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Steve Butcher, americano presidente do Comitê Técnico Masculino Internacional, confirmou a intenção que o comitê tem em reduzir a contagem atual dos 10 maiores elementos das séries masculinas para 8.
Chegou-se ao consenso de que o número alto de exercícios faz as séries serem mais difíceis e exige muito do ginasta. Durante as séries de solo, por exemplo, os ginastas tem apenas 1:10 minutos para executar sua série. Isso faz com que os ginastas corram para acelerar a série, podendo resultar em menos segurança.
"Isso pode resultar em diminuição das lesões. Melhorar a segurança é minha maior prioridade. Reduzindo a quantidade de elementos também pode fazer as notas D dos ginastas serem mais próximas, levando a decisão para uma série mais limpa numa final", disse Butcher.
O Comitê Técnico Feminino, que usou a contagem de 10 elementos no ciclo 2005-2008, diminuiu a contagem para 8 elementos logo em 2009. Para a presidente do comitê Nellie Kim o impacto foi positivo: as ginastas se lesionaram menos e tiveram mais tempo para a parte artística no solo e na trave.
No próximo encontro do Comitê Técnico Masculino, que acontecerá em setembro na Polônia, a decisão pela mudança será definida. Depois disso, o Comitê Executivo da Federação Internacional precisa aprovar a decisão, que entrará em vigor no próximo ciclo olímpico.
A ginasta Larisa Iordache, que esteve fora de todas as competições esse ano, voltará a competir no mês que no Nacional Romeno. Durante os últimos 8 meses, esteve fora da sua capacidade máxima de treinamento por conta de dores fortes no tornozelo.
A participação de Iordache no Mundial está programada e é completamente necessária. O Mundial será muito forte e a equipe precisa dela, que esse ano divide a responsabilidade com Catalina Ponor e Diana Bulimar - se Bulimar não tiver uma lesão de última hora como foi nos últimos dois mundiais.
O Nacional Romeno será entre os dias 24-27 de setembro em Bucareste e terá transmissão ao vivo pela TVR.
O canal Universal Chanel começou uma série de entrevistas com atletas que tinham uma história inspiradora para contar. A ginasta britânica Lisa Mason foi a primeira da série de entrevistas e contou como ser uma mãe solteira a inspirou a voltar aos treinamentos de ginástica.
Lisa começou a fazer ginástica aos 5 anos. Com 2 semanas de ginástica já executava exercícios que outras crianças demoravam 2 anos para aprender. Aos 10 integrou a equipe de desenvolvimento britânica e aos 14 anos foi a ginasta mais nova a ser campeã britânica na categoria adulta.
Entretanto, desde sempre as coisas não foram fáceis para Lisa: aos 12 anos, durante o Campeonato Britânico Juvenil, teve uma queda nas assimétricas e quebrou o braço e acabou fazendo uma cirurgia que resultou em 2 placas e 12 pinos. Todos pensaram que sua carreira tinha terminado mas 6 meses depois ela já estava de volta aos treinos.
Num tempo em que ginastas tinham seu pico de treinamento aos 15/16 anos, aos 18 anos Lisa era muito velha para continuar. Encerrou sua carreira nessa idade, tendo participado de uma Olimpíada (Sydney 2000), 3 campeonatos europeus e mundiais e com 2 medalhas de ouro nos Commonwealth Games.
Com a impressão de que ainda não tinha feito tudo que podia, resolveu voltar em 2004, 4 anos depois de haver desistido da ginástica. Foi quando descobriu que estava grávida de 3 meses. Teve que parar e dedicar a sua mais nova carreira: ser mãe solteira.
Ao mesmo tempo em que todos pensaram - inclusive ela - que um filho poderia atrapalhar seus planos, Lisa buscou em sua filha Yarlana inspiração para retomar o seu sonho. E decidiu voltar novamente em 2013. Como aconteceu quando quebrou o seu braço aos 12 anos e quando decidiu retornar em 2004, ninguém a apoiou e acreditou em seu retorno. Lisa, que atualmente tem 31 anos, sentia que ainda conseguia fazer muitos exercícios mas agora, que já havia sido mãe, seu corpo tinha mudado muito.
Durante os 6 primeiros meses de treinamento teve que fazê-los sozinha, começando devagar e apenas em 2 aparelhos: salto e trave. No Campeonato Inglês de 2013, venceu a final de salto e terminou em 4º no Campeonato Britânico, nada mal para 5 meses de treinamento. Atualmente, Lisa trocou de clube, treina os 4 aparelhos e espera conseguir uma vaga na equipe que competirá o Mundial esse ano e Olimpíadas de 2016.
Uma mãe solteira que cuida da sua filha sozinha e paga suas próprias contas. Tem dias que mal consegue andar para levar sua filha na escola de tanta dor no tornozelo, mas é a sua filha que a coloca pra cima. Sobre o apoio dela, Lisa disse: "Quanto eu tenho péssimo dia, ela faz uma xícara de chá e me diz que tudo vai ficar bem. Ela vê tudo que eu faço e agora, se eu desistir só porque as coisas começaram a ficar difíceis, eu não estaria sendo um bom exemplo, concorda? Eu digo pra ela o que eu digo pra mim mesma: nunca deixe que ninguém lhe diga que você não vai conseguir."
Lisa terminou o Campeonato Britânico desse ano com a medalha de bronze no solo, pontuando 14.200. Terminou a final de trave em 8º e a final do individual geral em 7º. Independente de conseguir ou não a vaga que sonha, Lisa merece o respeito e admiração de todos.
Porque quando o vídeo é bom ele vem sozinho! Jossimar Calvo treinando um novo elemento que levaria seu nome e seria a saída mais difícil da paralela: um duplo mortal com dupla pirueta. Lindo e incrível. Confira!
A próxima etapa da Copa do Mundo de Ginástica está programada para Osijek, na Croácia, entre os dias 16 e 19 de setembro. Com uma lista forte no masculino e outra fraca no feminina, a competição contará com a participação das seleções do Brasil.
