Thứ Sáu, 23 tháng 10, 2015

Seleção feminina faz o melhor e fica no aguardo


A seleção feminina acaba de encerrar sua participação nas classificatórias do Mundial. Apesar de terem cometido falhas, a equipe estava muito unida e deu o seu melhor. Terminaram em 4º lugar com 221.861 pontos e atrás de duas concorrentes fortes: Canadá e Grã-Bretanha.

O Brasil começou no solo, aparelho onde atualmente estão muito bem. As falhas cometidas no solo precisam de melhorias que estão além do alcance delas: a falta de treinos no tablado novo. O tablado utilizado aqui, de marca britânica, é o mesmo que será usado nas Olimpíadas e, até onde se sabe, o Brasil não possui um tablado desses. Comparando as brasileiras com as britânicas, que estavam na mesma rotação, as britânicas se saíram melhores e mais controladas. Os erros do Brasil não foram por quedas ou falhas técnicas: os erros aconteceram nas chegadas das acrobacias, por falta de controle nas aterrissagens, porque o solo "joga" mais. O treino específico para isso só pode acontecer em um tablado exatamente igual a esse. O Brasil teria "cravado" mais chegadas das séries e ganhos pontos preciosos com uma simples atenção dos nossos governantes e demais envolvidos que pudessem agilizar um tablado para os treinos.

No salto não competiram com os mais difíceis que podiam e mesmo assim foram ótimas. A falta dos yurchenkos com duplas tiveram motivos diferentes. Daniele Hypólito, por segurança, resolveu se prevenir adiando a estreia do exercício que já executa muito bem em treinos. Thaunny Lee estava chegando do salto ainda com um pouco de rotação e Alexandrov resolveu tirar e também preveni-la de uma possível lesão. Letícia Costa começou a sentir muitas dores no punho uma semana antes de viajar para o Mundial, causa também de não ter competido na paralela.

A paralela foi o aparelho onde o Brasil realmente errou mas, ao mesmo tempo, teve as notas de execução um pouco abaixo do esperado. 12.800, 13.233 e 13.600 foram notas baixas para as série que Thauany, Flávia e Lorrane dos Santos apresentaram. Erros aconteceram apenas nas séries da Daniele e da Jade. Daniele se segurou e evitou erros maiores enquanto outra ginasta da equipe ainda tinha o "direito" de errar e ter sua nota cortada.

Finalizaram na trave, com séries bem seguras e com a maior nota nesse aparelho. E isso pode ter sido bom ou ruim: bom por que acertaram e ninguém caiu; ruim porque todos sabiam que elas podiam mais. Depois dos erros que aconteceram nos outros aparelhos, optaram pela segurança das séries e acabaram tirando elementos e combinações que somariam mais. Thauany teve a ligação de layouts cortada última hora e Daniele poupou outros elementos para garantir uma série mais segura. As que conseguiram passar uma série completa e segura foram Jade e Lorrane, enquanto Flávia não caiu e perdeu a ligação dos layouts e reversões sem mãos.

Lorrane foi a nossa melhor ginasta no individual geral seguida de Flávia; ambas provavelmente estarão na final do individual geral. Até o momento, Jade e Flávia estão bem colocadas para a final de trave e Flávia ainda pode pegar uma final de solo. A competição ainda não chegou nem na metade mas, dada a competição que a Romênia fez hoje mais cedo, fica claro que tudo aqui pode acontecer.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

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