Oleg Verniaiev, cansado, também não conseguiu fazer uma série completa. Depois de passar por todos os aparelhos, errou a barra. Em um individual geral, hoje teria somado 89,814. Resultados completos.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Romenas desistem das finais por aparelhos no Evento Teste


Depois do fracasso na classificatória olímpica, a equipe romena, que nunca esteve fora do pódio por equipes numa edição dos Jogos Olímpicos desde 1976, optou por não participar das finais por aparelhos do Evento Teste.

Catalina Ponor, que estava classificada para a final de trave e solo, e Diana Bulimar, que estava classificada para a final de solo e reserva na final de trave, optaram por não competir hoje. Ponor chegou a postar a decisão nas redes sociais.

Catalina Ponor:

"Hoje foi um dia triste para nós, nossa equipe infelizmente não classificou para as Olimpíadas, isso é muito triste para mim. Aliás, voltei da aposentadoria só para isso... Bem, não aconteceu! Não sei o que vai acontecer de agora para frente, mas quero dizer obrigado a todos pelo apoio. Quero agradecer, em primeiro lugar, a todos os brasileiros que estavam gritando meu nome no ginásio. Este foi o melhor momento, um sentimento que eu não sentia a muito tempo. Luto por essa equipe até o fim. Quis mostrar que, qualquer coisa que você queira fazer, você pode! E sim, ainda posso fazer ginástica com a minha idade, e não apenas fazer: faço em alto nível. De qualquer forma, obrigado novamente pelo apoio, foi um sentimento incrível competir aqui no Rio. Amo todos vocês!"

"Bom dia a todos. Vi todas as mensagens e agradeço por todo apoio. Não tenho palavras para explicar o quão amada e apreciada me sinto. Sei que hoje é o dia das finais por aparelhos e adoraria competir novamente aqui e sentir todo amor de vocês, mas, infelizmente, não vou. Decidi ontem à noite não competir. Meu corpo e minha mente estão muito cansados. Dei tudo que podia ontem, na competição por equipes, e agora realmente preciso descansar e me acalmar para pensar no que farei de agora em diante. Obrigada novamente por todo apoio, significou o mundo pra mim."

Fica uma dúvida sobre como a Federação Romena de Ginástica irá direcionar o esporte a partir de agora. O sucesso da Romênia, nos últimos tempos, sempre foram associados ao casal Mariana Bitang e Octavian Belu, que abandonaram a direção da equipe depois de se sentirem desvalorizados pelo Comitê Olímpico Romeno. Uma melhoria precisa ser feita urgentemente.

Com a saída de Catalina Ponor e Diana Bulimar, a ginasta da guatemalteca Ana Sofia Gomez entra para a final de trave e a alemã Pauline Schaefer entra para a final de solo.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Chủ Nhật, 17 tháng 4, 2016

Brasil, Alemanha, Bélgica e França estão classificados para os Jogos Olímpicos


O Brasil manteve seu lugar firmado em primeiro até o fim da 4ª subdivisão do Evento Teste e acompanhado de Alemanha, Bélgica e França terminou se classificando para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Tudo isso com uma pontuação excelente, que não só coloca a equipe dentro dos Jogos como possibilita uma chance real de terminar entre as 5 melhores equipes nas Olimpíadas.

França conseguiu sua vaga no último momento, lutando diretamente contra a Austrália até no fim. E foi nas barras assimétricas, novamente, que o resultado foi definido: passando excelentes séries, muito bem montadas e executadas, com notas acima de 14 pontos, a França conseguiu as notas que precisava.

A equipe belga finalmente conseguiu a classificação que tanto queria e lutou no ciclo passado, quando terminou em 5º lugar no Evento Teste e provocou até a saída de algumas veteranas da época, que acabaram se aposentando junto com o sonho olímpico, esse que hoje foi renovado com a presença das maravilhosas juvenis estreantes Axelle Klinckaert e Senna Deriks.

A Bélgica, assim como o Brasil, tem chances de melhorar os resultados conquistados hoje em Agosto, durante a disputa dos Jogos Olímpicos. A equipe competiu sem a presença de sua melhor barrista, a ginasta Nina Derwael, que assistiu tudo da arquibancada. A equipe belga tem grandes chances de conseguir uma final olímpica por equipes, o que será o melhor resultado do país.

Ainda sobre o Brasil, a equipe lutará por medalhas em todas as finais aqui no Rio. Confira!

Salto - Daniele Hypólito
Barras assimétricas - Rebeca Andrade
Trave - Flávia Saraiva e Jade Barbosa
Solo - Flávia Saraiva e Daniele Hypólito

As chances de terminar as finais com bons resultados são grandes e a torcida continua amanhã a partir das 13:10h.

Resultados completos: equipes, individual geral, salto, assimétricas, trave e solo.

Ginastas individuais

Confira as últimas ginastas individuais de destaque nessa última subdivisão!

Ana Lago e Alexa Moreno

As mexicanas competiram muito bem e ficou uma dúvida: como a Coréia estava aqui com equipe completa e o México não? Ana e Alexa somadas a Elsa Garcia já configurava uma equipe de mais qualidade que as duas últimas colocadas hoje. Na disputa individual, Alexa ficou à frente de Ana Lago e ainda conseguiu uma final de salto. É provável que seja a representante de seu país nos Jogos.

Isabela Onyshko

Dividindo opiniões entre fãs de ginástica, Isabela pode não ter a ginástica mais bonita, mas não há como negar a inteligência da montagem de suas séries, que acabam resultando em boas notas. A ginasta está na final de trave e terminou em 10º no individual geral.

Tonni-Ann Williams

Conseguiu representar a Jamaica no lugar de Danusia Francis, que pleiteava esse lugar com Tonni. E fez isso com ótima forma e sobrando força! Percebe-se que a ginasta pode evoluir suas séries de salto e assimétricas, onde faz com muita facilidade o que já executa. Evoluindo um pouco mais suas séries, competirá nos Jogos com chances, mesmo que pequenas, de uma final individual geral.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Barras assimétricas salvam a classificação alemã


Sem muito destaques, fora as séries nas barras assimétricas, a Alemanha conseguiu um bom somatório na busca pela classificação olímpica. Com 223,977 a equipe terminou a 3ª subdivisão em segundo lugar e logo atrás do Brasil.