No masculino, Arthur Zanetti, Caio Souza, Lucas Bittencourt e Arthur Nory serão os representantes. Caio está treinando upgrades no solo e pode ser que já apresente nessa competição. Enquanto Zanetti e Caio estão praticamente garantidos na equipe, Lucas e Nory disputam a mesma vaga, já que contribuem em todos os aparelhos. Existem rumores de que Sérgio Sasaki passou por uma nova e pequena cirurgia, colocando em risco a participação dele no Mundial. Dessa forma, e mais do que nunca, a escolha da equipe deve ser muito bem acertada.
No feminino, Thauany Lee e Jade Barbosa são as que competem. Ambas se apresentarão em todos os aparelhos. No Sul-Americano, Jade se apresentou apenas na trave e nas assimétricas e acabou não competindo o Troféu Brasil por um problema na unha do pé. Essa será a primeira vez que a ginasta competirá em todos os aparelhos desde que se lesionou no ano passado. Thauany competiu bem no Troféu Brasil e sabe-se que ela já executa a dupla no salto apesar de ainda não ter apresentado em competições.
Essa pode ser a última e decisiva participação internacional do Brasil antes do Mundial. No começo de outubro ainda acontece mais uma etapa da Copa do Mundo, dessa vez na Eslovênia, ainda sem informações sobre os ginastas que estarão em ação.
Mais cinco ginastas foram adicionadas à equipe de treinamento que visa a definição das que estarão em Glasgow esse ano. Ao todo, 15 ginastas treinarão juntas e no final serão definidas as 6 que comporão a equipe, uma reserva que viaja para a Escócia com a equipe e uma segunda reserva que fica nos Estados Unidos.
Brenna Dowell, Amelia Hundley, Madison Desch, Ashton Locklear e Rache Gowey foram as escolhidas. Bela e inteligente decisão. Apesar dessas não terem competido tão bem no Campeonato Americano, tem resultados passados e séries que, se firmadas, podem ser importantes.
Ashton Locklear foi finalista de assimétricas no Mundial do ano passado e melhor nota da equipe americana. Hundley, Desch e Gowey foram campeãs pan-americanas com notas consideráveis. Dowell foi reserva do Mundial de 2013 e acabou indo para o NCAA no ano passado. Resolveu retornar à elite e só pelo fato de ser convocada já se mostra importante, principalmente nas assimétricas, contribuindo nos outros aparelhos melhor que Locklear.
O interessante é que os Estados Unidos tem ginastas de sobra. O mundial para essas ginastas acabou de começar. As americanas tem que ser boas o suficiente para vencer suas companheiras de equipe na seletiva e depois vencer novamente no Mundial, ficando sempre entre as duas melhores em cada classificatória para conseguir uma vaga na final.
Atualmente, esse é o único país com uma opção tão grande de boas escolhas. Rússia e Romênia ainda precisam de suas veteranas para a briga pelo pódio. China está renovada, mas as novatas não tem potencial para um ouro por equipes como foi em Pequim.
Uma das saídas mais difíceis da trave de equilíbrio é o tsukahara. Juntamente com o duplo twist, tanto o tsukahara grupado como o carpado tem valor G ou 0.7, sendo saídas raras de ser ver. A maioria das ginastas atualmente optam por cumprir o requisito máximo, que é uma saída de valor D, ou arriscam no máximo contar com uma saída E para uma nota de partida mais alta.
Poucas ginastas arriscaram executar esse exercício em suas séries olímpicas, sendo que antigamente o tsukahara era mais popular do que hoje em dia. Confira as ginastas que, desde os Jogos de Barcelona em 1992, o executaram em suas séries de trave.
Barcelona - 1992
Rozalia Galiyeva - União Soviética (carpado)
Mari Kosuge - Japão (carpado)
Tatiana Gutsu - União Soviética (grupado)
Shannon Miller - Estados Unidos (grupado)
Atlanta - 1996
Lyubov Sheremeta - Ucrânia (grupado)
Dominique Dawes - Estados Unidos (grupado)
Lilia Podkopayeva - Ucrânia (grupado)
Shannon Miller - Estados Unidos (grupado)
Sidney - 2000
Elena Zamolodchikova - Rússia (grupado)
Atenas - 2004
Catalina Ponor - Romênia (grupado ou carpado???)
Pequim - 2008
Shawn Johnson - Estados Unidos (grupado)
Londres - 2012
Catalina Ponor - Romênia (grupado ou carpado???)
O tsukahara da ginasta Catalina Ponor é polêmico. O primeiro mortal aparece na posição grupada e o segundo aparece na posição carpada. Em termos de valores de exercício nada muda: em qualquer posição o exercício vale G. Entretanto, os descontos de execução podem acontecer.
Outras poucas ginastas executaram o exercício em campeonatos diferente das Olimpíadas. Atualmente, as ginastas Maggie Nichols e Simone Biles executam o elemento em suas séries e é provável que o façam nos Jogos do Rio. De todas que já executaram até hoje, Biles é a que executa com mais perfeição e segurança, tanto que chegou a treinar uma nova saída: o duplo com dupla, que levará o seu nome se chegar a ser executado em um Mundial com perfeição. Confira o vídeo!
Será que Simone consegue homologar uma saída mais difícil das que existem hoje? Tempos atrás era difícil de imaginar uma saída de duplo twist, que acabou sendo executado pela americana Carly Patterson em 2004 e repetido por poucas até hoje... Deixe sua opinião!
Post de Cedrick Willian Agradecimento ao anônimo pelos vídeos
Após o término do P&G Gymnastics Championships, foi definida a equipe que treinará com foco no Campeonato Mundial. Outras ginastas ainda devem ser selecionadas para os treinamentos, entretanto as ginastas que irão compor a equipe provavelmente estão entre as que inicialmente foram selecionadas.
