Thứ Ba, 16 tháng 8, 2016

Finais olímpicas: paralela, solo feminino e barra fixa


Fabian Hambuchen, Oleg Verniaiev e Simone Biles: esses foram os ginastas que deram os seus nomes nas finais por aparelhos do último dia de ginástica artística nos Jogos do Rio. Mais um ciclo terminou e um novo sonho olímpico começa a partir de agora.

O reserva americano Danell Leyva talvez tenha entrado na equipe para salvar o quadro de medalhas dos Estados Unidos na ginástica masculina. O ginasta abriu a final de paralelas de forma brilhante: muito focado, apresentou uma série extremamente limpa e bem executada, liderando a competição até o momento em que Oleg Verniaiev (UKR) competiu. Mesmo com alguns desequilíbrios, o ucraniano tem uma linha muito bonita e a postura é impecável. Com uma série bem difícil conseguiu ultrapassar os 16 pontos, conquistando o ouro e mais uma medalha para a Ucrânia na ginástica artística.

Manrique Larduet (CUB) brigaria pela prata com Leyva, mas teve um desequilíbrio muito grande, provavelmente de desconto 0,3, e acabou terminando em 5°. O pódio foi fechado por David Belyavskiy (RUS), que com 15,783 ficou com o bronze. Belyavskiy apresentou falhas de postura nos joelhos durante os impulsos e não conseguiu cravar a saída, algo praticamente obrigatório numa final de paralelas.

A final de solo feminino foi a final dos duplos com dupla: todas as ginastas executaram essa acrobacia exceto Alexandra Raisman (USA). Isso mostra o nível altíssimo que a final teve, onde apenas a suíça Giulia Steingruber teve quedas. Vanessa Ferrari (ITA) terminou novamente em 4° lugar na sua terceira participação olímpica, mas é visível que Amy Tinkler (GBR), medalhista de bronze nessa final, teve melhor execução para a conquista do bronze.

Simone Biles capturou sua última chance de ouro e sagrou-se campeã olímpica de solo. Simone sai do Rio com quatro medalhas de ouro e uma de bronze, resultado incrível para a ginasta mais condecorada dos Jogos. Alexandra Raisman não conseguiu defender seu título olímpico e ficou com a prata, mas não fosse a presença de Biles nos Jogos esse seria o segundo ouro de Raisman na competição. Impressionante como Raisman não só melhorou sua parte artística no solo como aumentou o grau de dificuldade das suas acrobacias, deixando o Rio como a segunda ginasta mais condecorada dos Jogos com um ouro e duas pratas.

Fabian Hambuechen (GER) finalmente conseguiu sua medalha de ouro olímpica: fez uma série com largadas altas e muito limpas além de uma saída cravada. Danell Leyva conquistou mais uma prata, sua segunda medalha no dia e, reafirmando, a salvação da ginástica masculina americana nessa edição dos Jogos. Nile Wilson (GBR), que talvez não fosse um sério candidato à medalhas antes dos Jogos começarem, mostrou toda a força da ginástica britânica na atualidade e ficou com o bronze.

Epke Zonderland (NED) caiu e não conseguiu defender seu título olímpico. Francisco Barreto (BRA) conquista um resultado histórico para o Brasil nesse aparelho: foi 5° colocado com 15,208; sem cometer grandes falhas, uma ótima participação.

Resultados completos aqui.

Texto de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Alex Livesey

Biles deixa o Rio de Janeiro mudando a história da ginástica mundial


O destaque dos Jogos Olímpicos é, sem dúvidas, da americana Simone Biles. A ginasta está mudando a história da ginástica artística feminina assim como a romena Nadia Comaneci fez nos Jogos de Montreal em 1976. Biles está pronta para o próximo ciclo - apesar de que talvez não continue na ginástica - e será inspiração para muitas crianças e ginastas ao redor do mundo.

Desde quando entrou para a categoria adulta, em 2013, não perdeu nenhuma final por equipes, solo ou individual geral, sendo campeã de todas as competições que participou, sejam nacionais, continentais, mundiais e, agora, olímpica. Muito carismática, conquistou o público da arena e até os brasileiros fizeram parte da torcida.