A equipe começou na trave logo com erros e teve que contar com quedas no somatório. Depois, no solo, acabou também contando com séries que tiveram erros grandes despontuados. No salto, com exceção de Pauline Schaeffer, todas saltaram yurchenko com pirueta simples. Dessa forma, tiveram que ser excelentes nas barras assimétricas. E conseguiram.

Com duas notas acima de 15 pontos outras duas na casa dos 14 pontos, a equipe teve o melhor somatório nesse aparelho, pontuando 58,648. Sem essas notas, a classificação olímpica seria algo mais difícil de acontecer. A Alemanha não é uma equipe que chama muita atenção por outros atributos fora as ótimas performances nesse aparelho.

Ginastas individuais

Confira as ginastas individuais que se destacaram na 3ª subdivisão

Ana Sofia Gomez

A ginasta da Guatemala competiu nesse grupo e com um somatório de 55,498 provavelmente se garantiu nos Jogos Olímpicos. Sofia teve uma boa pontuação na trave, um 14,233, e provavelmente entraria nessa final não fosse a execução melhor de outras 2 empatadas nesse momento com a mesma nota.

Ana Filipa Martins

Filipa teve uma queda na trave, o que acabou prejudicando sua nota final no individual geral. Acabou não passando dos 54 pontos no individual geral, mas conseguiu 14,133 nas barras assimétricas e pode conseguir final nesse aparelho depois da 4ª e última subdivisão.

Resultados parciais: individual geral e equipes.

Post de Cedrick Willian

Foto: FIG

Seleção feminina faz pontuação que praticamente garante a vaga olímpica


A equipe feminina do Brasil finalizou a sua participação na competição por equipes do Evento Teste e o resultado não poderia ser melhor: após a 2ª subdivisão, a equipe finalizou em primeiro lugar com 226,477, mais de 8 pontos à frente da Austrália que está em segundo lugar neste momento.

Essa pontuação é excelente e teria colocado a equipe em quarto lugar na classificatória por equipes no Mundial de Glasgow, à frente da China e poucos décimos atrás da Grã-Bretanha. O Brasil mostrou hoje que pode estar na final por equipes dos Jogos Olímpicos e competindo muito bem.

Contaram com 4 yurchenkos com dupla pirueta no salto, um diferencial muito grande nessa competição, e com duas notas acima dos 14 pontos na paralela. Tiveram pouquíssimas quedas, apenas 3 no total, sendo que nenhuma nota com queda fez parte do somatório.

Rebeca Andrade se mostrou muito firme e no caminho certo de sua recuperação total. Lorrane dos Santos, muito guerreira, competiu com uma lesão séria na planta do pé (fascite plantar), a mesma que prejudicou o desempenho da romena Larisa Iordache nos Jogos de Londres. Daniele e Jade estão em excelente forma física e, ao lado de Flávia Saraiva, lideraram a competição.

A equipe da Suíça surpreendeu demais e por menos de um décimo não superaram a Austrália. Fizeram uma competição perfeita, talvez a melhor da equipe até hoje. Com séries bem montadas e muito bem executadas, poderiam ter fechado à frente da Austrália, e assim haveria alguma esperança na classificação olímpica.

Com Alemanha,  Bélgica e França ainda por vir, fica complicado segurar a posição da Austrália e Suíça. Entretanto, para a nossa alegria e tranquilidade, o Brasil não está com o primeiro lugar ameaçado e praticamente se garante com uma equipe completa nos Jogos Olímpicos.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Romênia complica sua classificação olímpica terminando em 2º após a primeira subdivisão


Ao final da primeira subdivisão, a equipe romena, após muitos erros, terminou atrás da Austrália na competição por equipes, colocando em risco a classificação olímpica do país. Muitas equipes ainda competirão até o fim do dia, mas apenas um milagre salvaria a Romênia.

A competição para elas começou nas barras assimétricas, com Diana Bulimar, principal ginasta nesse aparelho, errando sua série e tirando a pior nota da equipe. Os erros continuaram com outras ginastas, mostrando que o país precisa urgentemente de uma ajuda internacional na reformulação de treinos e séries.

Na trave e no solo o país teria a chance de reparar os erros cometidos, mas continuaram com quedas e erros. Até no salto, aparelho mais fácil de acertar, também erraram, inclusive com Catalina Ponor, que pareceu meio perdida durante o segundo voo. Pareceu que ia tentar uma dupla pirueta, mas acabou sendo uma pirueta simples e com queda. Vale lembrar que, desde a lesão, a primeira vez que Catalina realmente saltou foi em solo carioca.

Enquanto a Romênia errava, a Austrália fazia o seu trabalho. O desempenho não foi brilhante, mas correto o suficiente para terminar a subdivisão em primeiro. Essa era a obrigação de ambas as equipes: finalizar em primeiro com a melhor nota possível. A Austrália ainda continua na briga pela vaga olímpica, mas a Romênia está em uma situação difícil.

Como a competição está só começando, muita água ainda pode rolar. Pode ser que desastres aconteçam, e isso seria um milagre pra essas duas equipes, que podem, nesse momento, tanto se classificarem como ficarem as duas de fora dos Jogos Olímpicos.

Ginastas individuais

Confira os destaques individuais dessa primeira rotação!

Zsofia Kovacs

Com um excelente yurchenko com dupla pirueta, teve o melhor somatório no individual geral. Teve boas séries nos outros aparelhos, mas notas um pouco baixas. Isso, talvez, justamente por estar no primeiro grupo da competição. Kovacs provavelmente será a representante da Hungria nos Jogos Olímpicos.

Dipa Karmakar

A ginasta indiana conseguiu 15,066 no seu produnova. No treinamento de pódio, executou um salto melhor ainda do que apresentado hoje, podendo aumentar sua nota cerca de 3 décimos. Dipa pode fazer história para seu país nos Jogos Olímpicos, podendo conseguir uma final de salto e até uma colocação histórica no individual geral.

Kangyi Gong

Apesar de muito nova, a estreante chinesa apresentou uma passada acrobática bem interessante e difícil no solo: flic sem mãos + tripla pirueta + mortal para frente, de bonificação 0.2. Talvez seja de muita utilidade para a equipe no próximo ciclo.

Katarzyna Jurkowska-Kowalska

A polonesa ultrapassou sua compatriota Gabriela Janik na competição individual geral e deve representar seu país nos Jogos Olímpicos. Destaque para sua série de trave, com nota final de 13,966, até o momento se classificando em 3º lugar para a final nesse aparelho.