As dez ginastas selecionadas foram: Simone Biles, Maggie Nichols, Alexandra Raisman, Bailie Key, Gabrielle Douglas, Madison Kocian, Mykalya Skinner, Alyssa Baumann, Nia Dennis e Kyla Ross. Nichols fez o seu nome ficar ainda mais forte esse ano e só cresceu desde o Us Classic. Enquanto isso, Kyla Ross cometeu vários erros seguidos e deixou todos na dúvida.
Como citado no post anterior, a escolha deve ser feita baseada no interesse em medalhas individuais na competição. Isso faz com que as cinco primeiras citadas estejam como nome certo na equipe que, contando com qualquer outra entre as que restaram, faria a equipe favorita ao ouro de qualquer forma.
A escolha da 6ª ginasta deve ficar em torno de Madison Kocian, Kyla Ross e Mykayla Skinner, pendendo para Kocian como a 6ª ginasta e Kyla Ross como reserva. Kocian é a melhor ginasta de assimétricas da equipe atual, conseguiu ser campeã nacional e vencer Ashton Locklear, que esteve presente no último Mundial justamente por ser boa nesse aparelho.
Com Kocian na equipe, as chances de finais individuais para os Estados Unidos seriam:
Individual geral - Biles e Nichols / Douglas / Raisman (que vença a melhor) Salto - Biles Assimétricas - Kocian e Douglas Trave - Biles e Raisman Solo - Biles e Raisman
Bailie Key entra como peça fundamental para a equipe, mas é improvável que numa equipe tão forte ela consiga ultrapassar suas companheiras para garantir uma final. O mesmo aconteceria com Kyla Ross, que teria alguma chance apenas se acertasse sua série de assimétricas e trave de forma impecável.
A decisão final será dada após o camp de treinamento antes do Mundial. Até lá, muita coisa pode mudar. Lesões podem acontecer, ginastas podem fixar seus upgrades e os treinamentos podem mudar a visão dos dirigentes a respeito de cada uma.
No vídeo a seguir, Martha Karolyi fala sobre o desempenho de algumas ginastas e das outras que poderão ser convocadas para os treinamentos visando o mundial. Vale a pena conferir!
Sam Mikulak e Kiwan Watts venceram o Campeonato Americano, que finalizou ontem com o segundo dia de competições da ginástica artística masculina. Ao término da competição foi anunciado a equipe que irá representar os Estados Unidos no Mundial de Glasgow.
Watts conseguiu um somatório de 166.950 para a conquista do ouro. A briga contra Jordan King e Levi Anderson foi acirrada, já que ambos conseguiram notas na casa dos 166 pontos: King somou 166.650 e Anderson 166.400. Detalhes separaram um ginasta do ouro e Watts levou a melhor.
Por alguma regra ou motivo não informado, Yul Moldauer (melhor da categoria juvenil no primeiro dia), Peter Daggett (segundo melhor na categoria juvenil no primeiro dia) e Tristan Burke tiveram seu somatório de notas completados na categoria adulta juntamente com Alec Yoder. Moldauer pontou 173.300 (12º), Yoder pontou 170.100 (20º), Daggett pontuou 167.350 (27º) e Burke pontou 166.800 (28º). Na categoria juvenil, seguiriam essa ordem do primeiro ao quarto colocado.
Mikulak conseguiu mais de 4 pontos em cima de Donnell Whittenburg, que foi o segundo colocado. Chris Brooks terminou em terceiro, mas isso foi suficiente apenas para uma vaga como 2 reserva no Mundial. Pontuaram, respectivamente, 183.650, 179.300 e 177.150. Notas altíssimas foram vistas, fatos que podem não acontecerem novamente no Mundial. Mikulak é um excelente "all-arounder", mas conseguir 92 pontos com uma queda no solo é algo possível para ele apenas em solos americanos.
Os campeões em cada aparelho foram: Steven Legendre no solo; Alex Naddour no cavalo com alças; Donnell Whittenburg nas argolas; Sam Mikulak no salto e paralela; Chris Brooks na barra fixa.
Os escolhidos para o Mundial foram: Sam Mikulak, Donnell Whittenburg, Danell Leyva, Alex Naddour, Paul Ruggeri, Brandon Wynn e Marvin Kimble.
floor exercise, Steven Legendre of Port Jefferson, N.Y./Team Hilton (University of Oklahoma); pommel horse, Alex Naddour of Queen Creek, Ariz./Team Hilton (USA Youth Fitness Center; still rings, Whittenburg; vault and parallel bars, Mikulak; horizontal bar, Brooks.
Com um somatório de 117.500 e 124.100, Lauren Hernandez e Simone Biles vencem o Campeonato Americano. Essa é a terceira vez consecutiva que Simone consegue o título. A primeira e única ginasta americana a conseguir o feito até hoje havia sido Kim Zmeskal entre os anos de 1990 e 1992.
Hernandez venceu por uma diferença de 1 décimo a ginasta Jazmyn Foberg, que havia sido a melhor no primeiro dia. Foberg errou o solo no segundo dia e foi despontuada em 0.2 que já seriam suficientes para vencer Hernandez. Foberg pontuou 117.400 e Ragan Smith, que terminou em terceiro, pontou 116.450. Smith foi a melhor na trave e solo, Hernandez foi a melhor nas barras assimétricas e Jordan Chiles foi a melhor no salto.
Simone teve uma diferença bem maior para a segunda colocada: 5 pontos foi a diferença entre ela e Maggie Nichols, que pontuou 119.150. Alexandra Raisman voltou com tudo e terminou em terceiro com 118.550. Raisman ainda foi a melhor no solo, pontuando 31.050; Madison Kocian foi a melhor nas assimétricas com 31.100 e Simone Biles foi a melhor no salto e trave, com 32.075 e 30.700 respectivamente.
Analisando a competição, provavelmente a escolha da equipe para o Mundial será: Simone Biles, Maggie Nichols, Alexandra Raisman, Bailie Key e Gabrielle Douglas. A sexta e última ginasta irá depender do interesse e foco da federação americana. Se estiverem preocupados em conquistar mais medalhas individuais, devem levar Madison Kocian ou Ashton Locklear para uma final de assimétricas ou Mykayla Skinner para uma final de salto. Dentre essas, a que mais contribui nos aparelhos em que não é especialista, caso isso seja necessário, é Skinner, que tem notas melhores na trave e no solo do que Kocian e Locklear tem na trave, solo e salto, sendo que Locklear só compete na trave.
