Thứ Sáu, 31 tháng 7, 2015

Resultados EYOF - 1º dia de finais por aparelhos


Confira os campeões do primeiro dia de finais por aparelhos dos EYOF!

Masculino

A Rússia conquistou dois ouros enquanto a Grã-Bretanha conquistou 1 ouro, 2 pratas e 1 bronze. Como mencionado no post anterior, o trabalho de base que os britânicos estão fazendo com a ginástica masculina tem frutos para colher ainda muitos anos. Ginastas muito limpos e talentosos tem subido todo os anos para a categoria adulta tornando cada vez maior a disputa interna por uma vaga na equipe.

Giarnni Regini-Moran foi o campeão de solo disparado, com nota de partida mais alta e ótima execução, responsáveis pelos 14.700 conseguidos nessa final. No cavalo com alças, o russo Alexander Sychugov não tinha a série mais difícil, mas a nota de execução beirou a perfeição: um 9.200 no cavalo com alças não é pra qualquer um, e o ginasta acabou levando o ouro. Nas argolas, notas bem baixas mas uma final muito disputada. Outra vez a execução falou mais alto, e com uma série de nota 4.9 e uma execução de 9.250, o russo Maksim Sinichkin ficou com o ouro.

Resultados completos: solo, cavalo com alças e argolas.

Feminino

Novamente a Rússia levou a melhor, conquistando 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes. França foi a responsável pelo segundo ouro, no salto, com a ginasta Marine Boyer, uma das únicas a saltar um yurchenko com dupla pirueta. Nas assimétricas, Daria Skrypnik conquistou a nota mais alta, 14.850, mas foi seguida de perto pela belga Nina Derwael, que conseguiu 14.800 com uma série e linhas muito bonitas.

Resultados completos: salto e barras assimétricas.

Post de Cedrick Willian~
Foto: Sport Gym Russia

Equipe japonesa vence o Campeonato Asiático 2015 e Aiko Sugihara conquista o ouro no individual geral


Hoje foi o primeiro dia de competições do Campeonato Asiático 2015, com as competições femininas por equipes, individual geral e classificatórias por aparelhos. O Japão conquistou dois ouros, sendo campeão por equipes e campeão individual geral com a ginasta Aiko Sugihara.

A equipe japonesa somou ótimos 231.800 para o ouro e ficou a frente da China, que conseguiu 230.950 para a prata. Com o bronze, a equipe da Coreia do Sul terminou com 212.350.

Sugihara somou um total de 58.050 pontos. 0.050 atrás ficou a promessa chinesa Wang Yan, com 58.000! Completando o pódio, Asuka Teramoto somou 57.750 e conquistou mais uma medalha para o Japão.

Wang foi a primeira classificada para a final de salto, apresentando dois saltos muito difíceis. A japonesa Sae Miyakawa se classificou em 2º, aparentemente tendo uma reversão com pirueta e meia esticada como primeiro salto. Sae também foi a primeira classificada no solo, conseguindo 14.950. Na trave e barras assimétricas, a melhor classificada foi a chinesa Fan Yilin com duas notas acima de 15 pontos: 15.650 nas assimétricas e 15.050 na trave.

Confira os resultados completos!

Equipes
Individual geral
Classificadas por aparelhos: salto, assimétricas, trave e solo.

O site The Gymternet  postou a relação das notas de 2015 que as seleções mundiais conseguiram até o momento (entenda como foi feito o somatório), e um possível ranking no Mundial ficaria assim:

1. United States 242.571
2. Russia 231.931
3. Japan 225.460
4. China 223.539
5. Italy 223.379
6. GBR 223.268
7. Canada 221.278
8. France 218.416

Nada mal para a equipe japonesa, não? Um terceiro lugar seria possível e essas 8 equipe se classificariam direto para as Olimpíadas.

Post de Cedrick Willian

Foto: Getty Images

Thứ Năm, 30 tháng 7, 2015

Definidos os primeiros campeões do EYOF 2015


Começou, no dia 26, a 13ª edição do European Youth Olympic Festival. Até o momento, as finais disputadas foram por equipes e individual geral masculino e feminino, sendo que Rússia e Grã-Bretanha já conquistaram dois ouros.

No feminino, Rússia levou o ouro por equipes, Bélgica surpreendeu com a prata e  Alemanha com o bronze. A equipe belga foi a melhor na trave e no solo enquanto a equipe russa foi a melhor no salto e assimétricas. Daria Skrypnik foi a campeã e conquistou o segundo ouro da Rússia, pontuando 55.750 e deixando a belga Axelle Klinckaert com a prata. Axelle conseguiu o mesmo somatório, 55.750, e no desempate acabou em segundo. Anastasiia Iliankova, outra russa, ficou com o bronze. Skrypnik foi a melhor no salto (14.550) e assimétricas (14.700). Axelle foi a melhor na trave (14.200) e no solo (14.200).

No masculino, Giarnni Regini-Moran, favorito ao ouro, teve fraco desempenho no cavalo com alças - especialidade dos britânicos - e terminou na 4ª colocação. O campeão foi seu compatriota, o ginasta Joe Connor Fraser, que pontou 84.750 para o ouro. Com prata e bronze, a Rússia fechou o pódio do individual geral com os ginastas Maksim Sinichkin e Artem Arnaut. Por equipes, Grã-Bretanha venceu mais uma vez um campeonato juvenil importante, mostrando a força da ginástica masculina de base que o país vem promovendo. Itália ficou com a prata e Rússia com o bronze.

Confira os resultados completos!

Final por equipes: masculino e feminino
Individual geral: masculino e feminino

Foto: Gymnastics Results

Novo treinador chefe no Azerbaijão


De acordo com a imprensa da Federação de Ginástica do Azerbaijão, Pavlo Netreva foi apontado como novo treinador chefe da seleção de ginástica artística masculina do Azerbaijão.

O ucraniano é parte da equipe nacional de treinadores desde 2014 e treinador pessoal de Oleg Stepko e Petro Pakhnyuk, que juntamente ao outro ginasta azerbaijano Eldar Safarov, conquistaram o bronze por equipes nos Jogos Europeus. Stepko ainda conquistou outras 4 medalhas nas outras finais da competição.

No momento, a equipe se prepara para o Mundial de Glasgow, que acontece na Grã-Bretanha em outubro, classificatório para as Olimpíadas do Rio. Individualmente, Stepko e seu treinador tem grandes chances de se classificaram para os Jogos Olímpicos, mas classificar uma equipe completa é uma tarefa muito difícil e improvável de acontecer.

Post de Cedrick Willian

VÍDEOS DE DESTAQUE


Solo da japonesa Sae Miyakawa no treino de pódio do Campeonato Asiático. A ginasta fecha a séride com um duplo com dupla, mas cai no duplo mortal esticado.



Sanne Wevers treinando novo elementos nas assimétricas

https://instagram.com/p/5xYhjhDJ4r/

Salto produnova da ginasta indiana Dipa Karmakar. Talvez a melhor vez que esse salto foi executado na atualidade.


Ginasta juvenil chinês Zou Jingyuan muito promissor nas barras paralelas.


Ótima série da americana Brenna Dowell nas assimétricas. Pena a queda! Se for bem no Campeonato Americano pode ser cogitada como reserva da equipe.


França mostrando renovação com a ginasta Juliette Bossu.


Post de Cedrick Willian

Thứ Tư, 29 tháng 7, 2015

Jessica Lopez não vai parar


Surgiu uma polêmica sobre a possível aposentadoria da ginasta venezuelana Jessica Lopez logo após o fim dos Jogos Pan-Americanos. Os boatos começaram quando a ginasta postou uma mensagem nas redes sociais agradecendo ao seu treinador, o brasileiro Nilson Savage, por seu desempenho nos Jogos.

Entretanto, os boatos não foram confirmados. Segundo seu treinador, tudo não passa disso: boatos. A mensagem que gerou polêmica foi apagada e Jessica não está finalizando sua carreira. Procurado pelo Gym Blog Brazil, Nilson explicou a situação.

"São boatos. Podem declarar que não é verdade e sou eu que estou falando isso. Estou deixando todos sem resposta porque só tem gente de fofoca e não gosto de falar nada a ninguém."

Jessica possivelmente está no auge do seu sucesso como atleta. Conquistou finais nos dois aparelhos que competiu no Pan, trave e assimétricas, levando a medalha de prata nas barras assimétricas. Parar agora seria por fim a uma jornada de grande sucesso até 2016.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ricardo Bufolin

Thứ Ba, 28 tháng 7, 2015

Ginástica movimenta o Brasil em 2016


Com a aproximação dos Jogos Olímpicos, o número de eventos esportivos internacionais no Brasil aumentou. A ginástica artística foi um dos esportes que investiu em eventos esse ano e trouxe a Copa do Mundo de São Paulo. Os fãs do esporte agradecem e as coisas serão melhores ainda em 2016.