Confira os resultados parciais: equipes e individual geral.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Bảy, 16 tháng 4, 2016

Alemanha, Ucrânia, Holanda e França estão classificadas para as Olimpíadas


Acabou a luta pela classificação olímpica e, depois de muitas surpresas, Alemanha, Ucrânia, Holanda e França estão classificadas para os Jogos Olímpicos do Rio. Essa é a primeira vez, em muitos anos, que a Holanda classifica uma equipe masculina completa para os Jogos Olímpicos.

E, para isso, a Holanda não só deixou a Romênia de fora como ultrapassou a França. Com série "simplificada" de Epke Zonderland na barra fixa - talvez para garantir uma série sem erros - os holandeses fecharam no solo, onde surpreenderam com uma média em torno de 14,600, excelente para a equipe. A comemoração foi muita, inclusive da torcida holandesa presente.

A Ucrânia quase terminou a classificação em primeiro mas, depois de tantos erros na barra fixa, acabou ficando, por poucos décimos, atrás da brilhante Alemanha. Oleg Verniaiev alcançou hoje a brilhante marca de 92,107 pontos. Sua pior nota foi um 14,800 na barra fixa e sua maior nota foi um 16,266 na paralela. O ginasta, ao lado do britânico Max Whitlock, é o segundo ginasta a passar dos 92 pontos no individual geral recentemente. Vale lembrar que o japonês Kohei Uchimura teve falhas na sua última competição individual geral e teve um somatório na casa dos 91 pontos.

A equipe belga, que entrou após a desistência da equipe bielorussa, fez uma competição limpa e, por alguns momentos, parecia estar lutando pelo 4º lugar juntamente com Holanda e Romênia. Entretanto, os erros cometidos nas séries já simplificadas colocaram o sonho olímpico para o próximo ciclo.

No fim, a classificação ficou assim:

1 - Alemanha - 350,609
2 - Ucrânia - 350,160
3 - Holanda - 347,444
4 - França - 346,583
5 - Romênia - 344,148
6 - Espanha - 342,725
7 - Bélgica - 342,534
8 - Canadá - 330,626

Confira os resultados completos clicando aqui .

Amanhã, a partir das 09:30, começa a classificação e é a vez de torcer pela equipe feminina do Brasil, que está na 2ª subdivisão e compete às 13h.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Briga por segundo lugar entre Romênia e França marca segundo grupo do Evento Teste


França e Romênia competiram bem no segundo grupo e estão em boa posição para, junto com Alemanha, se classificarem para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

França iniciou muito bem no salto e paralelas, porém Romênia respondeu com séries cravadas no cavalo, nas argolas e salto, e assim tomou distância dos franceses. Nos momentos finais da competição, a equipe francesa se redimiu nas argolas e acabou passando a equipe romena, que fez uma má rotação na barra fixa.

Espanha competiu com algumas falhas e outros bons momentos, porém a média geral desta equipe a deixa em situação complicada. Os espanhóis terão que contar com erros dos próximos adversários para se classificarem, especialmente os ucranianos.

A parcial até o momento está assim:

Alemanha 350,609
França 346,583
Romênia 344,148
Espanha 342,725
Canadá 330,626


No individual geral, Josimar Calvo continuou em primeiro seguido de perto por John Orozco, que fez uma competição muito boa. Jake Dalton caiu no solo e não se classificou para a final, porém estará na final de salto.

Zanetti competiu muito bem, obteve 9 de execução e alcançou 15,800 com uma saída cravada de duplo estendido com pirueta. Apesar de não superar Petrounias, mostrou que continua com excelente nível em sua especialidade e está muito vivo na briga por medalhas nos jogos do Rio.

Sasaki, apesar de alguns erros como a queda na barra fixa no "cassina", mostrou que está definitivamente retomando a sua melhor forma. As séries apresentadas aqui com certeza podem ter upgrades, e os elementos apresentado podem melhorar muito a execução e precisão para as próximas competições. Sasaki é um dos ginastas mais queridos do Brasil por todos resultados históricos e consistentes que já alcançou. Fica a torcida para que ele continue sua ascensão de volta ao altíssimo nível que tinha antes da lesão.

No próximo grupo teremos a classificação final olímpica com a presença dos últimos ginastas individuais e das equipes da Ucrânia, Holanda e Bélgica.

Post de Lucas Rodrigues

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Com excelente competição, Alemanha está praticamente garantida nos Jogos Olímpicos


O primeiro grupo da classificatória masculina do Evento Teste contou com as equipes da Alemanha e do Canadá: a primeira equipe com muitas chances e a segunda precisando de uma competição perfeita para se garantir. Alemanha fez o seu papel de forma excelente enquanto, nesse momento, apenas um milagre pode salvar o Canadá.

Os alemães estavam inspirados e entraram com tudo. Acertaram todos os solos, todos os cavalos, argolas, paralelas e, apenas na barra fixa, tiveram uma queda na série de Marcel Nguyen. A ausência de Fabian Habuchen não foi determinante para que a Alemanha lavasse a alma e apagasse o mal desempenho demonstrado no Mundial de Glasgow. É possível dizer pela calorosa comemoração dos alemães que eles sentem que já estão classificados! O país atingiu a marca de 350,609.

Por outro lado, o Canadá teve um dia muito difícil e obteve 330,626. Os 19,983 pontos de diferença para a Alemanha foram devidos a muitas quedas em todos os aparelhos. A média do Canadá realmente poderia ter sido bem mais alta. E, ao contrário da Alemanha, é bem provável que os ginastas não terão a oportunidade de voltar ao Rio com uma equipe completa nesta edição dos Jogos.

No individual, o destaque foi Josimar Calvo, que venceu após o primeiro grupo o britânico Nile Wilson. Comemorando muito, Josimar parecia muito feliz e aliviado pelo excelente desempenho, que foi muito diferente do que mostrou em Glasgow, onde não parecia nem de longe o incrível ginasta que é. Outros ginastas de destaque até o momento foram o armeno Arthur Davtyan, o croata  Filipe Ude, e o ginasta do Azerbaijão Petro Pakhnyuk.

O grego Eleftherios Petrounias competiu nas argolas e foi incrível,. pontuando merecidos 15,900! Muito controlado em todas as posições, paradas de mãos e saída, com quase nenhum balanço de cabos. É visível o foco dele para este aparelho e com certeza disputará o ouro nos jogos.