Apesar de não ter competido bem, a possibilidade de incluir Kyla Ross não pode ser descartada. A ginasta tem muita qualidade técnica e experiência incomparável às outras. Pode ser que ela seja selecionada para a equipe de treinamento e no fim seja incluída como reserva da equipe que competirá o Mundial.
Yul Moldauer, na categoria juvenil, e Sam Mikulak, na categoria adulta, terminaram o primeiro dia do Campeonato Americano na primeira colocação. Como no feminino, os campeões reais serão conhecidos após o segundo dia de competições e depois do somatório das notas de cada dia.
Moldauer teve uma certa facilidade para ser o melhor hoje: pontuou 86.100, 2 pontos de diferença de Peter Daggett. segundo colocado com 84.050. Kiwan Watts terminou em terceiro com 83.800. Apenas uma nota 15 em toda a competição e mesmo assim no salto: Emyre Cole conseguiu 15.000 cravados em seu yurchenko com dupla pirueta e meia.
Com uma queda no solo, Sam Mikulak pontuou inflados 92 pontos. Algumas notas foram coerentes, como seu 15.100 no cavalo com alças e 15.550 na sua série de barra fixa, mas 16.250 na paralela e 15.500 no salto foi até um pouco vergonhoso para os juízes. Provavelmente Sam seria o melhor de qualquer forma, porém essas notas são impossíveis de serem repetidas no Mundial.
Fechando entre os melhores, Donnell Whittenburg terminou em segundo com 89.650 e Paul Ruggeri em terceiro, com com 88.350. Enquanto Ruggeri fez uma boa competição (erros grandes apenas no cavalo com alças), Whittenburg teve problemas na paralela, passando uma série muito suja. Jonathan Horton e Dannell Leyva terminaram em 4º e 5º respectivamente. A escolha para a equipe do Mundial vai ser um pouco complicada, já que entre os 5 primeiros colocados apenas Mikulak tem um bom cavalo com alças.
No seu primeiro ano como sênior, Alec Yoder foi o melhor justamente nesse aparelho e pontuou 15.600. O ginasta pode ser considerado para a equipe, já que, fora ele, somente mais 3 ginastas tiraram nota acima dos 15 pontos nesse aparelho, e mesmo assim com notas distantes da que ele conseguiu.
Os melhores de hoje foram:
Solo - Stacey Ervin - 15.800 Cavalo com alças - Alec Yoder - 15.600 Argolas - Donnell Whittenburg - 15.900 Salto e paralela - Sam Mikulak - 15.500 e 16.250 Barra fixa - Dannell Leyva - 15.900 Confira os resultados completos: juvenil e adulto. Para assistir os vídeos da competição, clique aqui.
A ginasta canadense Brittany Rogers vai tentar uma vaga na seleção que defenderá seu país no Mundial de Glasgow. Atualmente a ginasta treina na Universidade da Geórgia, instituição que ela representa nas competições do NCAA.
De acordo com Danna Durante, treinadora da equipe da Geórgia, Rogers volta para o Canadá com o objetivo claro de competir em Glasgow. Ela também espera estar na equipe que competirá as Olimpíadas do Rio. Se isso acontecer, essa será a segunda participação de Rogers em uma edição dos Jogos: a ginasta fez parte da equipe que terminou na 5ª colocação na final por equipes em Londres.
"Estou muito empolgada e agradecida por ser capaz de ir atrás do meu sonho de representar meu país em uma Olimpíada mais uma vez", disse Rogers.
Com a saída de Victoria Moors e demais veteranas, é provável que ela consiga. Há rumores de que Peng Peng Lee também fará uma nova tentativa de retorno a ginástica de elite esse ano.
Post de Cedrick Willian
Fonte: Georgia Dogs, via Gymnastics Coaching. Foto: Steve Russel
Com 61.100 e 58.350, Simone Biles e Jazmyn Foberg foram as melhores no primeiro dia de competições do P&G Gymnastics Championships 2015. A competição continua no sábado, quando as ginastas competem novamente e, a partir do somatório dos dois dias de competição, se conhece a campeã das duas categorias.
Jazmyn venceu Lauren Hernandez, que ficou com a segunda melhor somatória de hoje. No US Classic, Hernandez foi a campeã. Hoje, a diferença entre as duas ficou no salto, onde Jazmyn fez um yurchenko com dupla melhor. Sem um amanar, a disputa fica mais próxima e acirrada, sendo definida nos detalhes. Ragan Smith fechou em terceiro, com as melhores notas no solo e trave e algumas falhas técnicas nas barras assimétricas. Jordan Chiles ficou em quarto e não apresentou seu amanar, exercício que quase resultou em lesão para a ginasta no US Classic.
Apesar da queda no solo em sua última passada, Biles finalizou em primeiro. Sua nota de partida altíssima nesse aparelho e seu potente amanar cravado foram os responsáveis pelo resultado satisfatório mesmo com o erro grande. Maggie Nichols repetiu o sucesso do US Classic e fez mais uma excelente competição, terminando em segundo. Com pequenos problemas no solo, Gabrielle Douglas finalizou na terceira colocação e foi seguida por Alexandra Raisman, que não acertou sua série de trave.
O dia não foi bom para Kyla Ross, que caiu na saída das barras assimétricas e fez uma trave muito desequilibrada. Mykayla Skinner acertou as séries mas a sua execução não favorece seus grandes elementos. Ambas estiveram no Mundial do ano passado, mas as coisas podem ser diferentes esse ano.
As melhores do dia em cada aparelho foram: Biles no salto com 16,250; Madison Kocian nas assimétricas com 15,500; Alyssa Baumman na trave com 15,150 e Raisman no solo com 15,550.
Saíram os vídeos das chinesas no Amistoso que aconteceu entre China e Austrália. Como já informado, Li Qi foi campeã com 56.225. Confira as séries que a chinesa fez no campeonato!