Mesmo que nem todos consigam ser sorteados para a compra dos ingressos para os Jogos do Rio, o evento é a realização de um sonho para muitos fãs de ginástica. Os sortudos que foram escolhidos poderão acompanhar as finais mais cobiçadas das Olimpíadas torcendo da arquibancada do próprio país em agosto.

Sendo sede dos Jogos Olímpicos, também teremos a chance de acompanhar o Evento Teste dos Jogos Olímpics em abril, também no Rio de Janeiro, onde as equipes que não se classificaram pelo Mundial de Glasgow - que acontece em outubro esse ano - terão uma segunda chance de classificação. Os países que já se classificaram através do Mundial podem enviar 2 ginastas em cada modalidade para participarem do evento e testar os aparelhos. Será chance de quem não conseguiu comprar os ingressos para os Jogos de assistir uma competição emocionante!

Além dos Jogos e do Evento Teste, mais um ótimo evento foi confirmado para o ano que vem: a Copa do Mundo de Ginástica, em São Paulo mais uma vez. O evento foi muito elogiado pela Federação Internacional de Ginástica, que aprovou o pedido feito pela CBG para sediar o evento. Os resultados foram muito expressivos: o público esteve presente, apoiou e torceu, ficando uma memória muito agradável para todos que estiveram presentes, incluindo público, ginastas e realizadores do evento.

A torcida é para que os ótimos eventos não parem depois dos Jogos do Rio. A ginástica brasileira está num momento muito bom, o crescimento tem sido contínuo, principalmente na ginástica masculina. Apesar de tantos eventos interessantes sendo realizados aqui, incluindo os Jogo Olímpicos, ainda não sediamos um Mundial de Ginástica. Talvez seja interessante aproveitar a empolgação do momento e pensar na concretização desse último sonho.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ricardo Bufolin

Thứ Bảy, 25 tháng 7, 2015

Lauren Hernandez e Simone Biles vencem US Classic


As ginastas Laren Hernandez e Simone Biles foram campeãs do US Classic, que aconteceu hoje. Lauren somou 58.450 pontos para o ouro juvenil enquanto Simone Biles somou 62.400 e foi a melhor entre as adultas.

Na competição juvenil, Ragan Smith e Jazmyn Foberg completaram o pódio. Hernandez teve a maior nota do dia nas assimétricas (15 cravados) e salto (14.900), Ragan foi a melhor no solo (outro 15 cravado) e Foberg foi a melhor na trave com 14.650.

Na competição adulta, apesar das notas possivelmente infladas, Biles se mostrou imbatível, tanto para competições nacionais como mundiais. A ginasta apresentou séries novas e está com nota de partida acima de 6 pontos em todos os aparelhos. Com acrobacias extremamente difíceis e uma execução que faz parecer que tudo é muito fácil, conseguiu sua nota D mais alta no solo, um 6.9! Biles é extremamente talentosa, parece ter nascido para ser ginasta, e já é um marco na história do esporte.

A competição marcou o retorno de Alexandra Raisman e Gabby Douglas. Ambas impressionaram muito e terminaram na 2ª e 5ª posições. Raisman apresentou seu amanar no salto, melhorou consideravelmente sua série de paralela, cravou a trave e caiu no solo, numa nova sequência acrobática de duplo twist carpado + mortal. Douglas foi muito consistente e limpa, com notas boas nas assimétricas e solo, série de trave muito sólida (já apresentando a pirueta parada) e um bom yurchenko com dupla pirueta. Outra ginasta do clico passado que tentou o retorno foi Sabrina Vega, campeã mundial por equipes em 2011, que somou apenas 13.200 no solo e 12.500 na trave.

Na terceira colocação e impressionando com a excelente competição, Maggie Nichols se mostrou como uma forte candidata a uma vaga na equipe que competirá no Mundial de Glasgow. Somou mais de 60 no individual geral, com notas que contribuiriam muito bem para a equipe, incluindo um amanar de 15.800 no salto. Mykayla Skinner, que se recupera da uma lesão no tornozelo e não competiu bem, com quedas na trave e no solo.

Quem ainda acha que Bailie Key é a maior adversária de Biles no individual geral está enganado: acertando toda a competição, Key ficou na 4ª posição e não ultrapassou os 60 pontos. Brenna Dowell, que abandonou a carreira universitária para se dar uma nova chance na ginástica de elite, pontuou 14.350 nas assimétricas, seu melhor aparelho, e 11.800 na trave. Kyla Ross arriscou sua nova série nas assimétricas e acabou errando. Entretanto, acertou sua trave e conseguiu 14.550, notas duvidosas para sua permanência na equipe. Finalizando, Madison Kocian terminou com a melhor nota do dia nas assimétricas: um inflado 15.600.

Confira os resultados completos: juvenil e adulto.
Confira os vídeos da competição: USA Gymnastics

Post de Cedrick Willian

Foto: Charles LeClaire

Thứ Tư, 22 tháng 7, 2015

US Classic 2015


Confira todas as informações sobre a competição, que acontece no próximo fim de semana! O campeonato conta com o retorno da ginasta Sabrina Vega, campeã mundial por equipes em 2011. A ginasta não conseguiu vaga na equipe olímpica de 2012, passou por algumas lesões, e volta agora para tentar mais uma vez. Confira todas as informações do campeonato!

Data

25 de julho

Local

Illinois - Chigago

Site oficial

http://www.secretclassic.com/

Facebook

https://www.facebook.com/USAGymnastics?fref=ts

Lista de participantes

Juvenil

Shania Adams
Alyssa Al-Ashari
Elena Arenasv
Aria Brusch
Chae Campbell
Jordan Chiles
Kaitlin DeGuzman
Christina Desiderio
Olivia Dunne
Bailey Ferrer
Norah Flatley
Colbi Flory
Jazmyn Foberg
Margzetta Frazier
Megan Freed
Emily Gaskins
Jaylene Gilstrap
Lauren Hernandez
Anna Huber
Morgan Hurd
Sydney Johnson-Scharpf
Shilese Jones
Hannah Joyner
Adeline Kenlin
Emma Malabuyo
Maggie Musselman
Tienna Nguyen
Victoria Nguyen
Maile O’Keefe
Abby Paulson
Gabby Perea
Adriana Popp
Grace Quinn
Madison Rau
Alyona Shchennikova
Caitlin Smith
Ragan Smith
Deanne Soza
Tori Tatum
Trinity Thomas
Abigail Walker

Adulto

Alyssa Baumann
Simone Biles
Nia Dennis
Kylie Dickson
Gabrielle Douglas
Brenna Dowell
Felicia Hano
Bailie Key
Madison Kocian
Alaina Kwan
Taylor Lawson
Ashton Locklear
Lauren Navarro
Maggie Nichols
Marissa Oakley
Aly Raisman
Lexy Ramler
Kyla Ross
Polina Shchennikova
MyKayla Skinner
Sabrina Vega

Start List

Juvenil e adulto.

Programação - Horário de Brasília

Competição juvenil - 15h
Competição adulta - 20:30h

Transmissão

http://www.secretclassic.com/live/

Post de Cedrick Willian

Thứ Ba, 21 tháng 7, 2015

Kyla Ross 4 anos depois...


Tradução da colaboradora Marina Aleixo do vídeo abaixo, onde Kyla Ross e sua treinadora falam sobre como a ginasta está depois de 4 anos do seu último ano juvenil. No vídeo aparece a ginasta executando o "bhardwaj" (pak com pirueta) nas assimétricas.



Kyla: Acho que muitas coisas mudaram desde 2011, o ano anterior às olimpíadas, até agora. Em 2011 eu ainda era apenas Juvenil, não tinha competido em nenhum campeonato mundial, então acho que essa é uma grande diferença. Também crescer em estatura e estar mais madura acho que tem me ajudado muito.

Técnica: Antes ela batia aqui [técnica mostrando a altura de Kyla] e agora eu olho pra cima pra ver ela. Então, não sou eu que sou baixa, ela que é alta! (risos).

Kyla: Eu acho que cresci por volta de 4 polegadas [equivalente a 10cm] depois de Londres, ou até mais. Mas acho que usei a minha altura de maneira vantajosa, porque sei que para as paralelas e trave, isso me ajudou a ser mais artística, e acho que isso é mais o estilo da minha ginástica.

Técnica: Ela continua com linhas lindas, mas precisamos trabalhar para que se torne mais forte! Em algumas partes ela está forte, mas em outras, ainda a achamos um pouco fraca. Precisamos trabalhar nisso, porque aí ela fará os elementos com mais facilidade e segurança.

Kyla: Meu desafio para o próximo ano é apenas treinar duro com séries consistentes. Isso é um grande componente de se competir… Poder acertar suas melhores séries no momento correto; eu sei o quanto isso é importante! E também estou tentando aumentar minha nota de partida um pouco, principalmente na paralela e trave, porque sei que são meus dois melhores eventos e espero que eles possam contribuir mais para o time.