Post de Lucas Rodrigues

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Sáu, 15 tháng 4, 2016

Exclusiva GBB - Entrevista com a treinadora Peggy Liddick


Entrevistamos Peggy Liddick, americana treinadora chefe da equipe australiana. Muito solícita e divertida, nos contou sobre as ginastas lesionadas, upgrades nas séries e expectativas para a competição de domingo.

GBB - O que você achou da atuação das meninas no treino de pódio?

Peggy Liddick - Ótimo, estávamos falando sobre isso agora e eu disse pra elas que elas foram maravilhosas, excelentes. O treino de pódio é para ajustes, para se acostumar com o pódio, porque cada pódio é diferente. Cada paralela é diferente, precisa pegar o tempo e a repulsão que o aparelho dá nos exercícios. São pequenos ajustes que precisam ser feitos e isso foi refletido no treino delas, por isso foi bom.

GBB - As meninas apresentaram upgrades nas séries desde o Pacific Rim?

Peggy Liddick - Sim, tivemos alguns upgrades e algumas novas integrantes. Colocamos os elementos que conseguimos fazer bem e acredito que é competitivo com qualquer uma das outras equipes que estão aqui.

GBB - Como está a situação atual da lesão de Mary-Anne Monckton?

Peggy Liddick - Ela teve uma lesão muito grave e passou por uma grande cirurgia, mas ela está confiante em voltar para o Mundial do ano que vem.

GBB - E a Lauren Mitchell?

Peggy Liddick - Lauren estava quase pronta e só precisava de mais um mês para entrar nessa equipe, mas ela está bem, está treinando e estará competindo em um campeonato local na Austrália nesse fim de semana.

GBB - Qual é sua expectativa sobre a classificação da equipe?

Peggy Liddick - Minha única expectativa é que as meninas se apresentem bem e acertem o que treinaram, o que planejamos e viemos aqui fazer. Eu não posso prever, gostaria que eu tivesse uma bola de cristal, na verdade uma vara de condão! (risos) Não coloca nenhuma expectativa nelas porque não é realista. Seria justo se elas viessem e acertassem o que treinaram.

GBB - Desde que você é treinadora chefe da equipe australiana, essa é a primeira vez que a Austrália corre riscos de não classificar uma equipe completa para as Olimpíadas. Isso está acontecendo por uma falta de renovação do ciclo?

Peggy Liddick - Obrigada por me lembrar disso! (risos). Isso é normal acontecer, da outra vez a Itália, França e Brasil também não classificaram diretamente e tiveram que passar pelo Evento Teste, isso é parte do processo. Isso acontece quando você lida com humanos. Você lida com emoções, com lesões, com quantas ginastas da nova geração você pode contar. Não posso prever isso sobre as outras equipes, quantas crianças nasceram no ano 2000 e continuaram com a ginástica. É tudo sorte!

GBB - Atualmente vocês possuem juvenis promissoras para o próximo ciclo?

Peggy Liddick - Sim, sempre. Temos um grupo muito bom de juvenis se preparando para Tóquio. Estou muito empolgada com esse novo grupo, mas esse não é meu foco agora. Nas próximas 48h estarei me preocupando com o Evento Teste e com o meu ônibus que está indo embora!!! (risos).

Exclusiva GBB - Entrevista com Diana Bulimar e Catalina Ponor


Mais uma exclusiva GBB: dessa vez com Diana Bulimar e Catalina Ponor. Aproveitamos a oportunidade para elogiar a postura e educação das romenas, que sempre foram prestativas com o blog, nos atendendo muito bem.

GBB - O que você achou do treino de pódio?

Diana Bulimar - Foi bom, maravilhoso e muito verde! (risos).

Catalina Ponor - Bom, foi muito bom.

GBB - Quais são suas expectativas para a competição?

Diana Bulimar - A equipe teve apenas uma queda e essa foi a nossa chance de testar os aparelhos. A gente não tem muita dificuldade nas séries então o nosso objetivo é acertar.

GBB - Você fez tudo o que vem treinando?

Catalina Ponor - Não. Na verdade essa foi o primeira vez que saltei!

GBB - Esse foi seu primeiro salto? (ela fez um yurchenko com uma pirueta)

Catalina Ponor - Sim.

GBB - Estamos surpresos em como você voltou tão bem depois desse tempo afastada por conta das lesões. Você fez quase todas as dificuldades da sua série, como você conseguiu isso?

Catalina Ponor - Ainda tenho muito o que treinar em cima das dificuldades das séries. Essas são as séries mais simples que faço, no momento isso é o melhor para ajudar a equipe.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Năm, 14 tháng 4, 2016

Exclusiva GBB - Entrevista com Sérgio Sasaki


Com uma maturidade impressionante, Sérgio Sasaki falou ao Gym Blog Brazil. Voltando de lesões, mas muito centrado em seus objetivos, o ginasta quer fazer parte da equipe olímpica, mas tem completa noção de suas atuais dificuldades.

GBB - O que você achou do treino de pódio e das instalações?

Sérgio Sasaki - A instalação está ótima, os aparelhos são bons, só preciso adaptar um pouquinho mais, mudar alguma coisa. Fazia muito tempo que eu não competia em pódio, então preciso de um pouco mais de ajuste, mas está tudo muito bom.

GBB - Você está voltando agora depois de um tempo afastado por conta das lesões. Como foi esse período afastado e como está sendo o retorno?

Sérgio Sasaki - A volta sempre é difícil, você perde o ritmo de competição, não dá pra voltar de uma vez. A ginástica é muito específica, um esporte mais difícil, por isso não espero uma competição como eu era antes, de 89 ou 90 pontos, mas o importante é que estou voltando e isso faz parte da minha preparação. É esperado erros e acertos da minha parte, estou indo conforme a equipe técnica planeja para eu chegar bem nas Olimpíadas. O Evento Teste é uma preparação e, se Deus quiser e estiver dentro da equipe, conseguir competir bem. Não estou me preocupando com resultados ou notas, quero passar bem na competição. Vai ter um pouco de falhas e erros, mas acredito que esse é o caminho que tenho que percorrer para voltar ao que eu era antes. Ainda tenho mais duas ou três competições pela frente, sendo que essa é a primeira que eu faço individual geral depois da lesão.

GBB - Claro que você ainda não está com as séries que você tinha antes da lesão, mas o objetivo é que você chegue nas Olimpíadas da forma que estava antes ou até melhor?

