Começa amanhã o Evento Teste com o treinamento de pódio masculino. Na sexta-feira é o treinamento de pódio feminino e a estreia da equipe do Brasil. Será a hora de, segundo a coordenadora da ginástica feminina Georgette Vidor, escolher a reserva da equipe, que será representada por Jade Barbosa, Daniele Hypólito, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane dos Santos, Carolyne Pedro e Milena Theodoro. E a situação para o Brasil, felizmente, melhorou um pouco.
Após o fim do Campeonato Mundial ficou uma certeza: todas as equipes concorrentes diretas do Brasil se fortaleceriam com o entrar de 2016 e as novas promessas da categoria adulta. Isso aconteceria enquanto o Brasil continuaria contando com as ginastas veteranas, já que, nesse ano, não havia nenhuma promessa juvenil brasileira de destaque maior que as atuais veteranas. O Brasil precisaria fazer mais do que fez no Mundial.
E é bem provável que o Brasil realmente faça mais do que fez no Mundial, com chances reais de terminar o Evento Teste na primeira posição. E isso não se relaciona apenas à correção dos erros cometidos em Glasgow, mas na melhoria das notas de dificuldade das séries. Jade Barbosa, Daniele Hypólito e Flávia Saraiva mostraram esse ano boa evolução nas séries de barras assimétricas com relação às séries que apresentaram no Mundial e já conseguiram notas superiores. Ao passo que as séries do pior aparelho do Brasil estão melhores, os países concorrentes perderam suas estrelas e até as suas estreantes promissoras.
É o caso da Romênia, que competirá no domingo sem Larisa Iordache e Laura Jurca. Bélgica perdeu Nina Derwael, estreante que tem a maior nota de barras assimétricas da equipe. A equipe australiana não conseguiu recuperar Lauren Mitchell a tempo, e além disso perdeu a estreante Emily Whitehead e a veterana Mary Anne-Monckton. Mas, dentre as principais equipes concorrentes do Brasil, Alemanha e França ainda continuam com suas principais ginastas em forma e com as estreantes também em boa fase.
Ao que tudo indica, o Brasil pode fazer uma competição um pouco mais tranquila comparada ao Evento Teste em Londres. Claro que não deixaremos de torcer e nos preocupar até que a competição finalize; o ideal será que o Brasil termine em 1º logo após sua rotação, deixando Austrália e Romênia para trás e aguardando os resultados de França, Bélgica e Alemanha que competem nas rotações seguintes. Sendo assim, o coração do torcedor brasileiro, que sofreu muito em 2012, agradece.
Post de Cedrick Willian
Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil
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