Técnica: Neste código de pontuações, você não pode sempre manter a mesma nota de partida, porque aí já ficou pra trás. Nós definitivamente gostamos de treiná-la para aumentar essa nota de dificuldade.

Kyla: Eu sei que ao passar dos anos as pessoas tem falado “ahh… Ela ainda está fazendo as mesmas series!”. Mas eu e meus técnicos acreditamos que ir lá e competir o que você tem confiança em fazer realmente ajuda na pontuação. Então sempre que vou competir, quero apresentar as séries que sei “dos pés à cabeça” e as quais eu aperfeiçoei, então acho que isso é a minha marca registrada, mas espero nesse ano poder competir uma série nova de paralelas, que tem mais dificuldade em seus elementos. Acabei de aprender um pak com pirueta, está valendo a pena, então estou muito animada para competir ele este ano.

Técnica: Como técnicos nós definitivamente incentivamos ela, nós queremos que em cada aparelho ela esteja um pouco melhor… Mas às vezes, como no ano passado, ela lesionou a coxa. Então, como podemos forçá-la? Uma pessoa não é como uma máquina. Mesmo em um dia mau, nós queremos que ela nos mostre qualidade. E não fazê-la se sentir ainda mais cansada… Nós realmente seguimos o passo dela.

Kyla: Acho que isso é algo em que meus técnicos me ajudaram muito como ginasta – eles não me forçaram a um extremo onde me lesionei seriamente.

Técnica: Eu acho que ela tem uma grande chance de ir às Olimpíadas no ano que vem.

Kyla: Ninguém nem sabe como vai ser até o momento final, e será apertado para todo mundo, especialmente porque os Estados Unidos tem atletas muito fortes e talentosas… Então, sei que terei que lutar até o fim.

Você acha que Kyla consegue vaga nas Olimpíadas do Rio no ano que vem? Os Estados Unidos tem muitas ginastas talentosas, ginastas suficientes para montar duas equipes extremamente competitivas. Conseguir vaga em uma equipe americana de 5 ginastas é algo muito difícil. Será que ela consegue? Deixe sua opinião.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação

Thứ Hai, 20 tháng 7, 2015

Lista de participantes do Troféu Brasil 2015


Do dia 28 de julho ao dia 3 de agosto, acontecerá, em Aracaju, o Troféu Brasil de Ginástica Artística. O campeonato faz parte do calendário da CBG e conta como seletiva no processo de escolha dos ginastas que representarão o Brasil no Mundial esse ano. Confira a lista dos ginastas!

MASCULINO

São Bernardo

Diego Matias Hypolito
Caio Campos Souza
Caio Américo Medrado Costa
Jared Azzarini
Frederico Giuliani de Oliveira
Aurek Wiazowski
Gabriel Suski Dias 
Ayrton Manso

Pinheiros

Pericles Fouro da Silva 
Francisco Carlos Barreto Junior 
Glauco Aparecido de C. Garrido 
Renato Nascimento de Oliveira 
Gustavo Gonçalves Polato 
Arthur Nory Oyakawa Mariano 
Guilherme Pinheiro Oliveira 
Angelo Roberto Dias de Assumpção

GNU

Lucas Gonçalves de O. Cardoso 
Luis Guilherme Porto

Minas Tênis

Bernardo Actos de Andrade S. Miranda 
André Fellipe da Silva 
Lucas Coelho Costa 
Leonardo Matheus S. de Souza 
Fellipe Raphael Arakawa Ferreira

SERC

Arthur Nabarrete Zanetti 
Lucas de Souza Bitencourt 
Henrique Medina Flores 
Hudson Kaique Miguel 
Gabriel Faria Barbosa 
Guilherme Bernardo Firmino

SESI - SP

João Vitor Lovato Daré 
Ygor Marques Reis 

FEMININO

Santo André

Leticia Dias Gonçalves 

CEGIN

Daniele Matias Hypolito 
Mariana Oliveira 
Mariana Valentin 
Carolyne Pedro 
Lorrane Oliveira 
Lorenna da Rocha
Tamires da Veiga
Fabiane Brito
Anna Julia Reis

Flamengo

Jade Fernandes Barbosa 
Leticia Stephanie Lima da Costa 
Julie Kim Sinmon
Maria Cecilia de Oliveira Cruz 
Thauany Lee de Araujo

Osasco

Raquel Fernandes R. Silva 
Nayara R. C. Ferreira 
Luana Antunes da Silva Vitoria 
Gabriella Custodio 
Thais Fidelis dos Santos 
Giulia Kovacs de Brito 
Leandra Iasmin dos Santos Gago 
Gleice Lino Rodrigues 
Mayara Vieira dos Santos 
Beatriz Ferreira Lima 
Maria Luiza Arantes França 
Luiza Trautwein O. Domingues

Pinheiros

Rebecca Mariah Carvalho

Fluminense

Luísa Kirchmayer 

GNU

Thayse dos Santos da Silva 
Vitoria Michelena Migliorin

Qualivida

Flavia Lopes Saraiva 

Post de Cedrick Willian

Foto: Ricardo Bufolin

Bom trabalho!


A sensação feminina nesse Pan-Americano foi, sem dúvidas, a ginasta canadense Ellie Black. No masculino, o lugar foi dado ao colombiano Jossimar Calvo. Qual o motivo de tanto sucesso? Os ginastas terminaram a competição com 5 medalhas cada um, incluindo 3 de ouro.

A ginástica está mais popularizada do que nunca. Ações da Federação Internacional de Ginástica, através dos cursos de arbitragem e cursos de treinadores da FIG em todas as suas ginásticas, contribuíram para o aumento do nível técnico dos países e treinadores do mundo todo. O sucesso dos atuais ginastas, principalmente dos países não-tradicionais, deve-se ao bom trabalho desenvolvido com os treinadores, sem tirar o mérito dos campeões.

Tanto Black como Calvo fizeram uma competição extremamente focada. Black ainda mais que Calvo, já que durante a competição individual geral não teve nenhum erro grave enquanto Calvo errou sua série de cavalo com alças. Nas finais por aparelhos vieram mais medalhas e, além dos fatores citados acima, a qualidade determinante dos ginastas foi essa: foco.

Talvez Black e Calvo não tivessem séries suficientes para terem ganho tantas medalhas, mas o foco acabou por colocá-los como os principais ginastas em Toronto. Um ginasta que não é focado, que não sobe no aparelho para fazer o melhor que puder, pode perder sua medalha para outro que não tinha exercícios tão difíceis. Ambos os ginastas agarraram todas as suas chances nesse Pan e fizeram o melhor que podiam, deixando os erros para os adversários.

A competição de Black foi perfeita dentro do que podia fazer. Nas finais por aparelhos, acertou todas as séries, sem espaço para deduções e erros. A mesma coisa fez Calvo, que levou todos os ouros que disputou. Isso mostra que não adianta ser o melhor, precisa ter foco. Ginasta com foco faz um bom trabalho e o resultado final é consequência.

Post de Cedrick Willian

Thứ Tư, 15 tháng 7, 2015

Diversas bandeiras são elevadas no último dia da ginástica artística no Pan


Terminou hoje o 2º dia de finais por aparelhos dos Jogos Pan-Americanos, finalizando assim as competições de ginástica artística em Toronto. O ginasta mais condecorado de toda a competição foi o colombiano Josimar Calvo, que conquistou 5 medalhas: 3 ouros (cavalo com alças, paralela e barra fixa) e 2 bronzes (equipes e individual geral). No feminino, outras 5 medalhas fizeram da canadense Ellie Black a ginasta de maior sucesso: 3 ouros (individual geral, trave e solo), uma prata (equipes) e um bronze (salto).

O brasileiro Caio Souza terminou a final de salto na 3ª posição, conquistando sua primeira medalha individual numa edição dos Jogos Pan-Americanos. Ele e muitos outros ginastas estiveram presentes nas finais de hoje, e a participação foi marcada por muitos erros. Mesmo assim, os ginastas mostraram séries novas e muito competitivas, realmente brigavam por medalhas, e é melhor assistir uma competição sabendo que o Brasil tentou o melhor de si do que ter a certeza de que não se arriscaram o suficiente.

Além de Caio, outras performances foram corretas, mas não o suficiente para medalhas. Julie Kim acertou sua série de trave, entretanto teve a nota de execução muito baixa, colocando a rigidez dos árbitros em dúvida. Lucas Bittencourt também fez uma série de barra fixa limpa e correta, mas sem dificuldade suficiente para estar no pódio. Francisco Barreto caiu na paralela, assim como Caio, mas uma coisa que muitos não sabem é que Francisco competiu com a mão aberta, com um calo rasgado, e só quem já vivenciou o esporte sabe como é difícil treinar barras com a mão assim. O que dizer sobre passar uma série completa? Daniele e Flávia caíram no solo, mas arriscaram séries difíceis e com chances de medalha. Deve ser enaltecida a melhora do Brasil no feminino, que agora compete com séries inteligentes e que exploram o código de pontuação em sua parte artística e bonificações. No ciclo passado nada disso foi feito.