Salto
Barras assimétricas
Trave
Solo
Muito potencial para a ginasta, que ainda tem 13 anos, podendo estar nas equipes adultas do próximo ciclo. Para assistir mais vídeos das chinesas, clique aqui.
O Campeonato Americano, talvez o nacional mais disputado do Mundo na ginástica artística feminina, começa amanhã. Confira todas as informações sobre o evento.
No último fim de semana, aconteceu em Perth, na Austrália, um amistoso feminino entre ginastas da China e da Austrália. Não houve competição por equipes, havendo apenas as finais individual geral e por aparelhos.
A competição teve vários aspectos importantes. Um deles foi a revelação de novas estrelas da China, que ainda competem na categoria juvenil. Um outro foi avaliar como está a equipe australiana, 7ª colocada na final por equipes do último Mundial e concorrente direta da equipe feminina do Brasil esse ano.
Na final individual geral venceu a chinesa Li Qi, ginasta ainda juvenil de apenas 13 anos. Somou 56.225 com séries simples e extremamente limpas. Muito promissora, conseguiu nessa final a nota 14.625 num yurchenko com pirueta e 14.350 num solo de nota D 5.2. Uma pena ainda não haver vídeos dessa competição...
A segunda colocada foi a australiana Emma Nedov, pontuando 55.050 e conseguindo 14.525 numa trave de nota de partida 6.4. A ginasta executa uma bela sequência de dois flics seguido de um mortal esticado. Completando o pódio, a australiana Madelaine Leydin pontuou 54.500 para o bronze.
Nas finais por aparelhos, Li Qi venceu as provas de solo (14.500, D 5.4) e trave (14.125, D 6.1). No salto, venceu a chinesa Yuan Xiaoyang, que subiu para a categoria adulta esse ano. Apesar de vencer a final de salto com 14.012, a chinesa apresentou notas baixíssimas e descartou qualquer possibilidade de conseguir representar seu país no Mundial esse ano. Nas assimétricas, venceu a australiana Georgia Rose Brown com 14.100.
A equipe australiana conseguiu notas relativamente expressivas e que funcionam bem para a equipe, entrando na briga pela classificação olímpica em outubro. No primeiro dia de competições, Mary Anne-Monckton pontuou 15.050 na trave e 14.050 nas assimétricas. Madelaine Leydin conseguiu 13.775 nas assimétricas e 13.625 no solo. Georgia Rose Brown conseguiu 14.225 nas assimétricas e Emma Nedov 14.525 na trave.
A competição não contou com a participação de Larissa Miller, finalista de solo no último Mundial e uma ótima barrista da equipe. Olivia Vivian também não esteve presente e contribuiu bem no último Mundial.
No dia em que se marcou um ano para o começo dos Jogos do Rio, vários atletas postaram fotos nas redes sociais como forma de lembrança e comemoração do fato. O americano John Orozco, que teve uma lesão recentemente, foi um deles.
O atleta já havia se lesionado em 2010. Recuperado, se mostrava muito bem e como forte candidato a compor a equipe americana no Mundial desse ano. Esse ano rompeu novamente o tendão de aquiles e foi forçado a parar.
Orozco esteve presente na Copa do Mundo de São Paulo e terminou a final de paralelas em 4º lugar. Estava escalado para competir o Pan de Toronto quando teve que se ausentar menos de um mês antes do início da competição.
Provavelmente o ginasta ainda tem esperanças em competir os Jogos do Rio. Com menos de um ano para o começo dos Jogos, com um processo sério de reabilitação, com um curto prazo para recuperação das suas séries e a entrada em uma equipe de cinco ginastas, é possível para Orozco estar presente nos Jogos do Rio?
Na última classificatória olímpica, realizada no Evento Teste em Londres em 2012, a equipe belga feminina terminou na 5ª colocação. Na ocasião, as 4 melhores equipes dentre as 8 que competiam se classificavam para as Olimpíadas.
Numa competição acirrada contra o Brasil - que levou a melhor -, a Bélgica acabou fora das Olimpíadas, fato que levou até a aposentadoria da ginasta Aagje Vanwalleghem. Acabaram por classificar apenas uma ginasta para os Jogos Olímpicos. A escolhida foi Julie Croket, que se lesionou um mês antes da competição e foi substituída por Gaelle Mys.
No Mundial de 2014 a equipe terminou na 11ª posição e na frente do Brasil. Se repetir o resultado em Glasgow, a equipe se classifica para o Evento Teste no ano que vem, e então as coisas podem ser bem diferentes e melhores do que em 2012.
O sucesso das juvenis belgas que competiram o EYOF foi notório. A equipe terminou com a prata e com várias medalhas individuais. Dois nomes foram marcantes: Nina Derwael e Axelle Klinckaert. Antes do sucesso no EYOF, Derwael foi campeã individual geral do Flanders International Team Challenge em junho e liderou a equipe ao ouro no mesmo campeonato.
Ambas são muito talentosas e conseguem boas notas. Axelle é muito expressiva no solo e consegue em torno de 14 pontos nesse aparelho. Derwael tem uma série de barras assimétricas com nota de partida 6.2 e conseguiu 14.800 na final desse aparelho no EYOF. Entretanto, as duas ginastas podem competir na categoria adulta apenas no ano que vem, tornando a chance de classificação real só em 2016.
Axelle Klinckaert no solo.
Nina Derwael nas assimétricas.
O país possui outras ginastas talentosas, como Nathalie Wuytack, que competem na categoria adulta pela primeira vez esse ano, mas a equipe deve ainda contar com as veteranas Laura Waem, Gaelle Mys e Julie Croket para a tarefa de terminar entre as 16 melhores equipes em Glasgow. Classificadas para o Evento Teste, é só contar com a ajuda das duas novas estrelas, estas que contribuirão bastante para a equipe e podem trazer um resultado mais feliz para o país em 2016 do que foi em 2012.