Biles deixa um legado para a ginástica e, sinceramente, ainda poderia fazer muita coisa. Tem muitos exercícios que a ginasta treina e ainda pode homologar, deixando seu nome escrito por mais vezes no código de pontuação, que já possui dois elementos que levam seu nome.

Com quatro medalhas de ouro e uma de bronze, sai do Rio como a ginasta mais condecorada dos Jogos do Rio como também uma das mais condecoradas da história numa mesma edição dos Jogos Olímpicos. Contanto apenas três mundiais também detém o recorde de medalhas conquistadas nessa competição. Apesar de difícil, fica a torcida para que Biles continue no esporte. O próximo objetivo seria quebrar os próprios recordes que, com certeza, serão mantidos por muitos e muitos anos.

Quem teve a oportunidade de vê-la em ação, grave tudo muito bem na memória. Como Nadia Comaneci é reconhecida até hoje, Biles será lembrada na história desse esporte por muito tempo. Com tanto carisma, força e determinação, é impossível que não tenha sucesso daqui para frente. Mesmo assim, boa sorte Simone!

Texto de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016

Thứ Hai, 15 tháng 8, 2016

Finais olímpicas: argolas, salto masculino e trave de equilíbrio


O Brasil conquistou mais uma medalha no segundo dia de finais olímpicas: Arthur Zanetti levou a prata nas argolas, a segunda medalha olímpica de sua carreira e quarta medalha olímpica da ginástica brasileira. Além da medalha de Zanetti, outro ótimo resultado aconteceu hoje: Flávia Saraiva terminou a final de trave com a 5ª posição, melhor resultado do Brasil nesse aparelho.

O russo Denis Ablyazin foi o destaque das finais e acabou saindo com duas medalhas nas duas provas que competiu: prata no salto e bronze nas argolas. Abyazin é um ginasta novo e já possuía duas medalhas olímpicas conquistadas em sua primeira participação nos Jogos de Londres em 2012.

É importante ressaltar que Arthur Zanetti manteve um bom nível de ginástica durante todo ciclo. O que aconteceu hoje foi a superação do ginasta grego: Eleftherios Petrounias conseguiu ser melhor e fazer uma série incrível, cravada e muito limpa; talvez essa tenha sido a melhor série de argolas vista nesse ciclo olímpico. O russo Denis Ablyazin acabou beliscando o bronze, mas é certo que os erros dos chineses, que estão com séries muito difíceis, colaboraram para esse pódio.

Na final de salto, dois exercícios novos foram homologados: Kenzo Shirai (JPN) acertou seu yurchenko com tripla e meia para a conquista do bronze, e Igor Radivilov (UKR) acertou seu triplo de frente, mesmo sem uma chegada segura. Marian Dragulescu (ROM) empatou com Kenzo, mas o desempate feito através da nota de execução favoreceu o japonês e Dragulescu terminou em 4° lugar. O grande destaque foi para o coreano Ri Se Gwang, que fez dois saltos extremamente difíceis e que levam seu nome, conquistando o seu primeiro título olímpico. Denis Ablyazin (RUS) também fez dois saltos muito difíceis (inclusive um gwang) terminando com a prata. Tomas Gonzalez (CHI), em sua terceira participação em finais olímpicas, apresentou dois bons saltos - mas com nota de partida mais baixa - e terminou em 7°.

Inesperadamente, Simone Biles (USA) errou a trave, mais um aparelho em que era favorita ao ouro. Tocou a trave com as mãos no mortal pra frente, desequilibrou em outros elementos e perdeu ligações, mas, mesmo assim, conseguiu 14,733 para terminar com o bronze. Foi desbancada por sua compatriota Lauren Hernandez e por Sanne Wevers, ambas com séries brilhantes. Wevers acertou todos os giros e ligações que propôs, conseguindo excelentes 15,466 pontos para a conquista do ouro. Hernandez foi muito cravada e terminou com a prata, deixando a desejar apenas na execução e amplitude de alguns saltos.

Flávia Saraiva tinha chances reais de conquistar um bronze nessa final, mas infelizmente teve alguns desequilíbrios que comprometeram sua nota final. Mesmo assim fez uma ótima participação e, continuando no esporte, muitos resultados importantes ainda podem vir dessa ginasta linda e carismática.