Cuba teve uma ótima participação em toda a competição, mostrando que a força que existia no passado está prestes a reaparecer no âmbito Mundial. A presença deles em Glasgow enriquecerá a força dos países latino-americanos, que só aumenta a cada ano. Cuba vai em busca de medalhas, já que é muito tarde para uma classificação olímpica pela equipe.

Esse Pan-Americano demonstrou que a ginástica das Américas não significa mais os Estados Unidos vencendo todas as provas. Nas finais de hoje, por exemplo, nenhuma prova foi vencida pelo país. A equipe ainda é muito forte e precisa, com nível de acerto muito grande, mas individualmente existem ginastas que competem de igual para melhor.

Confiras os resultados completos!

Masculino: salto, paralela e barra fixa
Feminino: trave e solo

Post de Cedrick Willian
Foto: 680 News

Thứ Ba, 14 tháng 7, 2015

1º dia de finais por aparelhos dos Jogos Pan-Americanos marca a história de muitos ginastas


Sem dúvidas o primeiro dia de finais por aparelhos dos Jogos Pan-Americanos foi emocionante. Para os brasileiros, ver a bandeira do Brasil hasteada no centro de outras duas foi o momento mais emocionante, mas esse momento representava algo além da conquista do ouro.

Para Zanetti, esse momento foi mais importante porque concretizou a conquista de um título que ainda não tinha: o de campeão pan-americano. Em 2011, apesar de ter sido campeão mundial pouco antes do Pan de Guadalajara, acabou perdendo a final para o americano Brando Wynn e ficou com a prata. Dessa vez foi um americano que ficou em segundo, Donnell Whittenburg, e o ouro ficou, merecidamente, com Zanetti,

Mas não foi só o brasileiro que fez história. Outros ginastas tiveram seus momentos de glória e marcaram seus nomes na história da ginástica e esporte de seus respetivos países. A conquista foi além de um pódio e uma medalha.

Yamilet Pena, da Republica Dominicana, mais uma vez partiu para o tudo ou nada. Na final de salto, arriscou o seu salto produnova, uma reversão com duplo mortal para frente, tendo nota de execução 7 e nota final 14. A média dos saltos foi suficiente para uma prata e essa foi a primeira medalha de seu país na história dos Jogos Pan-Americano. Marcou seu nome nos Jogos, marcou seu nome na história do país, virou uma heroína. As coisas podem ficar bem diferentes pra ela agora. Quem acompanha a ginástica mais de perto tem noção das dificuldades da ginasta, que é de origem humilde.

Nessa mesma final, a cubana estreante na categoria adulta Marcia Videaux foi ouro e ressaltou, em entrevista televisiva, a importância da medalha para esse momento em que o país retorna ao cenário da ginástica internacional. No passado Cuba esteve entre os maiores medalhistas dos Jogos e da ginástica. Em alguns edições venceu até os Estados Unidos. Além do ouro de Videaux o país também conquistou o bronze nas argolas com o ginasta Manrique Larduet,

Finalizando o dia histórico, o ginasta da guatematelco Jorge Hugo Lopez levou o ouro no solo. Com a série mais limpa da final, deixou os americanos Donnell Whittenburg com a prata e Sam Mikulak com o bronze. Nem as melhores previsões do mundo colocariam o ginasta como campeão e ele foi lá e fez. Questionado sobre suas pretensões olímpicas, Jorge disse que seu foco está nas Olimpíadas de 2020, já que começou tarde na ginástica, dando a entender que reconhece suas debilidades ao mesmo tempo em que é muito centrado, excelentes características para um ginasta.

Os outros campeões nesse primeiro dia de finais foram: no cavalo com alças, o americano Marvin Kimble e o colombiano Josimar Calvo; nas barras assimétricas, Rachel Gowey. Foi um dia de muitas conquistas para os ginastas latino-americanos. Além dos já citados, a venezuelana Jessica Lopez se destacou com a prata nas assimétricas e o mexicano Daniel Corral levou o bronze no cavalo com alças.

Confira os resultados: masculino: solo, cavalo com alças e argolas / feminino: salto e barras assimétricas

Destacando a participação brasileira, outros ginastas estiveram competindo nas finais, fizeram boas séries mas terminaram sem medalhas. Daniele Hypólito ficou em 4º no salto, Francisco Barreto e Lucas Bittencourt ficaram em 6º e 8º no cavalo com alças e Arthur Nory ficou em 5º no solo. As finais continuam amanhã às 14:30, com a participação de Flávia Saraiva, Julie Kim, Caio Souza, Lucas Bittencourt, Francisco Barreto, Arthur Nory e Daniele Hypólito, finalizando a competição do Brasil.

Post de Cedrick Willian

Foto: Associated Press

Thứ Hai, 13 tháng 7, 2015

Ellie Black é campeã pan-americana e Flávia Saraiva fica com o bronze


A campeã pan-americana 2015 se chama Elsabeth Black e é canadense. Desde os Jogos Pan-Americanos de 1979, quando a campeã foi a ginasta canadense Monica Goermann, o Canadá não vence essa prova numa edição dos Jogos. Ellie acertou todas suas séries com muita segurança, demonstrando excelente controle da sua ginástica.

Impressionante ver o caminho traçado por ela desde 2011 até aqui. A ginasta melhorou muito seus resultados e séries da época juvenil e conseguiu uma vaga na equipe olímpica do Canadá, que terminou a final por equipes em 5º nos Jogos de Londres. Desde então, assumiu o posto de capitã da equipe até chegar esse momento e resultado que pode ser o melhor da sua carreira até agora. Vai liderar a equipe esse ano na busca da classificação olímpica e sua equipe realmente tem chances que isso aconteça ainda esse ano. Com a maior nota de trave da competição e totalizando 58.150, Black conquistou o ouro, deixando a prata com a americana Madison Desch (57.450) e o bronze com a brasileira Flávia Saraiva (57.050).

Flávia adiciona mais uma medalha para sua coleção de sucesso. Desde que despontou no cenário internacional nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014, vem ganhando confiança a cada competição. Foi ouro no solo e prata na trave na Copa do Mundo de Ginástica, em São Paulo, e estreou nos Jogos Pan-Americanos com 2 medalhas até o momento. Foi a melhor do dia no solo (14.650) e a segunda melhor na trave (14.400). Está na final desses dois aparelhos e tem séries suficientes para ser campeã nas duas provas, resultado que a colocaria na frente de Luisa Parente como ginasta brasileira mais condecorada em uma edição dos Jogos.

Daniele Hypólito terminou em 5º lugar com a nota 55.250, contrariando as opiniões de quem acha que a atleta não deveria estar mais na equipe. Com certeza as ginastas mais novas são muito talentosas, mas a experiência e boa saúde de Daniele (ela nunca passou por uma cirurgia série em todos esses anos de carreira) são levados em consideração na mesma equivalência dos grandes talentos.

Ana Sofia Gomez, da Guatemala, se classificou muito bem e nessa final teve várias problemas na paralela, fato que a colocou na 7ª posição com 54.300. Passou uma série de trave muito difícil e segura, podendo chegar bem no Mundial e conquistar vaga na final desse aparelho. A canadense Isabela Onyshko terminou em 6º lugar, com séries difíceis e que precisam ter a execução melhor trabalhada.

Confira os resultados completos.

Amanhã os Jogos continuam com o primeiro dia das finais por aparelhos a partir das 14:30. O Brasil compete na final de salto feminino com Daniele Hypólito; solo masculino com Arthur Nory; cavalo com alças com Francisco Barreto e Lucas Bittencourt; argolas com Arthur Zanetti. Sem dúvidas a maior chance de medalhas está com Zanetti, que vai fechar a final de argolas na tentativa da conquista do único título que ainda não possui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Kaori Miyaura

Em amistoso juvenil, equipe feminina do Brasil termina em 4º


A equipe feminina juvenil do Brasil também esteve competindo no fim de semana em um Campeonato Amistoso Juvenil contra Alemanha, Grã-Bretanha e Itália. A competição aconteceu em Ipswich (GBR) e serve de preparação para o European Youth Olympic Festival. Confira os resultados!