Sérgio Sasaki - Planejamos algumas séries. Tem alguns aparelhos que não vai dar pra mudar muito. O solo vai se manter com a mesma nota de partida, sendo que vou tirar uma diagonal e adicionar outra pra não cansar muito a perna. Vamos estudar mais as séries, colocar elementos que não cansem tanto, mas que ajudem na série. Na paralela já tem uma mudança agora: adicionamos uma oitava com meia volta e um healy que não tinha antes. Na barra estamos estruturando uma série nova, colocando uma largada a mais que também não tinha. Alguns aparelhos terão mudanças e outros não. Espero que nos aparelhos que não tenham mudanças eu consiga compensar com os outros que mais treinei.

GBB - Em Londres você conseguiu uma colocação inédita no individual geral que o Brasil nunca tinha alcançado. Você vê isso como uma meta? Pretende ser ainda melhor no Rio de Janeiro?

Sérgio Sasaki - Ainda não consigo pensar nas Olimpíadas, estou pensando na minha volta, quero uma coisa de cada vez. Não quero me colocar dentro das Olimpíadas, tem atletas do mesmo nível na minha equipe que estão melhores que eu no momento. Ginástica é momento. Hoje eu posso estar mal, amanhã eu posso conseguir até esses 89 pontos. Os momentos que vão construindo o atleta, e se eu estiver em um momento bom, que eu vá pras Olimpíadas! Aí o foco será as Olimpíadas, outra competição, outro dia.

GBB - Você ainda sente dor das lesões ou está completamente recuperado?

Sérgio Sasaki - Tem alguns momentos que tenho resquícios da lesão, mas nada que mude muito. Atleta de alto rendimento que não sinta dor é algo praticamente impossível.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Tư, 13 tháng 4, 2016

Quais as chances da equipe feminina do Brasil no Evento Teste?


Começa amanhã o Evento Teste com o treinamento de pódio masculino. Na sexta-feira é o treinamento de pódio feminino e a estreia da equipe do Brasil. Será a hora de, segundo a coordenadora da ginástica feminina Georgette Vidor, escolher a reserva da equipe, que será representada por Jade Barbosa, Daniele Hypólito, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane dos Santos, Carolyne Pedro e Milena Theodoro. E a situação para o Brasil, felizmente, melhorou um pouco.

Após o fim do Campeonato Mundial ficou uma certeza: todas as equipes concorrentes diretas do Brasil se fortaleceriam com o entrar de 2016 e as novas promessas da categoria adulta. Isso aconteceria enquanto o Brasil continuaria contando com as ginastas veteranas, já que, nesse ano, não havia nenhuma promessa juvenil brasileira de destaque maior que as atuais veteranas. O Brasil precisaria fazer mais do que fez no Mundial.

E é bem provável que o Brasil realmente faça mais do que fez no Mundial, com chances reais de terminar o Evento Teste na primeira posição. E isso não se relaciona apenas à correção dos erros cometidos em Glasgow, mas na melhoria das notas de dificuldade das séries. Jade Barbosa, Daniele Hypólito e Flávia Saraiva mostraram esse ano boa evolução nas séries de barras assimétricas com relação às séries que apresentaram no Mundial e já conseguiram notas superiores. Ao passo que as séries do pior aparelho do Brasil estão melhores, os países concorrentes perderam suas estrelas e até as suas estreantes promissoras.

É o caso da Romênia, que competirá no domingo sem Larisa Iordache e Laura Jurca. Bélgica perdeu Nina Derwael, estreante que tem a maior nota de barras assimétricas da equipe. A equipe australiana não conseguiu recuperar Lauren Mitchell a tempo, e além disso perdeu a estreante Emily Whitehead e a veterana Mary Anne-Monckton. Mas, dentre as principais equipes concorrentes do Brasil, Alemanha e França ainda continuam com suas principais ginastas em forma e com as estreantes também em boa fase.

Ao que tudo indica, o Brasil pode fazer uma competição um pouco mais tranquila comparada ao Evento Teste em Londres. Claro que não deixaremos de torcer e nos preocupar até que a competição finalize; o ideal será que o Brasil termine em 1º logo após sua rotação, deixando Austrália e Romênia para trás e aguardando os resultados de França, Bélgica e Alemanha que competem nas rotações seguintes. Sendo assim, o coração do torcedor brasileiro, que sofreu muito em 2012, agradece.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Ba, 12 tháng 4, 2016

Evento Teste Jogos Olímpicos Rio 2016


O Evento Teste dos Jogos Olímpicos começa essa semana. Na verdade, as equipes e ginastas que irão competir já se encontram no Brasil para os treinamentos, sendo que alguns já estão treinando no ginásio de aquecimento da competição.

Como a maioria sabe, nossa equipe feminina ainda se encontra na disputa pela vaga olímpica. A equipe que vai disputar o Evento Teste será composta por:

Jade Barbosa
Daniele Hypólito
Rebeca Andrade
Flávia Saraiva
Lorrane dos Santos
Carolyne Pedro
Milena Theodoro


Dentre essas, a reserva será escolhida após o treino de pódio, que acontece na sexta-feira, dia 15/04. Na competição masculina, o Brasil não vai com equipe completa, já que se classificaram diretamente do Mundial de Glasgow. Entretanto, Arthur Zanetti e Sérgio Sasaki estarão em ação tentando bons resultados e vagas nas finais por aparelhos.

Essa é a última chance de classificação para os Jogos Olímpicos e a forma do país garantir sua vaga se encontra apenas na classificação por equipes: as 4 melhores equipes levam a equipe completa para os Jogos e as 4 restantes tem o direito de levar 1 ginasta aos Jogos. As demais vagas ficam com os melhores rankeados no individual geral do Evento Teste, sendo apenas uma vaga por país. Note que não tem uma final individual geral, mas na competição por equipes, os ginastas do grupo misto devem competir em todos os aparelhos para obter o somatório. Nenhum resultado das finais por aparelhos oferece vaga nas Olimpíadas.