Resultados completos aqui.

Texto de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Laurence Griffiths

Arthur Nory é um ser humano em construção


Mesmo depois de uma medalha olímpica, jornalistas desinformados e pessoas inconformadas continuam associando a imagem de Arthur Nory com o famoso episódio racista contra um dos colegas de equipe da seleção. Um ano depois da situação esclarecida e solucionada, qual resposta as pessoas esperam ao remexer e relembrar essa história?

As pessoas não "são", as pessoas "estão". Nory teve um episódio racista, Nory não é um racista. As atitudes daquele péssimo dia não foram repetidas, o que deixa claro a lição aprendida. O que tinha para ser feito, foi feito: o ginasta foi afastado da seleção, se arrependeu, pediu desculpas e seguiu em frente. O que mais ele poderia fazer? Abandonar a ginástica e continuar vivendo no erro do passado?

A nova exposição dos fatos ocorridos está sendo mostrada como uma grande novidade, sendo que a novidade é uma medalha olímpica e um enorme feito para a ginástica e o esporte brasileiro. Tentar queimar a imagem dele usando até suas fotos com Simone Biles (eles são amigos desde o Mundial de 2013) por algo que ele já pagou e se arrependeu beira o ridículo.

Os brasileiros deveriam se orgulhar do feito ao invés de remexer um passado desnecessário e já resolvido. A comunidade negra deveria ser orgulhar de Simone Biles, que já conquistou 3 medalhas de ouro nos Jogos do Rio e ainda tem chances de conquistar mais dois ouros. Orgulhar de uma ginasta que está mudando a história da ginástica assim como Nadia Comaneci fez em 1976. Orgulhar da equipe americana, que foi campeã olímpica com duas integrantes negras, uma judia e uma latino-americana. Ao invés de buscarem Nory nas redes sociais para atacá-lo mais uma vez, não seria mais interessante lotar a caixa de Simone Biles com mensagens de orgulho? O que é mais importante?

Essa forma de pensamento, que ao invés de fortalecer o positivo acaba reforçando o negativo, é completamente desnecessária. Continuar enxergando apenas o ruim, o feio, o errado, o preconceituoso, não é uma forma inteligente de vencer o preconceito. Tem muito mais orgulho negro envolvido nas conquistas de Simone Biles nessa competição do que nesse episódio isolado de racismo.

Esse texto não tem a intenção de diminuir os erros que Nory cometeu no ano passado. Esse texto reconhece sua falha e seu momento ruim, mas também reconhece e reforça o feito de Nory para o esporte brasileiro. Um atleta medalhista olímpico que errou como tantas outras pessoas já erraram, mas que com 22 anos ainda é um ser humano em construção.

Texto de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Chủ Nhật, 14 tháng 8, 2016

Finais olímpicas: solo masculino, cavalo com alças, salto feminino e barras assimétricas


O dia foi de sucesso e história para o Brasil, mas também foi para vários outros atletas. Nas finais de hoje, recordes foram superados e ginastas tiveram seus melhores desempenhos como também de seus países. Muita emoção define o primeiro dia de finais por aparelhos dos Jogos do Rio.

Max Whitlock foi o ginasta do dia, conquistando duas medalhas de ouro: uma no solo e outra no cavalo com alças. Louis Smith, seu compatriota, repetiu a prata olímpica nesse último aparelho enquanto o americano Alexander Naddour conquistou o bronze.

No solo, o japoneses Kenzo Shirai e Kohei Uchimura eram os favoritos ou ouro e prata olímpicos, e lutariam contra o americano Sam Mikulak que havia se classificado na primeira posição. Todos os ginastas erraram e acabou que o Brasil escreveu seu nome na história conquistando duas medalhas na final: prata e bronze para Diego Hypólito e Arthur Nory.

Simone Biles conquistou seu terceirou ouro olímpico dentre os cinco possíveis: a ginasta foi a melhor no salto e ainda é favorita ao ouro nas finais de trave e solo. Aliya Mustafina se igualou à Svetlana Khorkina e se tornou bicampeã olímpica nas barras assimétricas. Madison Kocian merecidamente terminou com a prata e a alemã Sophie Schedder finalizou com o bronze.

