Com duas medalhas de ouro, a suíça Giulia Steingruber foi e ginasta mais condecorada das finais, sendo a melhor no solo e no salto. A campeã de barras assimétricas foi a britânica Becky Downie, enquanto Aliya Mustafina, campeã mundial em 2013, levou o ouro na trave.
Giulia elevou seu país a outro patamar na ginástica, é a ginasta de maior sucesso que o país já teve e, mais do que importante, está sendo espelho para várias crianças suíças, o que consequentemente evolui a ginástica do país. A equipe juvenil já está com bons resultados e vai fortalecer a equipe adulta daqui a alguns anos. Que o sucesso seja continuado e que essa diversidade de países na disputa por medalhas continue sempre!
Steingruber apresentou no salto a reversão com pirueta e meia e um yurchenko com dupla, e ainda possui uma dupla de frente, já executada em treinos, como arma para a conquista de uma medalha no salto na final olímpica. Sua série de solo partiu de 6,4 e ainda pode evoluir. Dessa vez ela apresentou o duplo mortal com dupla pirueta, tsukahara esticado e tsukahara grupado, com um duplo esticado para incluir ou colocar como última linha acrobática. Giulia ainda não apresentou nenhuma acrobacia ligada à saltos de dança de valor A, que bonificariam 0,1. Todas as acrobacias que ela apresenta em sua série atual dão ligações com saltos e aumentam a nota de dificuldade da série.
Favoritas ao ouro nas barras assimétricas, as russas não contavam que Becky Downie acertasse sua série depois do erro na final por equipes. Entretanto, Becky foi brilhante e acertou todas as difíceis combinações que sua série possui. Prata e bronze ficaram com Daria Spiridonova e Aliya Mustafina, que continuam na corrida em busca do pódio olímpico ao lado de Downie. A final de barras assimétricas no Rio será disputadíssima, e incluíra as chinesas que não estão pra brincadeira.
Na trave, Mustafina fez uma série não muito difícil, mas com fluidez e limpeza típicas. Sua nota de execução é sempre a responsável pelos bons resultados que apresenta nesse aparelho. Depois do título mundial em 2013, esse é o título mais importante da ginasta no ciclo. Mesmo sem ter a série mais difícil - na realidade a série dela é relativamente fácil, só que muito bem montada -, pode surpreender como aconteceu em 2013 e conquistar um lugar no pódio desse aparelho nas finais olímpicas.
Catalina Ponor conquistou duas medalhas para a Romênia, e com erros na trave e com uma boa série de solo, terminou as duas finais com o bronze, únicos resultados do país no campeonato. França também não saiu de mãos abanando, e teve a novata talentosa Marine Boyer conquistando a prata na final de trave.
Confira as séries campeãs!
Salto - Giulia Steingruber - 14,983
Assimétricas - Becky Downie - 15,500
Trave - Aliya Mustafina - 15,100
Solo - Giulia Steingruber - 15,200
Para mais vídeos acesse Full Gymnastics. Confira os resultados completos: salto, assimétricas, trave e solo.
Post de Cedrick Willian
Foto: EC Artistic Gymnastics Bern 2016, Andrea Oberholzer e Jasmin Schneebeli
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