Confira a programação:

Sábado (16/04) - Classificatórias individuais e final por equipes masculinas

10h30 - Subdivisão 1 (Equipes: ALE, CAN; Individuais: COL, JPN, GBR, AZE, LTU, POR, ARM, AUS, GRE, HKG, ARG, SUI, CRC, CRO)

14h30 - Subdivisão 2 (Equipes: ROM, ESP, FRA; Individuais: TAW, HUN, BEL, EUA, UZB, AFS, RTC, AGL, COR, PUR, BRA)

18h30 - Subdivisão 3 (Equipes: UCR, HOL, BLR; Individuais: MEX, CHI, IRL, TUR, ITA, NOR, CHP, NZL, VIE, CHN, JAM, ISR, CUB, FIN)

Domingo (17/04) - Classificatórias individuais e final por equipes femininas

9h30 Subdivisão 1 (Equipes: AUS, ROM; Individuais: HUN, CHN, POL, CRO, COL, IND, JPN, BLR)

13h Subdivisão 2 (Equipes: BRA, SUI; Individuais: AZE, SVK, UCR, MAS, VEN, ARG, ARM, GRE, GBR, UZB)

16h30 Subdivisão 3 (Equipes: ALE, COR; Individuais: ESP, SUE, CUB, TTO, NZL, PER, POR, GUA, CHI, VIE)

20h - Subdivisão 4 (Equipes: BEL, FRA; Individuais: CAN, SLO, IRL, AGL, JAM, ISL, MEX, ITA, AUT, TUR)

Segunda-feira (18/04) - Finais por aparelhos

13h10 - Solo masculino e salto feminino
14h25 - Cavalo com alças e barras assimétricas
17h10 - Argolas
18h - Salto masculino
18h40 - Trave
20h30 - Barras paralelas, barra fixa e solo feminino

Lista de participantes completa: masculino e feminino.

O Gym Blog Brazil estará presente na competição, noticiando tudo de forma instantânea nas nossas redes sociais. Iremos acompanhar o treinamento de pódio nos dias 15 e 16, fazendo quick hits e postando vídeos. Nos acompanhe:

Twitter: @gymblogbrazil
Facebook: Gym Blog Brazil
Youtube: Gym Blog Brazil
Instagram: gymblogbrazil

Ainda sem nenhuma informação de transmissão (o máximo que aconteceu em 2012 foi a transmissão das finais por aparelhos no canal da FIG), faremos o máximo possível para dividir informações com todos vocês, além das belíssimas fotos de Ivan Ferreira que serão postadas diariamente, tanto nas nossas redes sociais como nas redes sociais de MeloGym!

Facebook: MeloGym
Instagram: melogym

Mais uma novidade: se você quiser dar uma força para nossa seleção, envie uma mensagem de apoio acessando o link http://www.melogym.com/#!evento-teste/ln2v4 . Todas as mensagens serão postadas nas nossas redes sociais. E se você ver um de nós no Evento Teste, pode pedir para tirar uma foto com as plaquinhas motivacionais! Todas as fotos também serão postadas, inclusive você pode pedir uma para colocar no seu perfil! :)

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Hai, 11 tháng 4, 2016

Estados Unidos domina o Pacific Rim Championships


A delegação americana dominou o Pacific Rim Championships 2016, levando praticamente todos os ouros da competição. Dentre todos os 14 títulos possíveis, 12 ficaram com os americanos, que perderam apenas o individual geral masculino e a final de salto feminina. Nessa última, não houve nenhuma participação americana na final.

Simone Biles apresentou seu salto cheng, mostrando potencial para ser campeã olímpica em mais um aparelho. Ela havia se classificado para todas as finais no Pacific Rim, exceto barras assimétricas e, analisando sua performance, é bem provável que Simone saia dos Jogos Olímpicos com 4 medalhas de ouro: equipes, individual geral, solo e salto, além de grandes chances de conquistar pelo menos uma medalha na trave.

O restante da equipe feminina também competiu muito bem, com boas performances de Brenna Dowell, que recuperou seu prestígio depois de um Mundial desastroso. Aly Raisman cravou suas séries no individual geral e quase ultrapassou a marca dos 60 pontos nessa final. As novatas Ragan Smith e Lauren Hernandez mostraram que podem sim estar entre as escolhidas para os Jogos Olímpicos, apesar de terem que enfrentar grandes ginastas para que isso aconteça.

A equipe masculina contou com os erros de Sam Mikulak mais uma vez, que poderia ter sido ouro no individual geral. Parece ser impossível para o ginasta acertar uma competição completa! Mikulak errou no solo e na barra fixa, aparelhos onde pode passar dos 15 pontos e consegui notas pouco acima de 13.

Enquanto as "estrelas" erraram, os coadjuvantes ganharam espaço. Foi o caso de Eddie Pennev e Alex Naddour, que não perderam a oportunidade de mostrar boas séries nos aparelhos em que se destacam mais: Pennev no solo e salto e Naddour no cavalo com alças.

A competição marcou um bom retorno de John Orozco, que ficou fora de quase toda a temporada passada por conta de lesão e cirurgia. O ginasta apresentou boas séries na paralela, argolas e barra fixa, conseguindo passar dos 86 pontos no individual geral. O ginasta ainda tem um tempo até os "Trials" para os Jogos Olímpicos, competição americana que acontece em julho, campeonato definitivo e última chance para conseguir uma vaga na equipe olímpica americana.

Donnell Whittenburg e Jacob Dalton também e conseguiram notas bem expressivas: Donnell pontuou 15,925 nas argolas e 15,800 na paralela enquanto Dalton conseguiu um 15,625 no solo.

Resultados completos.

Vídeos: Usa Gymnastics

Post de Cedrick Willian

Foto: John Cheng / Usa Gymnastics

Chủ Nhật, 10 tháng 4, 2016

Chinesas surpreendem na LiNing Cup


A LiNing Cup é um campeonato tradicional chinês, que tem como objetivo testar as novas séries das ginastas, sendo assim um bom teste antes do Nacional Chinês, que ocorre em maio. Esse campeonato foi importantíssimo para as ginastas, pois marcou a volta das campeãs mundiais de assimétricas Huang Huidan e Yao Jinnan, sendo essas as campeãs em 2013 e 2014 respectivamente.

De uma maneira geral, a evolução que a China teve nesse novo ciclo foi extensa. Considerada a equipe que mais evoluiu e investiu no esporte no ciclo atual, várias ginastas se destacaram, entre elas seniores e juvenis. Os principais destaques ficaram por conta das ginastas abaixo: 

Fan Yilin - Atual campeã de barras assimétricas, ajudando a China a dominar o ciclo nesse aparelho já que Yao Jinnan e Huang Huidan foram campeãs nas edições passadas. A ginasta vem se mantendo firme na trave (6,5) e assimétricas (7.0), sendo um nome quase certo na equipe. 

Wang Yan - Mais firme do que nunca, a ginasta apresentou um 6.8 de dificuldade na trave, com uma regular execução. No solo, o mais impressionante, apresentou 6.7 de dificuldade! Com uma ótima execução e bom dinamismo, também está sendo um nome certo na equipe olímpica, já que ajuda em 3 aparelhos. 