No salto, duas ginastas tiveram os melhores resultados de seus países e carreiras: Giulia Steingruber conquistou o bronze, primeira medalha olímpica da Suíça na ginástica artística. A indiana Dipa Karmakar terminou em 4° com o melhor salto produnova da atualidade e um resultado surpreendente para o país.

A venezuelana Jessica Lopez, que se tornou aqui no Rio de Janeiro a sul-americana melhor colocada no individual geral olímpico (7ª colocação), esteve na final de barras assimétricas e terminou sem falhas graves na 6ª colocação com 15,333.

Dentre os ginastas que defendiam seus títulos olímpicos hoje, apenas Aliya Mustafina conseguiu repetir o feito sendo campeã nas assimétricas e finalizou sua participação olímpica somando 3 medalhas nessa edição dos Jogos: ouro nas assimétricas, prata por equipes e bronze no individual geral.

A competição continua amanhã com as finais de argolas, trave e salto masculino. Confira os resultados do primeiro dia de finais clicando aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Ryan Pierse

Ginástica artística masculina quebra mais um recorde nacional e olímpico


O Brasil acaba de superar mais expectativas e recordes olímpicos: Diego Hypólito e Arthur Nory acabam de conquistar a prata e o bronze olímpico na final de solo. Diego veio para os Jogos Olímpicos não só para contribuir com a equipe, que ficou em 6° lugar, como para assegurar sua primeira medalha olímpica. Suportando duras críticas, Diego está com a alma limpa.

Essa é a primeira vez que o Brasil consegue duas medalhas olímpicas em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. Essas também são a segunda e terceira medalhas olímpicas do Brasil, que adicionadas ao ouro de Arthur Zanetti em Londres 2012, compõem as únicas medalhas olímpicas latino-americanas da ginástica artística. O Brasil não só está fazendo história na ginástica brasileira como do mundo.

Diego Hypólito já tinha cumprido sua missão: passar pela competição sem quedas. Só de fazer isso já poderia se sentir um vitorioso, dado o seu péssimo histórico em competições olímpicas. Diego passou bem sua série, cumpriu seu objetivo e viu os rivais errando, um por um, enquanto sua nota era segurada entre as primeiras colocações.

Arthur Nory não entrou para a final para ser um mero coadjuvante: favorito à uma final na barra fixa, acabou conseguindo vaga na final de solo, na última colocação, e arriscou tudo que podia. Fez sua série mais difícil, adicionando ligações e exercícios que havia tempo que não usava. A estratégia deu certo e Nory fez uma série quase toda cravada, aumentando sua nota e se firmando no pódio.

A ginástica masculina achou seu caminho com os treinadores brasileiros, evoluindo e se firmando cada vez mais no cenário internacional. O que aconteceu aqui hoje é fruto do grande investimento financeiro que foi feito pelo COB com o trabalho sério, original e atualizado dos treinadores do nosso país. Sem intervenções estrangeiras, sem matar os ginastas de domingo a domingo e sem seleção permanente.

Numa mesma final, o Brasil conquistou duas medalhas e mais três finais estão por vir. Motivo de orgulho para todos os brasileiros, as competições de ginástica deveriam ser sempre transmitidas e divulgadas. Que as atenções se voltem para esse esporte maravilhoso, que a visibilidade aumente e, consequentemente, os investimentos. Enquanto as atenções da mídia sempre se encontram no futebol masculino, que inclusive está fazendo uma campanha vergonhosa dentro de casa desde a Copa do Mundo de 2014, os meninos da ginástica acabam de conquistar duas medalhas e emocionar todo o Brasil.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Patrick Smith

Thứ Bảy, 13 tháng 8, 2016

Eles vão defender seus títulos olímpicos


As finais por aparelhos dos Jogos do Rio se iniciam hoje. Dentre os finalistas, alguns defendem seus títulos olímpicos. Conheça cada finalista que está em busca do bi-campeonato e suas chances de conquistar mais um ouro olímpico!