Equipes

1º Grã Bretanha - 212.500
2º Alemanha - 212.150
3º Itália - 211.800
4º Brasil - 208.250

Individual Geral

1º Martina Maggio (ITA) - 54.600
2º Rebecca Matzon (GER) - 53.600
3º Georgia-Mae Fenton (GBR) - 53.300

A equipe brasileira foi representada por:

Carolyne Pedro Mercer - 52.850 (4º)

VT - D: 5.000 T: 13.950
UB - D: 5.400 T: 13.350
BB - D: 4.900 T: 13.250
FX - D: 5.200 T: 12.300

Karoline Carniero - 50.900 (15º)

VT - D: 4.000 T: 12.800
UB - D: 3.600 T: 11.950
BB - D: 4.800 T: 13.200
FX - D: 4.700 T: 12.950

Letícia Dias Gonçalves - 49.050 (21º)

VT - D: 5.000 T: 13.600
UB - D: 5.200 T: 12.700
BB - D: 4.900 T: 10.450
FX - D: 4.800 T: 12.300

Luana Silva - 49.000 (22º)

VT - D: 4.400 T: 13.250
UB - D: 4.300 T: 11.550
BB - D: 4.600 T: 11.750
FX - D: 4.900 T: 12.450

Thais Fidélis - 51.100 (13º)

VT - D: 5.000 T: 13.750
UB - D: 3.300 T: 9.850
BB - D: 6.000 T: 13.750
FX - D: 5.500 T: 13.750

Vitoria Custódio - 49.150 (20º)

VT - D: 4.400 T: 12.800
UB - D: 4.200 T: 11.700
BB - D: 5.000 T: 12.200
FX - D: 5.000 T: 12.450

Link com os resultados completos: http://dati.federginnastica.it/articoli/allegato_8827.pdf

Para assistir os vídeos da competição, acesse: https://www.youtube.com/channel/UCddTpD_xk1NUCXSeVnoAr6w

Fonte: Federação Italiana de Ginástica

Agradecimento ao anônimo que repassou as informações.

Caio Souza termina em 4º e Sam Mikulak é campeão pan-americano


O ginasta Caio Souza atuou de forma excelente na final individual geral dos Jogos Pan-Americanos. Sem nenhum erro grande e que prejudicasse suas notas, série após série o ginasta se apresentou como um grande competidor, nessa competição que teve o americano Sam Mikulak como campeão, o cubano Manrique Larduet com a prata e o colombiano Josimar Calvo com o bronze.

Na segunda rotação, logo após as séries de solo e cavalo com alças, Souza esteve na primeira colocação. E continuou entre os primeiros até o final, quando finalizou sua série de barra fixa. Entre todos os competidores, foi o melhor no solo. Sua melhor nota foi na paralela, um 15.250. Levando em consideração uma competição por equipes, sem dúvidas teria todas as suas notas contadas. Finalizou a competição com 88.850 e se firma com o segundo melhor ginasta individual geral do país.

Lucas Bittencourt também esteve entre os primeiros colocados e terminou em 9º com 82.750. Lucas é muito limpo, passou bem pelo cavalo com alças, argolas e salto. A partir da paralela, onde teve uma queda, ficou um pouco abalado e não conseguiu segurar o restante da competição. Apesar dos erros foi uma bela participação do ginasta, que atuou muito bem na competição por equipes, se firmando como uma boa escolha para o Brasil esse ano.

Sam Mikulak teve uma queda no cavalo com alças, aparelho que também derrubou Josimar Calvo, Manrique Larduet e Donnell Whittenburg. Sam Mikulak ainda tomou um susto na saída da barra fixa, quase colocando seu ouro em risco. Josimar recuperou sua queda e seus passos na chegada no salto com duas notas altíssimas, ambas nas barras: um 15.900 na paralela e um 15.750 na barra fixa, Larduet também foi muito bem nas barras, mas teve sua nota de barra fixa vaiada pela torcida que acreditava que ele merecia o ouro: finalizada a competição, apenas 0.050 separaram Mikulak e Larduet. Tirando as quedas, os 3 primeiros colocados ultrapassariam a marca de 90 pontos. Confira os resultados completos.

O resultado de hoje mostra como o Brasil cresceu na ginástica artística masculina, que desde o Mundial de 2002,  quando Diego Hypólito esteve na final de solo, se firma ano após ano no cenário internacional. Sem esquecer e deixar de agradecer todos os ginastas que trilharam o caminho para que o Brasil chegasse até aqui, essa equipe não deveria ser mudada para o Mundial. Como ainda resta uma vaga para ser ocupada (no Mundial são 6), nos resta torcer para que Sérgio Sasaki esteja completamente recuperado e com suas séries prontas até outubro. Basta incluí-lo nessa equipe para que o sonho de uma equipe completa nas Olimpíadas se concretize, ainda esse ano, no Mundial.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação

Chủ Nhật, 12 tháng 7, 2015

Em Toronto, Brasil fica com o bronze na final por equipes feminina


A equipe feminina do Brasil acaba de finalizar sua participação na final por equipes dos Jogos Pan-Americanos. Competindo com séries novas, mas com erros, terminaram com o bronze com 165.400, 1.100 atrás do Canadá, que ficou com a prata. A equipe dos Estados Unidos foi a campeã dessa final somando um total de 173.800.

A equipe começou no solo, onde Daniele Hypólito se superou com uma série que pode ser a melhor em muitos anos. Flávia Saraiva também foi muito bem. Entretanto, duas quedas foram responsáveis pela contagem de uma nota baixa para equipe: uma queda de Letícia Costa e outra de Lorrane dos Santos. Ambas poderiam ter pontuado muito bem nesse aparelho. Logo após, passaram bem no salto, saltos de dificuldade baixa porém limpos. Lorrane estreou seu yurchenko com dupla pirueta muito bem e Letícia Costa, sem um motivo aparente, saltou apenas um yurchenko com pirueta. Nas assimétricas, novamente Leticia e Lorrane tiveram dois erros grandes, enquanto Flávia e Daniele executaram suas séries da melhor forma possível. Finalizaram na trave, com outra queda de Lorrane e com erros grandes de Daniele, Flávia e Julie.

Levando em consideração tantos erros, a equipe poderia vencer o Canadá com uma certa vantagem. Foi um dia atípico pro Brasil no solo e até mesmo na trave, sendo que os erros nas assimétricas já são quase previsíveis de acontecer. Um dia atípico para o Brasil nas assimétricas, tendão de Aquiles da seleção, seria um em que todas as ginastas cravassem suas séries sem nenhum erro. Apesar desses erros terem acontecido, a equipe que competiu hoje foi melhor e mais bem preparada do que a que esteve em Guadalajara em 2011.

A competição continua com participação brasileira durante os próximos 3 dias, nas finais por aparelhos e individual geral. Apenas nas barras assimétricas não houve uma ginasta brasileira classificada. Confira:

Flávia Saraiva - Individual geral, trave e solo
Daniele Hypólito - Individual geral, salto e solo

Julie Kim - Trave

Flávia se classificou em primeiro lugar para a final de trave e tem muitas chances de ser ouro nesse aparelho. No individual geral a situação é mais complicada, visto que entre as primeiras colocadas nessa fase classificatória ela é a única que não apresenta um yurchenko com dupla pirueta, salto que ela já executa em treinos mas nunca foi apresentado em competições. Tanto ela como Daniele podem conseguir bons resultados no solo, mas precisam, no mínimo, repetirem a atuação de hoje nesse aparelho. Julie Kim tem um ótimo ritmo na trave e teria passado dos 14 pontos não fosse um desequilíbrio grande, dando as chances de também melhorar sua posição na final.

Os Estados Unidos, mesmo com uma equipe B, conseguiu ótimas pontuações, melhores até mesmo que outros países que competiram com seus times principais no Mundial do ano passado. Com a nota que conseguiu hoje só não venceria sua equipe A, que no Mundial passado conseguiu 179.280. A China, segunda colocada, finalizou com 172.587. Isso mostra como o país evoluiu desde que sediou as Olimpíadas de 1996, se mostrando como grande potência ano após ano.

A equipe do Canadá fez sua parte e com um time renovado conseguiu a prata em casa. A situação melhora ainda mais no ano que vem, quando juvenis muito boas sobem para a categoria adulta. Se não conseguirem classificar uma equipe completa para as Olimpíadas no Mundial desse ano, com certeza a tarefa será fácil no Evento Teste do ano que vem.

Confira os resultados completos e as ginastas classificadas para as finais clicando aqui.

Amanhã acontecem as finais do individual geral masculino e feminino. Além de Daniele e Flávia, Caio Souza e Lucas Bittencourt também entram em ação amanhã. Caio pode surpreender e sair dessa final com uma medalha, algo completamente possível com as séries que possui.

Post de Cedrick Willian

Ana Sofia Gomez é o destaque da 2ª subdivisão feminina do Pan


A ginasta Ana Sofia Porras, da Guatemala, competiu muito bem e foi o destaque da 2ª subdivisão dos Jogos Pan-Americanos. Somou 57.200 no individual geral e não teve nenhuma nota abaixo de 14 pontos. Por enquanto - ainda falta a 3ª subdivisão - a ginasta garante vaga em todas as finais, exceto salto por não ter apresentado um segundo salto. Confia todas as séries da ginasta!

Salto - 14.600



Barras assimétricas - 14.250



Trave - 14.350



Solo - 14.000



Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação

Thứ Bảy, 11 tháng 7, 2015

Brasil leva a prata na final por equipes masculina em Toronto


Com 264.050, o Brasil terminou sua competição por equipes hoje no Pan de Toronto e conseguiu a segunda colocação, ficando com a prata. Os Estados Unidos, com uma equipe forte, levaram o ouro (267.750) e a talentosa equipe colombiana ficou com o bronze (259.300).