Li Qi - A ginasta de 14 anos surpreendeu com uma série limpíssima na trave. Li Qi já salta yurchenko com dupla pirueta (5.8) e tem boas séries nos demais aparelhos: 6.2 nas assimétricas, 6.5 na trave e 5.8 no solo, sendo assim a grande promessa chinesa para os Jogos Olímpicos de 2020. 

Liu Tingting - Estreante na categoria adulta, apresentou uma boa série de solo, com nota de partida 5.9. Destaque para a tripla pirueta + mortal grupado, onde bonifica 0.2. Além do solo, apresentou uma boa série de trave e assimétricas. Porém, seu nome ainda é incerto devido à evolução de outras ginastas.

Depois de todos esses destaques, a maior surpresa da competição ficou por conta de Mao Yi, isso devido ao seu bom salto (um yurchenko com dupla pirueta), barras de 6.2, trave de 6,2 e solo de 6.5! A ginasta executou um giro GOMEZ (E) além de incluir uma incrível sequência de 1,5 pirueta ao passo + tripla + mortal grupado, sequência que ganha 0.4 de bônus! Yi ameaça outras ginastas a ocupação na equipe olímpica, visto que pretende aprender o famoso salto amanar. Se conseguir, com toda certeza é um nome certo na equipe! 

Abaixo os resultados.

Barras assimétricas

1 - Fan Yilin - 15.567 (7.0)
2 - Liu Tingting - 14.467 (6.5)
3 - Luo Huan - 13.900 (6.5)
4 - Wang Yan - 13.400 (5.5)
5 - Mao Yi - 12.734 (6.2)
6 - Huang Huidan - 12.334 (6.8) 

*Destaque Para a Barra de 7.0 da campeã mundial Fan Yillin

Trave

1 - Fan Yilin - 15.067 (6.5)
2 - Wang Yan - 14.467 (6.8)
3 - TingTing Liu - 14.133 (6.3)
4 - Luo Huan - 13.767 (6.0)
5 - Yao Jinnan 13.500 - (5.9)
6 - Mao Yi - 13.467 (6.2 )

*Destaque para a Trave de Fan Yillin ,Mao Yi (queda), e Wang Yan

Solo

1 - Wang Yan - 14.967 (6.7)
2 - Mao Yi - 13.934 (6.5)
3 - Fan Yilin 13.600 (5.4)
4 - TingTing Liu - 13.400 (5.9)
5 - Luo Huan - 12.4 (5.2)

*Destaque para a Incrível Série de Wang Yan (6.7)

Tan Jiaxin e Shang Chunsong estão treinando ocultamente e guardando suas novas séries a 7 chaves.

Alguns vídeos nos canais: Galaxie Ofme e Chinesegym2016

Post de Lucas Victor

Foto: Divulgação

Angelina Melnikova é o maior destaque do Nacional Russo


Os dois primeiros dias de competição feminina do Campeonato Nacional Russo tiveram como destaque o desempenho das novatas. A disputa do individual geral foi competida durante esses dois dias, um formato totalmente diferente do habitual, que costuma contar o primeiro dia pra soma individual e o segundo dia pra competição por equipes.

Angelina Melnikova, principal promessa da equipe para esse ano, respondeu muito bem às expectativas e sagrou-se campeã nacional individual geral com tranquilidade. Mostrou estar em uma excelente fase no solo, apresentando uma série com 6.400 de dificuldade em potencial, e alcançando 15.200 no primeiro dia e 14.300 no segundo dia, no aparelho que até ano passado era o seu mais fraco. A maior regularidade foi mantida na trave, onde a atleta também obteve a maior soma entre todas as competidoras (30.400) ao apresentar uma sequência de flic + flic + mortal esticado com perfeição, que lhe rendeu 15.100/15.300 nos dois dias de competição. Angelina somou 119.334 nos dois dias disputados, ficando mais de 4 pontos a frente de Seda Tutkhalyan (114.933), ginasta que entrou pra categoria adulta no ano passado.

Seda é extremamente potente e promissora, mas sempre deixou seu psicológico te derrubar em momentos importantes. A excelente fase, no entanto, é notória, principalmente na trave, que é a sua especialidade. A atleta apareceu com uma complexa e bem realizada saída de tsukahara carpado na trave, além da sua marca registrada, uma sequência de rondante + mortal esticado com pirueta. Mas foram as quedas em ambas as séries de barras que tiraram sua chance de bater de frente com Melnikova.

Maria Kharenkova apresentou uma ótima regularidade nos quatro aparelhos, principalmente na trave (15.133/15.100) e no solo (14.900/13.800), sem apresentar maiores novidades, o que a impediu de disputar uma posição melhor do que a alcançada, um terceiro lugar com 114.832 de soma. Destaque também para a recém debutante na carreira adulta, Natalia Kapitonova, que apresentou upgrades na série de barras (15.567/15.033) e solo (14.667/13.733), mas desperdiçou suas chances de medalhar no individual geral ao cometer quedas nas suas duas apresentações de trave.

A competição também marcou o humilde "comeback" de Aliya Mustafina, que competiu apenas nas barras assimétricas (15.300) e trave de equilíbrio (14.400), apresentando séries com grau de dificuldade não muito alto mas uma execução bastante correta. Ksenia Afanasyeva teve um problema na sola do seu pé que a impediu de mostrar boas séries nos dois aparelhos em que competiu: salto sobre a mesa (14.200) e exercícios de solo (13.800). A campeã mundial Maria Paseka também não alcançou boas notas no primeiro dia de competição (14.000 no salto e 14.600 nas barras), mas ainda tem chances de se redimir nas finais por aparelhos.

Resultados completos.

Post de Stephan Nogueira

Foto: Sport Gym Russia

Thứ Sáu, 8 tháng 4, 2016

"Training squad" da equipe russa masculina para os Jogos Olímpicos


A comissão técnica russa selecionou 10 ginastas para integrarem o "training squad" dos Jogos Olímpicos do Rio. Confira os selecionados:

Denis Ablyazin
David Belyavski
Nikita Ignatyev
Emin Garibov
Nikita Nagorny
Artur Dalolyan
Ivan Stretovich
Vladislav Polyashov
Dmitri Lankin
Nikolai Kuksenkov

Todos os escolhidos são muito fortes e a equipe, se bem selecionada, tem grandes chances de um pódio olímpico na final por equipes, além das chances individuais nas finais por aparelhos. No individual geral, um top 10 é possível, mas uma medalha é um pouco difícil.