Catalina Ponor

Campeã de trave nos Jogos de Atenas em 2004, Catalina é a única representante romena nos Jogos do Rio. O país passa por uma crise na ginástica e, sem uma equipe completa nos Jogos Olímpicos pela primeira vez na história, Ponor é, ao lado de Marian Dragulescu, uma das únicas chances de medalha que o país tem.

Em 2004 era super favorita e levou ouro. Em 2016 terá que ser mais do que perfeita para conseguir uma medalha. Tem adversárias mais fortes à sua frente além de ter que lidar com uma série um pouco desatualizada: Catalina poderia ter uma nota de partida melhor com uma série mais simples e menos arriscada.



Hong Un Jong

Jong foi a campeã olímpica de salto em 2008 e, depois de ficar fora dos Jogos de Londres, está em mais uma edição dos Jogos. A ginasta terá que enfrentar toda a limpeza dos saltos de Simone Biles, que consegue notas muito altas devido sua excelente execução e apresenta os mesmos saltos que a coreana. Portanto, Jong tem apresentado em treinos a tripla pirueta, exercício mais difícil que o amanar de Simone e que pode levá-la ao ouro mais uma vez nessa final.



Aliya Mustafina


No Rio, Mustafina pode se igualar a Svetlana Khorkina se conquistar o bi-campeonato olímpico nas barras assimétricas. Campeã em 2012, quando muitos não acreditavam que retornaria a tempo de competir depois de uma difícil lesão, Mustafina continua dando o seu nome nesse aparelho. Teve a maior nota do ciclo durante a final por equipes, um 15,933, mas foi a mesma nota que sua principal adversária na final, a americana Madison Kocian, também conquistou. Além disso, vai ter que lidar com a entrada da chinesa Fan Yilin na final, que havia ficado fora mas, com a desistência de Shang Chungsong, entra como primeira reserva. O ponto forte de Aliya é, sem dúvidas, sua perfeita execução.



Arthur Zanetti

Zanetti fechou o ciclo olímpico passado com o ouro olímpico. Na condição, era o principal favorito ao ouro e trilhou sua conquista de forma brilhante. No Rio, Zanetti continua como favorito à medalhas mas o ouro está um pouco mais distante do que em 2012. No ano passado, no Mundial de Glasgow, chegou a ficar fora das finais, que teve como campeão o grego Eleftherios Petrounias.

Esse ano, enfrentou o grego no Evento Teste e levou a melhor mas, tanto nas classificatórias olímpicas como na final por equipes, já não conseguiu um resultado bom o suficiente para bater de frente com chineses e, claro, com Petrounias.

Para conquistar uma medalha na final, independente da cor, Zanetti terá que ser perfeito: as argolas precisam se manter estáveis, as posições estáticas zeradas e a saída deve ser cravada. Zanetti tem que fazer a série da sua vida e ser perfeito como nunca.



Alexandra Raisman

Acertando a série, a prata já está praticamente garantida para Alexandra Raisman. Sua principal adversária ao ouro é ninguém mais que sua compatriota Simone Biles, tricampeã mundial de solo e que quer fechar o ciclo como campeã olímpica nesse aparelho.

A tarefa mais difícil para Raisman não é conseguir uma medalha, mas sim bater Biles. Biles quase nunca teve um erro grave nesse aparelho; uma queda ou uma chegada ruim com passos fora dos limites do tablado são raríssimos. Vencer Biles não é impossível, mas é provável que o bi-campeonato de Alexandra Raisman seja o mais distante de acontecer.

Uma coisa não se pode negar: Raisman melhorou. Está mais artística, com linhas mais bonitas e até com um tumbling mais difícil do que fez em 2012. O tempo fez bem a ela.



Epke Zonderland

Zonderland enfrenta si mesmo nessa final: com uma das séries mais difíceis da final e largadas arriscadas, precisa se manter em cima do aparelho. E tem que fazer isso com uma execução melhor: desde 2012 e com a mudança do código de pontuação, sua nota E caiu de forma considerável.

O ginasta se classificou em 3° para essa final e o duelo com o alemão Fabian Hambuechen, que foi prata em 2012, novamente vai acontecer. Fabian também tem uma série arriscada e deve prezar por se manter em cima do aparelho. Nessa final, realmente, que vença o melhor!



Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil