Terminou hoje o 2º dia de finais por aparelhos dos Jogos Pan-Americanos, finalizando assim as competições de ginástica artística em Toronto. O ginasta mais condecorado de toda a competição foi o colombiano Josimar Calvo, que conquistou 5 medalhas: 3 ouros (cavalo com alças, paralela e barra fixa) e 2 bronzes (equipes e individual geral). No feminino, outras 5 medalhas fizeram da canadense Ellie Black a ginasta de maior sucesso: 3 ouros (individual geral, trave e solo), uma prata (equipes) e um bronze (salto).
O brasileiro Caio Souza terminou a final de salto na 3ª posição, conquistando sua primeira medalha individual numa edição dos Jogos Pan-Americanos. Ele e muitos outros ginastas estiveram presentes nas finais de hoje, e a participação foi marcada por muitos erros. Mesmo assim, os ginastas mostraram séries novas e muito competitivas, realmente brigavam por medalhas, e é melhor assistir uma competição sabendo que o Brasil tentou o melhor de si do que ter a certeza de que não se arriscaram o suficiente.
Além de Caio, outras performances foram corretas, mas não o suficiente para medalhas. Julie Kim acertou sua série de trave, entretanto teve a nota de execução muito baixa, colocando a rigidez dos árbitros em dúvida. Lucas Bittencourt também fez uma série de barra fixa limpa e correta, mas sem dificuldade suficiente para estar no pódio. Francisco Barreto caiu na paralela, assim como Caio, mas uma coisa que muitos não sabem é que Francisco competiu com a mão aberta, com um calo rasgado, e só quem já vivenciou o esporte sabe como é difícil treinar barras com a mão assim. O que dizer sobre passar uma série completa? Daniele e Flávia caíram no solo, mas arriscaram séries difíceis e com chances de medalha. Deve ser enaltecida a melhora do Brasil no feminino, que agora compete com séries inteligentes e que exploram o código de pontuação em sua parte artística e bonificações. No ciclo passado nada disso foi feito.
Cuba teve uma ótima participação em toda a competição, mostrando que a força que existia no passado está prestes a reaparecer no âmbito Mundial. A presença deles em Glasgow enriquecerá a força dos países latino-americanos, que só aumenta a cada ano. Cuba vai em busca de medalhas, já que é muito tarde para uma classificação olímpica pela equipe.
Esse Pan-Americano demonstrou que a ginástica das Américas não significa mais os Estados Unidos vencendo todas as provas. Nas finais de hoje, por exemplo, nenhuma prova foi vencida pelo país. A equipe ainda é muito forte e precisa, com nível de acerto muito grande, mas individualmente existem ginastas que competem de igual para melhor.
Confiras os resultados completos!
Masculino: salto, paralela e barra fixa
Feminino: trave e solo
Post de Cedrick Willian
Foto: 680 News
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