Uma polêmica envolve Nikolai Kuksenkov, que testou positivo para a substância meldonium em um exame de doping feito antes do Nacional Russo e teve que ficar fora da competição. O treinador chefe Valery Alfosov está correndo atrás de provar a inocência de Kuksenkov e mantê-lo dentro da possibilidade de competir os Jogos.

A substância foi banida a pouco tempo e a os ginastas russos pararam o uso desde agosto de 2015. Entretanto, nos exames dos ex-usuários ainda podem conter traços do meldonium. No caso de Kuksenkov, uma dose minimamente acima do permitido foi encontrado, aumentando as chances de ser provada sua inocência.

Post de Cedrick Willian

Fonte: RRG
Foto: Thomas Schreyer

Thứ Tư, 6 tháng 4, 2016

A redenção de Murakami Mai


Desde o ano passado, quando foi não foi escolhida para participar do Mundial de Glasgow e acabou entrando na equipe como reserva, Murakami vem surpreendendo em suas competições. No Mundial, não só foi a ginasta mais completa do Japão como colaborou, e muito, para a classificação olímpica de seu país.

Hoje, mais do que nunca, a ginasta mostra toda sua força e consistência: assim como Kenzo Shirai, surpreendeu no último Nacional Japonês e foi campeã individual geral com 57,400, tendo notas acima de 14 em todos os aparelhos exceto trave, onde consegue, com uma série cravada, uma marca melhor que os 13,500 conquistados.

No solo, voltou a executar acrobacias que tinha abandonado, como o duplo mortal com dupla pirueta de entrada, e conseguiu pontuar ótimos 14,750. Foi a melhor nota nesse aparelho e 0.1 acima da sua compatriota finalista mundial Sae Miyakawa, que obteve 14,650.

Apesar de muito talentosa, sofreu o drama de ter ficado fora da equipe que disputou as Olimpíadas de 2012, mas, esse ano, a comissão técnica japonesa não poderá cometer a loucura de dispensá-la: a ginasta tem chances de ajudar a equipe a repetir ou melhorar a 5ª colocação obtida nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008; ser a melhor individual geral do país e terminar entre as 10 primeiras e, de quebra, conquistar uma final de solo.  Os Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro será, definitivamente, palco da redenção de Murakami Mai.

Confira os resultados completos da competição e o solo artístico da ginasta.



Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

O novo "all-arounder" japonês


Pouco mais de um ano atrás, aqui no Gym Blog Brazil, foi postado um texto com o título "Já imaginou Kenzo Shirai competindo no individual geral?". Para quem não se lembra, o post falava sobre a possibilidade de Kenzo ser top 10 no individual geral caso começasse a competir em outros aparelhos.

Bem, a possibilidade agora é realidade: o ginasta competiu no último fim de semana no Nacional Japonês e conseguiu 89,700 no individual geral, ficando atrás apenas de Kohei Uchimura, que pontuou 91,300. Ryohei Kato fechou o pódio em terceiro, com 89,400.

Kenzo teve um dia inspirado no solo, onde conseguiu 16,500, e no salto, onde conseguiu 15,500. Ainda tem um trabalho a percorrer no cavalo com alças, argolas e barra fixa, mas atualmente já é possível conseguir ultrapassar seu compatriota Kato e ficar entre os melhores do mundo nos Jogos Olímpicos.

Outro destaque da competição foi Yusukue Tanaka, que teve notas de campeão olímpico na paralela (16,050) e na barra fixa (16,000).

Abaixo, os 16,500 de Kenzo no solo.



Confira os resultados completos: http://www.jpn-gym.or.jp/wp-content/uploads/2016/04/16a_nai_mf.pdf

Post de Cedrick Willian

Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images Europe

Thứ Hai, 4 tháng 4, 2016

Em amistoso, belgas vencem romenas com boa diferença


No último domingo, foi realizado na Bélgica um amistoso entre a equipe feminina da casa contra a equipe da Alemanha e da Romênia. As belgas venceram o amistoso enquanto romenas ficaram em 2º e as alemãs em 3º. Assim como o Brasil, as três equipes estarão no Rio disputando as 4 últimas vagas olímpicas no Evento Teste.

Com 222,900 e mais de 3 pontos à frente da Romênia, Axelle Klinckaert foi o destaque da equipe, pontuando ótimas notas na trave e solo. Senna Deriks teve a melhor pontuação da competição nas assimétricas (14,600), e foi nesse aparelho que as belgas tiveram uma diferença de mais de 5 pontos acima das romenas. Isso porque não contaram com a presença de Nina Derwael que está lesionada e tem participação incerta no Evento Teste.

A situação da Romênia está complicadíssima, já que não posuem Larissa Iordache na equipe que competirá o Evento Teste e ainda sofrem com a falta de Laura Jurca e Ana Maria Ocolisan que, como Derwael, ainda são participações incertas na competição. Nem a presença de Catalina Ponor no time foi suficiente para elevar a nota final da equipe, apesar de que a ginasta contribuiu muito bem nos aparelhos que competiu (14,300 na trave e 13,800 no solo). Diana Bulimar está muito inconsistente nas assimétricas, aparelho que mais precisa acertar. Se as romenas não fizerem uma competição perfeita, vai ficar difícil algo dramático não acontecer.

A equipe alemã não contou com suas principais ginastas, por isso fica difícil fazer um parâmetro comparativo de notas e possibilidades. Dentre as que competiram, Pauline Tratz, Leah Griesser e Sarah Voss estão inscritas no Evento Teste e uma delas provavelmente será a reserva. Fizeram boa competição no amistoso, mas ainda assim tiveram falhas (resultados completos do amistoso).

Ao que parece, se o Brasil continuar no caminho dos bons resultados que apresentou esse ano, é bem provável que a equipe se classifique com uma certa tranquilidade, mas isso não é motivo para relaxar e pensar em uma competição ganha. Tudo pode acontecer numa competição; fazer o melhor e buscar acertar tudo é imprescindível.

O Evento Teste não está fácil para ninguém. A disputa que acontecerá daqui duas semanas será mais acirrada do que nunca; prever quais serão as quatro equipes que estarão completas nas Olimpíadas é uma tarefa difícil e o resultado final a gente conhecerá daqui poucos dias. Uma coisa não dá para negar: o coração está a mil!

Post de Cedrick Willian

Foto: The Gymternet