Terminado o EYOF, ficou ainda uma boa impressão da competição, principalmente na ginástica masculina com relação a limpeza das séries apresentadas. Uma boa base na ginástica é feita com um bom trabalho de postura nos exercícios, e isso os ginastas juvenis europeus demostraram muito bem.
A média da nota de execução dos medalhistas em todos os aparelhos foi em torno de 8.900 pontos. A experiência do público leigo com uma série limpa e muito bem executada pode ser melhor do que com uma série de exercícios difíceis e mal executados. O público gosta de assistir uma série sem quedas, sem desequilíbrios e "muito certinha", principalmente aquele que não tem grande relacionamento com o esporte.
Esse tipo de série foi o que mais se viu nas finais masculinas do EYOF. Os ginastas capricharam na execução de suas séries, mostrando uma base bem feita e muita ginástica de qualidade. A partir desse pensamento, pode-se evoluir na dificuldade dos exercícios sem abandonar a boa postura.
Confira a média das notas de execução dos 3 medalhistas do EYOF nas finais de cada aparelho.
Solo - média de 8.816 Cavalo com alças - média de 8.866 Argolas - média de 9.066 Salto - média de 8.983 Paralelas - média de 8.950 Barra fixa - média de 8.833 A média total foi de 8.919 e todos os campeões tiveram notas de execução acima dos 9 pontos, exceto o britânico Giarnni Regini-Moran no solo (8.900) e o suíço Moreno Kratter na barra fixa (8.550).
No Brasil, o ginasta Bernardo Miranda, do Minas Tênis Clube, tem uma ótima postura desde muito pequeno. Bernardo ainda está na categoria juvenil e vem trabalhando suas séries focado na boa execução que sempre teve. No Brasileiro Juvenil de 2014, categoria sub 15, foi campeão individual geral e em todos aparelhos. No último Troféu Brasil e atualmente com 16 anos, foi medalha de bronze na paralela competindo entre os adultos. Conseguiu nota E de 9.050 sendo o ginasta mais limpo da final.
Série de Bernardo Miranda na paralela em 2011, ano em que completava 12 anos. O ginasta pode competir na categoria adulta a partir de 2018.
E que a ginástica masculina continue por esse caminho, impressionando com a limpeza das séries, alinhando dificuldade e boa execução.
Foram definidas as subdivisões da competição classificatória do Mundial de Glasgow. Com equipes completas e grupos mistos, a definição da ordem de competição é feita por sorteio, de forma que a escolha seja justa. As classificatórias durarão dois dias de competição, tanto no masculino como no feminino.
No dia 23/10, primeiro dia das classificatórias femininas, competem as subdivisões de 1 a 6. No dia 24/10, segundo dia das classificatórias femininas, competem as subdivisões 7 a 12 (confira). Já no masculino, o primeiro dia das classificatórias será 25/10, com competições das subdivisões 1 a 4. No segundo dia, 26/10, competem as subdivisões 5 a 8 (confira).
No masculino, o Brasil se encontra na subdivisão 1 e no feminino na subdivisão 4. Apesar de estarem entre os primeiros grupos, a competição pode não parecer tão ruim quanto parece, já que, tanto no masculino como no feminino o Brasil compete ao lado dos britânicos, donos da casa. Se for difícil pra uma equipe, também será para outra.
Na competição masculina, logo de cara, o Brasil enfrenta Grã-Bretanha e Porto Rico. Até o fim do primeiro dia, competirão China, Japão, Alemanha, Suíça, Rússia, Coréia do Sul e Colômbia. Para garantir a classificação olímpica e ficar entre os 8 finalistas ao término do 2º dia de classificatórias, o Brasil deve terminar o 1º dia pelo menos na sexta colocação. Se quiser uma certa tranquilidade, o ideal seria terminar na quinta colocação, já que no 2º dia competem Estados Unidos, Ucrânia, França e Romênia.
No feminino o Brasil compete depois de algumas equipes fortes, como Romênia, Japão e Canadá, e encontra a Grã-Bretanha na mesma rotação. Até o fim do 1º dia competem Rússia, Itália e Alemanha. e se o Brasil não terminar essa rotação à frente de Itália, Alemanha e Canadá (a equipe perdeu para todas essas no Mundial de 2014), as chances de classificação serão ínfimas. No 2º dia competem Estados Unidos, China, França. Austrália e Holanda. Dessas, EUA e China tem vaga garantida na final e as outras 3 equipes são concorrentes diretas do Brasil.
As chances do Brasil se classificar no masculino são reais. A equipe se fortalece esse ano com a presença de Caio Souza e a recuperação de Sérgio Sasaki, que mesmo se não estiver 100% pode contribuir muito. Seria interessante não focar a ideia em medalhas e especialistas: a equipe que competiu o Pan, juntamente com Sasaki, seria ideal. Ao mesmo tempo, as chances femininas diminuíram drasticamente com a lesão de Rebeca Andrade. Apesar disso, a equipe tem séries suficientes para conseguir a vaga, mas não basta apenas ter séries boas: para ter uma chance e não entrar na repescagem em Abril do ano que vem, a equipe precisa acertar todas as séries e fazer a melhor competição da vida delas. Vale a pena cruzar os dedos e torcer.
Dez anos atrás, acontecia na Itália a 8ª edição do European Youth Olympic Festival. O campeonato revelou ginastas muito importantes para o cenário mundial. Algumas continuam na ativa enquanto outras nunca tiveram uma chance olímpica.
Na ocasião, a campeã individual geral foi a italiana Vanessa Ferrari, que no ano seguinte seria a campeã mundial nessa mesma final. As russas Karina Myasnikova e Ksenia Afanasyeva completaram o pódio. Em quarto lugar ficou Sandra Izbasa, romena campeã olímpica de solo e salto.
Por equipes, Rússia levou a melhor, deixando a Romênia em 2º e Itália em 3º. Nas finais por aparelhos, Sandra Izbasa foi campeã de salto, Myasnikova foi campeã de assimétricas e trave e Ferraria campeã de solo.