Por um momento o Brasil chegou a passar os Estados Unidos, mas acabou errando muito no solo. Houveram quedas e erros grandes que prejudicaram a equipe justamente no aparelho onde sempre contam com boas notas. Fora o solo, acertaram todo o restante da competição e acabaram sendo os melhores do dia nas argolas e no salto sobre a mesa. O cavalo com alças foi o segundo pior aparelho do Brasil, mas acertaram todas as provas e contaram com 3 notas acima de 14 pontos. A equipe brasileira cresceu muito na paralela e na barra fixa, resolveram seus problemas nesses aparelhos. Falta agora trabalhar mais na limpeza do cavalo com alças e não dar espaço para que nada prejudique as boas notas do solo.

Durante uma entrevista para uma rede televisiva, Marcos Goto, treinador de Arthur Zanetti e um dos treinadores da seleção, reclamou da falta do solo novo no Brasil, fato que pode ter ocasionado a pouca preparação e grandes falhas. Apesar do país contar hoje com excelentes Centros de Treinamento e ótimas estruturas, a marca utilizada aqui (Spieth) é diferente da que será usada nas Olimpíadas no ano que vem (Gymnova), que é a mesma marca que está sendo usada no Pan. Existe uma diferença entre os tablados que pode prejudicar a preparação dos aletas. Entretanto, o Brasil já comprou um tablado novo que não chegou a tempo do Pan mas que está dentro do prazo de entrega.

Além da prata, todos os atletas da equipe se classificaram para as finais individuais e as chances de medalhas do Brasil vão até o último dia de competição, que encerra na próxima quarta-feira. Confira:

Caio Souza - Individual geral, salto e paralela
Lucas Bittencourt - Individual geral, cavalo com alças e barra fixa
Arthur Nory - Solo, salto e barra fixa
Francisco Barreto - Cavalo com alças e paralela
Arthur Zanetti - Argolas

Os Estados Unidos competiu muitíssimo bem e as notas que foram prejudicadas pelos erros foram todas cortadas. A equipe canadense correu atrás de seu lugar no pódio, mas acabaram sendo superados pelos colombianos que fizeram seu papel. Os cubanos ficaram em 5º lugar contando com um desempenho fraquíssimo no cavalo com alças. No mais a equipe está voltando pelo caminho certo e no próximo ciclo pode voltar dando trabalho na corrida por medalhas e possível classificação olímpica.

Confira agora os resultados completos!

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação

Thứ Sáu, 10 tháng 7, 2015

Previsão GBB - Jogos Pan-Americanos 2015 - Feminino


Depois da análise masculina, o GBB fez a previsão e análise das possíveis campeãs pan-americanas. Confira!

Equipes

1 - Estados Unidos
2 - Brasil
3 - Canadá

Talvez essa seja a opinião da maioria. Os Estados Unidos estão levando a equipe B, mas o país, tradicionalmente, quase sempre compete sem grandes erros. Com séries bem montadas e com ginastas psicologicamente fortes, a equipe americana deve ser a campeã. Com a presença de Rebeca Andrade, o Brasil poderia sonhar com a possibilidade de um ouro inédito. A falta da ginasta será sentida durante todo esse ano. Apesar disso, todas as ginastas brasileiras mostraram boas séries no treino de pódio e não devem perder a prata. Canadá também está sem uma grande ginasta, Victoria Moors se aposentou. Essa equipe está levemente renovada, mas as melhores ginastas canadenses deste ciclo ainda se tornam adultas no ano que vem.

Individual geral

1 - Flávia Saraiva (BRA)
2 - Amelia Hundley (USA)
3 - Madison Desch (USA)

Flávia Saraiva pode beliscar um ouro, mas com apenas um yurchenko com pirueta no salto isso pode ser difícil. Briga entre Flávia e Hundley, que deve ser a "all arounder" mais forte dos Estados Unidos esse ano. Sem Jessica e Elsa fazendo o individual geral, o bronze fica com Desch, que tem series para ouro, mas é sempre inconsistente. Hypólito, Ellie Black, Marcia Videaux e Ana Sofia, devem figurar entre as 10 primeiras nessa final.

Salto

1 - Marcia Videaux (CUB)
2 - Elsabeth Black (CAN)
3 - Francesca Santi (CHI) / Dovelis Torres (CUB)

Essa competição não vai contar com a presença de grandes saltadoras. Alexa Moreno, Yesenia Ferrera, Mykayla Skinner, Jade Barbosa e Rebeca Andrade não estarão competindo. A final ficou fácil para Marcia Videaux, que apresenta um tsukahara com dupla pirueta e uma reversão com pirueta e meia. Compete pelo ouro com Ellie Black, deixando o bronze em aberto: ganha quem errar menos e as ginastas que possivelmente estarão no pódio são essas. Todas possuem 1 salto de valor 5.8 e um outro de valor menor.

Barras assimétricas

1 - Jessica Lopez (VEN)
2 - Madison Desch (USA)
3 - Elsa Garcia (MEX)

Acertando a série, Jessica Lopez tem mais chances de ganhar. Com ela é 08 ou 80: ou acerta e ganha ou erra e fica fora do pódio. Desch tem uma boa série assim como um histórico grande de erros. Elsa Garcia está com série e linhas muito bonitas, conseguiu final em na Copa de São Paulo mesmo com quedas. Essas provavelmente serão as melhores séries de barras assimétricas do Pan.

Trave

1 - Rachel Gowey (USA)
2 - Flávia Saraiva (BRA)
3 - Ana Sofia Gomez (GUA) / Elsabeth Black (CAN)

Sem dúvidas, Flávia tem a série mais difícil da competição. Isso é bom e ruim: bom porque tem a nota D mais alta; ruim porque a série é muito difícil de acertar. Se acertar, com certeza será maravilhosa e brigará pelo ouro com Gowey, que vem da escola de Shawn Johnson e tradicionalmente é muito bonita e segura. Ana Sofia dispensa apresentações: foi campeã Pan-Americana de trave no ano passado. Ellie Black também é uma ótima ginasta nesse aparelho e tem chances até de ser a campeã.

Solo

1 - Amelia Hundley (USA)
2 - Flavia Saraiva (BRA)
3 - Daniele Hypólito (BRA)

Hundley vem trabalhando upgrades em sua série de solo e deve chegar muito bem nessa competição. Flávia tem a parte artística a seu favor; essa é a parte de sua série onde não deve haver nenhum desconto de execução. Daniele Hypólito melhorou muito sua série nos últimos treinos, contando com elementos e combinações que podem lhe garantir um bronze. Ellie Black, Ana Lago e Elsa Garcia devem estar nessa final.

E você, qual sua opinião? Deixe nos comentários.

Post de Cedrick Willian

Foto: Brian Freed

Previsão GBB - Jogos Pan-Americanos 2015 - Masculino


Você tem ideia de quem estará no pódio em Toronto? Tem um ginasta favorito? O GBB fez uma análise dos possíveis campeões masculinos dos Jogos Pan-Americanos. Confira!

Masculino

Equipes

1 - Estados Unidos
2 - Brasil
3 - Colômbia

Os Estados Unidos estão competindo com um time forte nesse Pan. Provavelmente não querem perder o ouro, como aconteceu em 2011, quando levaram uma equipe B e perderam para o Brasil. O Brasil, dessa vez, não conta com Sérgio Sasaki, o que enfraquece um pouco a equipe pensando em uma competição acirrada contra os Estados Unidos, mas não o suficiente para perder para a Colômbia, que ficaria em terceiro. Os colombianos levam a melhor contra a equipe de Porto Rico, que sofre com a perda de Luis Rivera, e Cuba, que, apesar de forte, não é uma equipe que tem com larga experiência de competição, coisa que os colombianos tem de sobra.

Individual geral

1 - Manrique Larduet (CUB)
2 - Donnell Whittenburg (EUA)
3 - Josimar Calvo (COL)

Manrique é o grande nome de Cuba na atualidade e, ultimamente, o ginasta mais consistente das Américas. Esteve muito bem em todas as competições que participou e não costuma errar. O mesmo não acontece com Josimar Calvo, que em momentos decisivos sempre erra algum aparelho. Donnell tem o cavalo com alças fraco e numa competição em que ele e Larduet acertem tudo, a opiniã é que Larduet leve a melhor. Os 3 ginastas escolhidos podem conquistar o ouro, e também um outro: o americano Sam Mikulak, que não entra no pódio dessa previsão justamente por sua inconsistência que, provavelmente, o deixará de fora. Provavelmente o melhores ginastas do Brasil nessa final sejam Caio Souza e Lucas Bittencourt.

