O ginasta Caio Souza atuou de forma excelente na final individual geral dos Jogos Pan-Americanos. Sem nenhum erro grande e que prejudicasse suas notas, série após série o ginasta se apresentou como um grande competidor, nessa competição que teve o americano Sam Mikulak como campeão, o cubano Manrique Larduet com a prata e o colombiano Josimar Calvo com o bronze.
Na segunda rotação, logo após as séries de solo e cavalo com alças, Souza esteve na primeira colocação. E continuou entre os primeiros até o final, quando finalizou sua série de barra fixa. Entre todos os competidores, foi o melhor no solo. Sua melhor nota foi na paralela, um 15.250. Levando em consideração uma competição por equipes, sem dúvidas teria todas as suas notas contadas. Finalizou a competição com 88.850 e se firma com o segundo melhor ginasta individual geral do país.
Lucas Bittencourt também esteve entre os primeiros colocados e terminou em 9º com 82.750. Lucas é muito limpo, passou bem pelo cavalo com alças, argolas e salto. A partir da paralela, onde teve uma queda, ficou um pouco abalado e não conseguiu segurar o restante da competição. Apesar dos erros foi uma bela participação do ginasta, que atuou muito bem na competição por equipes, se firmando como uma boa escolha para o Brasil esse ano.
Sam Mikulak teve uma queda no cavalo com alças, aparelho que também derrubou Josimar Calvo, Manrique Larduet e Donnell Whittenburg. Sam Mikulak ainda tomou um susto na saída da barra fixa, quase colocando seu ouro em risco. Josimar recuperou sua queda e seus passos na chegada no salto com duas notas altíssimas, ambas nas barras: um 15.900 na paralela e um 15.750 na barra fixa, Larduet também foi muito bem nas barras, mas teve sua nota de barra fixa vaiada pela torcida que acreditava que ele merecia o ouro: finalizada a competição, apenas 0.050 separaram Mikulak e Larduet. Tirando as quedas, os 3 primeiros colocados ultrapassariam a marca de 90 pontos. Confira os resultados completos.
O resultado de hoje mostra como o Brasil cresceu na ginástica artística masculina, que desde o Mundial de 2002, quando Diego Hypólito esteve na final de solo, se firma ano após ano no cenário internacional. Sem esquecer e deixar de agradecer todos os ginastas que trilharam o caminho para que o Brasil chegasse até aqui, essa equipe não deveria ser mudada para o Mundial. Como ainda resta uma vaga para ser ocupada (no Mundial são 6), nos resta torcer para que Sérgio Sasaki esteja completamente recuperado e com suas séries prontas até outubro. Basta incluí-lo nessa equipe para que o sonho de uma equipe completa nas Olimpíadas se concretize, ainda esse ano, no Mundial.
Post de Cedrick Willian
Foto: Divulgação
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