Enquanto muitas ginastas perderam suas habilidades em executar acrobacias difíceis com passar do tempo, Ferrari ainda executa seu duplo mortal com dupla pirueta! A ginasta se manteve muito competitiva nesse aparelho, tendo chances de finais importantes até hoje.
A tcheca Kristyna Palesova tirou a maior nota de barras assimétricas na final por equipes. Na final por aparelhos, ficou com a prata.
Karina Myasnikova foi campeã do WOGA Classic em 2006 e finalista de barras assimétricas no Europeu de 2008, mas desistiu da ginástica quando não conseguiu uma vaga na equipe olímpica dos Jogos de Pequim.
Algumas ginastas que competiram o EYOF 2005 e ainda continuam na ativa:
Vanessa Ferrari e Frederica Macri (ITA) Ksenia Afanasyeva (RUS)
Superando as notas conseguidas na fase classificatória, Caio Souza e Daniele Hypólito conquistaram o ouro no Troféu Brasil 2015. Daniele conseguiu 56.750 e Caio terminou com 88.500.
Daniele ainda foi a melhor no solo, salto e trave, deixando o ouro nas barras assimétricas para Lorrane dos Santos, que também foi prata no individual geral. Carolyne Pedro fechou o pódio feminino com 53.850.
Caio Souza conquistou o ouro no paralela; prata na barra fixa, cavalo com alças e argolas; bronze no solo e salto. No individual geral, Francisco Barreto ficou com a prata e ainda foi ouro no cavalo com alças e barra fixa. Péricles Silva ficou com o bronze no individual geral pontuando 81.550.
Analisando as performances desse campeonato, Caio Souza, Francisco Barreto e Daniele Hypólito, se firmam ainda mais como nomes fortes para compor a seleção no Mundial desse ano. Caio e Francisco se mostram muito consistentes, conseguindo notas importantíssimas na paralela e barra fixa, sendo que Francisco ainda contribui muito no cavalo com alças. Caio se tornou um excelente ginasta individual geral, podendo também ficar entre os melhores do mundo nessa final.
Daniele cresceu muito esse ano e parece estar focada a conseguir uma vaga, não só no Mundial como nas Olimpíadas. Existem rumores que ela já está apresentando um yurchenko com dupla pirueta nos treinos, salto que elevaria ainda mais sua nota no individual geral e contribuiria muito para a equipe. O fato de não se lesionar com facilidade e a experiência são fatores importantes para a considerá-la importante esse ano.
China e Japão conquistaram todos os ouros das finais por aparelhos do Campeonato Asiático 2015. A única medalha que não saiu para nenhum dos dois países foi no salto masculino, onde o campeão foi Wai Hung Shek, ginasta de Hong Kong que pontou 15.162 para o ouro.
O Japão dominou as finais masculinas, sendo o melhor em todos os aparelhos exceto salto e paralela. Kenzo Shirai conseguiu 16.450 na sua série de solo, dando a impressão que tem chances de ouro no final desse ciclo olímpico e durante todo o próximo. A série é muito difícil e tem nota de partida 7.6, mas pra ele parece tudo muito fácil...
Tradicionalmente bons de paralela, os chineses medalhistas nesse aparelho foram Youxiao He, ouro com 15.625, seguido de seu compatriota Xiaodong Zhu, que conseguiu 15.550.
Nos demais aparelhos, os campeões foram: Kazuma Kaya no cavalo com alças, Koji Yamamuro nas argolas e Yusuke Tanaka na barra fixa.
Na ginástica artística feminina, a China levou o ouro em todas as finais, tendo como destaque a ginasta Wang Yan, que foi ouro no salto, solo e bronze na trave. Fan Yilin foi campeã de trave e bronze nas assimétricas, enquanto Xiaofang Zhu foi a melhor nesse último.
A equipe chinesa está muito bem nas assimétricas e trave, aparelhos onde sempre conseguem notas altas. Salto e solo ainda está muito fraco, apesar de terem a estreante Wang Yan para salvar um pouco a nota nesses dois aparelhos e a ginasta Shang Chunsong, que não esteve presente nessa competição.
Confira abaixo os resultados completos e vídeos da competição no canal Peggys Wonderland.
MASCULINO
Solo
1- SHIRAI Kenzo JPN 16.450 pts 2- HAYASAKA Naoto JPN 15.650 pts 3- SHAULOV Eduard UZB 14.575 pts 4- KIM Hansol KOR 14.450 pts 5- LE Thanh Tung VIE 14.375 pts 6- HOANG Cuong VIE 14.300 pts 7- LEE Junho KOR 14.125 pts 8- WU Di CHN 12.450 pts
Cavalo com alças
1- KAYA Kazuma JPN 15.600 pts 2- XIAO Ruoteng CHN 15.575 pts 3- JAMEI Abdollah IRI 14.675 pts 4- KEIKHA Saeed Reza IRI 14.575 pts 5- JO Yeonggwang KOR 14.250 pts 6- SUN Wei CHN 14.025 pts 7- KADIROV Timur UZB 13.600 pts 7- KATO Ryohei JPN 13.600 pts
Argolas
1- YAMAMURO Koji JPN 15.525 pts 2- CHEN Chih-Yu TPE 15.450 pts 3- KUDRATULLAYEV Azizbek KAZ 15.200 pts 4- KHANARINEJAD Hadi IRI 14.925 pts 5- TANAKA Yusuke JPN 14.775 pts 6- YOO Wonchul KOR 14.625 pts 7- PHAM Phuoc Hung VIE 13.925 pts 8- DANG Nam VIE 13.600 pts
Salto