Solo

1 - Steven Legendre (USA)
2 - Scott Morgan (CAN)
3 - Arthur Zanetti (BRA)

Legendre, apesar de substituto de John Orozco, deve ser o solo mais forte dessa competição, lembrando que o ginasta já foi finalista desse aparelho no Mundial. Morgan é muito consistente, e apesar de ter nota de partida um pouco mais baixa, consegue boa execução e consegue notas acima dos 15 pontos. Zanetti, muito seguro e acertando sua melhor série, pode garantir um bronze nesse aparelho. Dois grandes atletas bons de solo não vão competir no Pan: Diego Hypólito e o chileno Tomáz Gonzalez Sepulveda. Caio Souza pode estar na final desse aparelho.

Cavalo com alças

1 - Daniel Corral (MEX)
2 - Marvin Kimble (USA)
3 - Manrique Larduet (CUB)

Corral tem excelente limpeza e nota de partida próxima dos 7 pontos. Já foi prata no Mundial e, com certeza, é o melhor ginasta nesse aparelho. Disputa o ouro com Marvin Kimble, americano que também tem boa nota D e execução, sempre acertando sua série. O bronze ficaria com o cubano ou com Josimar Calvo. Calvo tem uma ótima série nesse aparelho (D: 6.5), mas ao mesmo tempo pode nem estar nessa final.

Argolas

1 - Arthur Zanetti (BRA)
2 - Frederico Molinari (ARG)
3 - Tommy Ramos (PUR)

Sem dúvidas essa é a chance de Zanetti conquistar o único ouro que ainda não tem. O ginasta é o melhor nesse aparelho nessa competição. Seu adversário será o argentino Molinari, que não sem série para ouro, mas briga pela prata com Tommy Ramos. Tommy esteve na final de argolas dos Jogos de Londres em 2012, mas as últimas séries que apresentou não foram tão boas; fica o respeito de um grande competidor, podendo medalhar nessa final.

Salto

1 - Donnell Whittenburg (USA)
2 - Manrique Larduet (CUB)
3 - Caio Souza (BRA)

Donell e Larduet tem saltos com nota de partida 6. O problema é que são dois saltos muito difíceis de acertar. Acertando, não tem como não garantir uma medalha. O bronze ficaria com Caio Souza, que tem um salto de nota de partida  e outro 5.6.

Paralela

1 - Jorge Giraldo (COL)
2 - Manrique Larduet (CUB)
3 - Josimar Calvo (COL)

Dobradinha colombiana. Giraldo tem a série mais fácil entre os 3, mas é o mais limpo. Manrique tem a série mais difícil e Josimar sempre pode errar, apesar de ser muito bom de paralela. Esse aparelho é o mais forte da Colômbia na atualidade. Caio Souza, Donnell Whittenburg, Sam Mikulak e Francisco Barreto podem figurar entre os finalistas, todos com chances de medalhas. Provavelmente essa será a final mais disputada da ginástica masculina.

Barra fixa

1 - Josimar Calvo (COL)
2 - Paul Ruggeri (USA)
3 - Manrique Larduet (CUB)

Calvo tem tudo para ser campeão mais uma vez, só que precisa tirar uma pedra do seu sapato: Paul Ruggeri também quer mostrar serviço. Entre eles, Calvo leva a melhor, Ruggeri fica com a prata e, pela limpeza, vence o cubano Larduet. Marvin Kimble, Caio Souza, Francisco Barreto, Nicolas Cordoba e Sam Mikulak podem entrar na final desse aparelho com chances de beliscar uma medalha.

E então, o que achou? Deixe sua análise e opinião nos comentários.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação

Thứ Năm, 9 tháng 7, 2015

Última chance de Nabieva


A ginasta russa Tatiana Nabieva se deu uma última chance de continuar na ginástica a na corrida por uma vaga olímpica. Fora dos últimos treinamentos no Round Lake, a ginasta pretende fazer uma última tentativa em outubro, na Russian Cup.

Nabieva competiu o Campeonato Russo, em março, muito mal, mas estava parada e competiu apenas para ajudar a equipe de São Petesburgo. Acima do peso e quase desistindo da ginástica, se preparou para essa competição em apenas 2 semanas. Entretanto, atualmente está com a saúde ótima, tirando uma dor nas costas que, segundo ela, a acompanha há dez anos e já se acostumou.

A intenção é competir todos os aparelhos na Russian Cup, mas isso será decidido apenas uma semana antes da competição. Dependendo do seu desempenho, Nabieva pode ser chamada para a equipe de treinamento para os Jogos do Rio. Se for chamada, dará o melhor de si em busca de uma vaga na equipe olímpica. Se não for chamada, anunciará sua aposentadoria e focará na sua formação como treinadora.`

Post de Cedrick Willian

Fonte: All Sport Info
Foto: Divulgação

Luis Rivera está fora do Pan e enfraquece equipe de Porto Rico


O ginasta Luis Rivera, porta-bandeira da delegação porto-riquenha na abertura do Pan, lesionou o bíceps do braço direito durante os treinamentos no Canadá na última quarta-feira. O ginasta está fora do Pan em razão de se poupar para o Mundial.

"Eu me sinto muito triste. É algo que dói, mas devo aceitar", disse o ginasta. Rivera, que possui 16 medalhas em Jogos Centro-Americanos e do Caribe, será substituído por Alexis Torres. Espera-se que o ginasta esteja pronto para competir o Mundial em Glasgow e consiga ajudar o país na conquista de uma vaga nos Jogos do Rio. "Às vezes é difícil, mas você deve ir em frente e enxergar todos os aspectos positivos. Continuo com os colegas aqui (no Pan) dando todo o apoio que posso", finalizou.

No último ciclo, a equipe de Porto Rico foi uma das principais adversárias do Brasil na corrida pela busca de uma vaga nos Jogos de Londres. Ambas se enfrentaram na repescagem ocorrida no Evento Teste e acabaram fora dos Jogos.

Post de Cedrick Willian

Fonte: Diario Libre
Foto: Thomas Schreyer


Jogos Pan-Americanos 2015


Confira todas as informações sobre os Jogos!

Local

Toronto - Canadá

Data

11 a 15/07

Facebook

https://www.facebook.com/toronto2015

Twitter

https://twitter.com/TO2015
@TO2015
#TO2015

Youtube

https://www.youtube.com/user/toronto2015games

Lista de Participantes

Brasil

Feminino - Flávia Saraiva, Julie Kim, Daniele Hypólito, Letícia Costa e Lorrane dos Santos
Masculino - Arthur Zanetti, Francisco Barreto, Caio Souza, Lucas Bittencourt e Arthur Nory,

Completa (a partir da pág. 132)

https://panamv3prod.s3.amazonaws.com/system/asset_pdfs/5240/original/pan-am-provisional_athletes.pdf

Programação (horário do Brasil)

11/07 - Final por equipes masculina e classificatórias individual geral e por aparelhos

15:30h - Subdivisão 1 (USA, BRA, COL, CAN, PUR, CRC, TTO, DOM)
20:30h - Subdivisão 2 (ARG, CUB, PER, VEN, CHI, MEX, ECU, BOL, URU, ESA, GUA, PAN)

12/07 - Final por equipes feminina e classificatórias individual geral e por aparelhos

11:45h - Subdivisão 1 (CHI, URU, BOL, MEX, PER, USA, DOM , BAH)
15:45h - Subdivisão 2 (ARG, COL, PUR, ECU, GUA, VEN)
20:00h - Subdivisão 3 (CAN, CUB, BER, CAY, TTO, HON, PAN, BRA)

13/07 - Final individual geral

13:45h - Masculino
19:50h - Feminino

14/07 - Finais por aparelhos

14:30 - Masculino: solo, cavalo com alças e argolas / Feminino: salto e barras assimétricas

15/07 - Finais por aparelhos

14:30 - Masculino: salto, paralela e barra fixa / Feminino: trave e solo

Transmissão

Confira a grade horária de cada emissora que irá transmitir: Record e SporTV

Resultados

CBC / Radio Canada

Post de Cedrick Willian

Thứ Tư, 8 tháng 7, 2015

Detalhes da lesão de Mitchell


Pouco antes da viagem para o Universiade, a australiana Lauren Mitchell, que estava listada para competir, sofreu uma lesão no joelho. Até então não era sabido a gravidade da lesão da ginasta e qual a decisão seria tomada a respeito de seu futuro.

Infelizmente a lesão foi mais séria do que esperado. Uma ressonância mostrou que Mitchell rompeu o ligamento cruzado anterior e posterior do seu joelho direito. Ela tem consultado seu médico e equipe para determinarem qual o melhor caminho para sua recuperação.

Lauren ainda deve decidir sobre o seu futuro na ginástica, mas adiou o anúncio de sua decisão até o seu tratamento ser determinado.

Fonte: Wais

Post de Cedrick Willian
Foto: Thomas Schreyer

Thứ Ba, 7 tháng 7, 2015

Campeões por aparelhos do Universiade 2015


Foram definidos os campeões por aparelhos do Universiade 2015. A Rússia foi o país mais condecorado no feminino e em toda a competição, conquistando 3 medalhas de ouro, 2 pratas e 2 bronzes. Nenhuma das medalhas foi conquistada pela equipe masculina do país.