1- SHEK Wai Hung HKG 15.162 pts 2- SHIRAI Kenzo JPN 14.575 pts 3- KIM Hansol KOR 14.562 pts 4- JIM Man Hin HKG 14.437 pts 5- PRAYOKO Agus Adi INA 14.250 pts 6- LE Thanh Tung VIE 14.162 pts 7- NGUYEN Tuan Dat VIE 14.012 pts 8- ARIFIN Dwi Samsul INA 14.000 pts
Paralela
1- HE Youxiao CHN 15.625 pts 2- ZHU Xiaodong CHN 15.550 pts 3- KAYA Kazuma JPN 15.275 pts 4- YAMAMURO Koji JPN 15.225 pts 5- SHEK Wai Hung HKG 15.050 pts 6- YOO Wonchul KOR 14.800 pts 7- DINH Phuong Thanh VIE 14.750 pts 8- LEE Sangwook KOR 14.500 pts
Barra fixa
1- TANAKA Yusuke JPN 15.550 pts 2- SHEK Wai Hung HKG 14.500 pts 3- LEE Junho KOR 14.175 pts 4- YOO Wonchul KOR 14.150 pts 5- JI Lianshen CHN 14.025 pts 6- ZHU Xiaodong CHN 13.625 pts 7- KATO Ryohei JPN 13.350 pts 8- BABYLOV Nurbol KAZ 12.225 pts
FEMININO
Salto
1- WANG Yan CHN 14.987 pts 2- MIYAKAWA Sae JPN 14.812 pts 3- KARMAKAR Dipa IND 14.725 pts
4- ABDUSALIMOVA Dilnoza UZB 13.450pts 5- LO Yu-Ju TPE 13.212 pts 6- TAN Ing Yueh MAS 13.037 pts 7- ANG Tracie Ang MAS 12.837 pts 8- NUBUWAH Amalia Fauziah INA 12.787 pts
Barras assimétricas
1- ZHU Xiaofang CHN 15.050 pts 2- SUGIHARA Aiko JPN 14.675 pts 3- FAN Yilin CHN 14.450 pts 4- HEO Seonmi KOR 14.400 pts 5- UCHIYAMA Yuki JPN 14.350 pts 6- EUM Dayeon KOR 13.925 pts 7- REGA Elena UZB 12.000 pts
Trave
1- FAN Yilin CHN 14.550 pts 2- TERAMOTO Asuka JPN 14.475 pts 3- WANG Yan CHN 14.425 pts 14.425 pts 4- YUMOTO Sakura JPN 14.400 pts 5- PHAN Thi Ha Thanh VIE 13.325 pts 6- IRFANALUTHFI Rifda INA 13.250 pts 7- ABDUSALIMOVA Dilnoza UZB 13.225 pts 8- KARMAKAR Dipa IND 12.475 pts
Solo
1- WANG Yan CHN 14.575 pts 2- SUGIHARA Aiko JPN 14.350 pts 3- MIYAKAWA Sae JPN 13.600 pts 4- ABDUSALIMOVA Dilnoza UZB 13.575 pts 5- KIM Chaeyeon KOR 13.325 pts 6- ABDUL HADI Farah Ann MAS 13.150 pts 7- MAO Yi CHN 13.075 pts 8- EUM Dayeon KOR 12.925 pts
O Japão conquistou os mesmos títulos que a ginástica feminina já havia conquistado no Campeonato Asiático e foi campeão por equipes e individual geral. Com Ryohei Kato e sem a presença de Kohei Uchimura, o país levou o ouro no individual com o ginasta e foi melhor que a China na final por equipes.
Além de Ryohei, Yusuke Tanaka também esteve presente no pódio e conquistou a prata. Ambos os ginastas conseguiram pontuações excelentes e acima dos 90 pontos: Kato pontuou 90.850 e Tanaka pontuou 90.600. Completando o pódio, o chinês Youxiao He pontou 87.950 e terminou com o bronze.
Por equipes, o Japão sempre chega como favorito ao ouro em praticamente todos os campeonatos em que enfrenta a China, mas não consegue ultrapassá-la nos campeonatos mais importantes. O ouro conseguido no Asiático não significa um ouro no Mundial de Glasgow. No ano passado, a equipe perdeu para a China novamente, dessa vez por conta de exatamente um décimo, decidido na última série de toda a competição.
Levando em consideração as notas do Asiático, aparentemente o Japão está mais forte e venceria a China com certa tranquilidade mas, na maioria das vezes e talvez pela pressão em conquistar um ouro em cima dos adversários, a equipe japonesa compete muito nervosa e sempre erra. Em Glasgow o país tem mais uma chance de tirar a hegemonia chinesa nessa final, essa que já dura longos 25 anos.
A Coréia do Sul ficou com o bronze na final por equipes, sendo a melhor equipe no salto e a segunda melhor na barra fixa. Apesar de não ameaçar as duas potências asiáticas, a equipe coreana pode ser uma dor de cabeça para outros países na busca pela classificação olímpica esse ano.
As competições do EYOF 2015 terminaram hoje, continuando o sucesso dos países que já se destacaram nos primeiros dias de competição.
Masculino
A equipe da Grã-Bretanha continuou com o destaque no masculino, sendo o país com maior numero de medalhas no último dia. Conseguiram 1 ouro e 2 pratas, sendo o ouro conquistado por Joe Connor Fraser na paralela com 14.600. No salto, o bielorusso Yahor Sharamkou foi o melhor e com uma média de 14.400 conquistou o ouro e deixou o britânico Giarnni Regini-Moran com a prata. Giarnni conquistou a terceira medalha britânica na barra fixa, onde ficou novamente com a prata. Nessa prova, o suíço Moreno Kratter foi o campeão com a série mais difícil da final. Nenhum ginasta russo conquistou medalhas nas finais disputadas hoje.
A equipe belga se mostrou muito forte durante toda a competição, com excelentes ginastas juvenis que, com certeza, vão contribuir muito na categoria adulta. Axelle Klinckaert foi o destaque de hoje e conquistou o ouro das duas finais de hoje. A ginasta já havia se classificado em 1º lugar para as finais de trave e solo e manteve a sua posição, mostrando consistência durante os treinamentos e competição. Além dos dois ouros conquistados com Axelle, outra ginasta belga conquistou mais uma medalha: Nina Derwael foi bronze no solo. Outra ginasta de destaque nas finais de hoje foi a russa Daria Skrypnik, que ficou com o bronze na trave e a prata no solo.