No masculino, quem levou a melhor foi o Japão, que conquistou 1 medalha de ouro, 3 pratas e 3 bronzes, seguido da Ucrânia, que conquistou um bronze a menos. O Japão ainda levou um ouro e uma prata no feminino, que somados às medalhas masculinas ainda não foram suficientes para superar os ouros da delegação russa.

Realmente a Rússia surpreendeu com sua equipe B feminina. Apesar do Universiade não ter sido uma competição difícil, principalmente no feminino, as ginastas surpreenderam mostrarando boas notas de dificuldade e execução limpa.

A equipe masculina japonesa, mesmo sem contar com seus melhores ginastas, é sempre favorita com suas excelentes séries. Fora o Japão, o destaque ficou por conta do ucraniano Oleg Verniaiev, campeão de barras paralelas, assim como de seu compatriota Igor Radivilov e do alemão Fabian Hambuechen, campeão de barra fixa.

Confira os campeões:

Masculino

Solo - Naoto Hayasaka (JPN) - 15.666
Cavalo com alças - Donothan Bailey (USA) - 14.766
Argolas - Artur Tovmasyan (ARM) - 15.500
Salto - Yu Cen (CHN) - 15.383
Paralela - Oleg Verniaiev (UKR) - 16.000
Barra fixa - Fabia Hambuechen (GER) - 15.266

Feminino

Salto - Maria Paseka (RUS) - 14.750
Barras assimétricas - Ekaterina Kramarenko (RUS) - 14.800
Trave - Yu Minobe (JPN) - 14.000
Solo - Polina Fedorova (RUS) - 14.200

Confira os resultados completos.

Post de Cedrick Willian

Oleg Verniaiev e Kelly Simm são campeões do Universiade


Com notas bem melhores do que as conseguidas na fase classificatória, o ucraniano Oleg Verniaiev e a britânica Kelly Simm venceram o individual geral do Universiade. Oleg somou 92,075 e Kelly somou 56,332.

Oleg teve um excelente dia de competição onde não teve erros grandes em nenhum aparelho. Poderia ter sido melhor no salto, onde consegue notas em torno de 15,300 mas onde teve sua nota mais baixa do dia: 14,850. O ucraniano está com séries muito boas e a torcida é para que, finalmente, ele consigo os pódio que merece no Mundial desse ano. Completaram o pódio o japonês Shogo Nonomura, com 89,275, e o americano Akashi Modi, com 88,300. Apesar de talentoso, Shogo não está entre os ginastas selecionados para representar o Japão no Mundial. O americano ainda tem chances, mesmo que remotas, de integrar a equipe, mas isso depende de sua atuação no Nacional Americano.

Kelly Simm surpreendeu e cresceu muito na sua ginástica, fato demostrado nessa competição. A ginasta não é vista como uma britânica essencial para a equipe que competirá em Glasgow, mas, depois da atuação no Universiade, sua presença pode ser repensada. Suas séries foram muito consistentes em todos os aparelhos, podendo ser útil para a classificação por equipes e sendo possível uma final individual geral. Asuka Teramoto e Natsumi Sasada ficaram com prata e bronze, respectivamente. Ambas fazem parte da equipe que defenderá o Japão no Mundial de Glasgow em outubro. Sasada tem uma série de trave forte, com nota de partida acima de 6. Conseguiu 14,500 nesse aparelho durante essa final e pode figurar entre as melhores em Glasgow.

Resultados completos: masculino e feminino.

Post de Cedrick Willian
Foto: British Gymnastics

Thứ Hai, 6 tháng 7, 2015

Rússia e Japão vencem o Universiade 2015


A equipe feminina da Rússia e a equipe masculina do Japão venceram o Universiade 2015. Tanto a equipe russa como a japonesa estavam sem seus principais ginastas e mesmo assim acabaram vencendo.

Lideradas por Maria Paseka, a equipe russa foi a melhor no salto, assimétricas e solo. Contaram com um amanar de Paseka no salto (15.300), uma ótima série de assimétricas de Ekaterina Kramarenko (14.800) e performances sólidas no solo. Foram muito ruins na trave, com uma média de 12.850, mas totalizaram 165.500, suficientes para o primeiro lugar. Na segunda colocação ficou o Japão, com 162.450, e na terceira colocação ficou a Coréia do Sul, com 160.400. Resultados completos.

No masculino, Shogo Nonomura foi o grande nome da equipe japonesa, sendo o melhor ginasta no individual geral, somando 6 notas para a equipe. Foram os melhores no solo, cavalo com alças e barra fixa, pontuando uma média de 14.850 nesses aparelhos e totalizando 266.000. Em segundo lugar e pouquíssimo à frente da Ucrânia, a Coréia do Sul terminou com 258.550 contra os 258.125 conseguidos pelos ucranianos. Oleg Verniaiev foi o melhor ginasta do dia, mesmo errando sua série de barra fixa, onde seu país teve as piores apresentações. A equipe chinesa terminou na 4ª colocação com 257.200. Resultados completos.~

Post de Cedrick Willian

Brasil termina em 13º no Universiade


Encerrada a participação da ginástica artística do Brasil no Universiade 2015. A participação aconteceu somente na ginástica artística masculina e a equipe terminou em 13º. Nenhum ginasta se classificou para as finais individuais.
 
Essa foi uma competição muito ruim do Brasil em uma edição do Universiade. Nos campeonatos passados, a equipe terminou entre as 8 primeiras, classificou vários ginastas para as finais e Arthur Zanetti já foi até campeão de argolas. Dessa vez, com uma equipe B, o Brasil teve como melhor resultado o 9º lugar de Renato Oliveira no salto sobre a mesa, primeiro reserva da final.

Renato foi o melhor entre os atletas brasileiros, conseguindo outras boas pontuações no solo (14.525) e paralela (14.200). Fellipe Arakawa também conseguiu uma boa nota na paralela, pontuando 14.600. Henrique Medina, que consegue pontuaçoes acima de 15 pontos e quase sempre é finalista de argolas nas competições que participa, não passou dos 13.900 e foi o 30º colocado em seu melhor aparelho.

Confira abaixo os resultados do Brasil (clique na foto para ampliar).




 Post de Cedrick Willian

Thứ Sáu, 3 tháng 7, 2015

Brasil pode sediar Copa do Mundo de Ginástica em 2016


Devido ao sucesso em São Paulo, a Confederação Brasileira de Ginástica se inscreveu para novamente sediar uma etapa da Copa do Mundo de Ginástica em 2016. A data escolhida foi no mês de junho, pouco antes dos Jogos do Rio.

"Diante do sucesso que foi a Copa do Mundo de Ginástica Artística deste ano, é com imensa alegria que nos candidatamos mais uma vez para receber uma etapa da competição em 2016, sempre em busca dos preparativos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro", explicou Luciene Resende, presidente da CBG.

O Brasil e outros dez países se inscreveram para sediar as etapas da Copa do Mundo do ano que vem. O número de inscritos pode ser ainda maior, já que o prazo para inscrições das confederações vai até o dia 12 de julho.

Fica a torcida para que o Brasil seja eleito e que o interesse em sediar as competições de grande porte continuem, mesmo depois dos Jogos Olímpicos. A experiência com a Copa esse ano foi realmente ótima, o público foi caloroso mas se comportou muito bem. Grandes perspectivas e expectativas de, quem sabe, o Brasil ser sede do Mundial de Ginástica um dia.

Fonte: Photo & Grafia

Universiade 2015


Confira todas as informações da competição, que contará com a presença da equipe masculina do Brasil.

Data

04 a 07/07

Cidade

Gwangju / Coréia do Sul

Site da competição


https://www.youtube.com/user/gwangjuuniversiade

Lista de participantes e start list

Masculino e feminino.

Atletas do Brasil: Leonardo Souza, Fellipe Arakawa, Renato Nascimento, Henrique Medina e Hudson Miguel.

Programação (horário do Brasil)

03/07

21:50h - Masculino - Final por Equipes e classificatória Individual Geral e Finais por aparelhos. Confira as subdivisões.

04/07
00:00h - Feminino - Final por Equipes e classificatória Individual Geral e Finais por aparelhos. Confira as subdivisões.

21:50h  - Masculino - Final por Equipes e classificatória Individual Geral e Finais por aparelhos . Confira as subdivisões.

05/07

00:00h - Feminino - Final por Equipes e Classificatória Individual Geral e Finais por aparelhos. Confira as subdivisões.

06/07

02:30h - Masculino Final Individual Geral
07:30h - Feminino Final Individual Geral
23:00h - Finais por aparelhos - Feminino: Salto e Barras Assimétricas / Masculino: Solo, Cavalo com Alças e Argolas.

07/07

04:00h - Feminino: Trave e Solo / Masculino: Salto, Paralela e Barra Fixa