Thứ Ba, 16 tháng 8, 2016

Finais olímpicas: paralela, solo feminino e barra fixa


Fabian Hambuchen, Oleg Verniaiev e Simone Biles: esses foram os ginastas que deram os seus nomes nas finais por aparelhos do último dia de ginástica artística nos Jogos do Rio. Mais um ciclo terminou e um novo sonho olímpico começa a partir de agora.

O reserva americano Danell Leyva talvez tenha entrado na equipe para salvar o quadro de medalhas dos Estados Unidos na ginástica masculina. O ginasta abriu a final de paralelas de forma brilhante: muito focado, apresentou uma série extremamente limpa e bem executada, liderando a competição até o momento em que Oleg Verniaiev (UKR) competiu. Mesmo com alguns desequilíbrios, o ucraniano tem uma linha muito bonita e a postura é impecável. Com uma série bem difícil conseguiu ultrapassar os 16 pontos, conquistando o ouro e mais uma medalha para a Ucrânia na ginástica artística.

Manrique Larduet (CUB) brigaria pela prata com Leyva, mas teve um desequilíbrio muito grande, provavelmente de desconto 0,3, e acabou terminando em 5°. O pódio foi fechado por David Belyavskiy (RUS), que com 15,783 ficou com o bronze. Belyavskiy apresentou falhas de postura nos joelhos durante os impulsos e não conseguiu cravar a saída, algo praticamente obrigatório numa final de paralelas.

A final de solo feminino foi a final dos duplos com dupla: todas as ginastas executaram essa acrobacia exceto Alexandra Raisman (USA). Isso mostra o nível altíssimo que a final teve, onde apenas a suíça Giulia Steingruber teve quedas. Vanessa Ferrari (ITA) terminou novamente em 4° lugar na sua terceira participação olímpica, mas é visível que Amy Tinkler (GBR), medalhista de bronze nessa final, teve melhor execução para a conquista do bronze.

Simone Biles capturou sua última chance de ouro e sagrou-se campeã olímpica de solo. Simone sai do Rio com quatro medalhas de ouro e uma de bronze, resultado incrível para a ginasta mais condecorada dos Jogos. Alexandra Raisman não conseguiu defender seu título olímpico e ficou com a prata, mas não fosse a presença de Biles nos Jogos esse seria o segundo ouro de Raisman na competição. Impressionante como Raisman não só melhorou sua parte artística no solo como aumentou o grau de dificuldade das suas acrobacias, deixando o Rio como a segunda ginasta mais condecorada dos Jogos com um ouro e duas pratas.

Fabian Hambuechen (GER) finalmente conseguiu sua medalha de ouro olímpica: fez uma série com largadas altas e muito limpas além de uma saída cravada. Danell Leyva conquistou mais uma prata, sua segunda medalha no dia e, reafirmando, a salvação da ginástica masculina americana nessa edição dos Jogos. Nile Wilson (GBR), que talvez não fosse um sério candidato à medalhas antes dos Jogos começarem, mostrou toda a força da ginástica britânica na atualidade e ficou com o bronze.

Epke Zonderland (NED) caiu e não conseguiu defender seu título olímpico. Francisco Barreto (BRA) conquista um resultado histórico para o Brasil nesse aparelho: foi 5° colocado com 15,208; sem cometer grandes falhas, uma ótima participação.

Resultados completos aqui.

Texto de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Alex Livesey

Biles deixa o Rio de Janeiro mudando a história da ginástica mundial


O destaque dos Jogos Olímpicos é, sem dúvidas, da americana Simone Biles. A ginasta está mudando a história da ginástica artística feminina assim como a romena Nadia Comaneci fez nos Jogos de Montreal em 1976. Biles está pronta para o próximo ciclo - apesar de que talvez não continue na ginástica - e será inspiração para muitas crianças e ginastas ao redor do mundo.

Desde quando entrou para a categoria adulta, em 2013, não perdeu nenhuma final por equipes, solo ou individual geral, sendo campeã de todas as competições que participou, sejam nacionais, continentais, mundiais e, agora, olímpica. Muito carismática, conquistou o público da arena e até os brasileiros fizeram parte da torcida.

Biles deixa um legado para a ginástica e, sinceramente, ainda poderia fazer muita coisa. Tem muitos exercícios que a ginasta treina e ainda pode homologar, deixando seu nome escrito por mais vezes no código de pontuação, que já possui dois elementos que levam seu nome.

Com quatro medalhas de ouro e uma de bronze, sai do Rio como a ginasta mais condecorada dos Jogos do Rio como também uma das mais condecoradas da história numa mesma edição dos Jogos Olímpicos. Contanto apenas três mundiais também detém o recorde de medalhas conquistadas nessa competição. Apesar de difícil, fica a torcida para que Biles continue no esporte. O próximo objetivo seria quebrar os próprios recordes que, com certeza, serão mantidos por muitos e muitos anos.

Quem teve a oportunidade de vê-la em ação, grave tudo muito bem na memória. Como Nadia Comaneci é reconhecida até hoje, Biles será lembrada na história desse esporte por muito tempo. Com tanto carisma, força e determinação, é impossível que não tenha sucesso daqui para frente. Mesmo assim, boa sorte Simone!

Texto de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016

Thứ Hai, 15 tháng 8, 2016

Finais olímpicas: argolas, salto masculino e trave de equilíbrio


O Brasil conquistou mais uma medalha no segundo dia de finais olímpicas: Arthur Zanetti levou a prata nas argolas, a segunda medalha olímpica de sua carreira e quarta medalha olímpica da ginástica brasileira. Além da medalha de Zanetti, outro ótimo resultado aconteceu hoje: Flávia Saraiva terminou a final de trave com a 5ª posição, melhor resultado do Brasil nesse aparelho.

O russo Denis Ablyazin foi o destaque das finais e acabou saindo com duas medalhas nas duas provas que competiu: prata no salto e bronze nas argolas. Abyazin é um ginasta novo e já possuía duas medalhas olímpicas conquistadas em sua primeira participação nos Jogos de Londres em 2012.

É importante ressaltar que Arthur Zanetti manteve um bom nível de ginástica durante todo ciclo. O que aconteceu hoje foi a superação do ginasta grego: Eleftherios Petrounias conseguiu ser melhor e fazer uma série incrível, cravada e muito limpa; talvez essa tenha sido a melhor série de argolas vista nesse ciclo olímpico. O russo Denis Ablyazin acabou beliscando o bronze, mas é certo que os erros dos chineses, que estão com séries muito difíceis, colaboraram para esse pódio.

Na final de salto, dois exercícios novos foram homologados: Kenzo Shirai (JPN) acertou seu yurchenko com tripla e meia para a conquista do bronze, e Igor Radivilov (UKR) acertou seu triplo de frente, mesmo sem uma chegada segura. Marian Dragulescu (ROM) empatou com Kenzo, mas o desempate feito através da nota de execução favoreceu o japonês e Dragulescu terminou em 4° lugar. O grande destaque foi para o coreano Ri Se Gwang, que fez dois saltos extremamente difíceis e que levam seu nome, conquistando o seu primeiro título olímpico. Denis Ablyazin (RUS) também fez dois saltos muito difíceis (inclusive um gwang) terminando com a prata. Tomas Gonzalez (CHI), em sua terceira participação em finais olímpicas, apresentou dois bons saltos - mas com nota de partida mais baixa - e terminou em 7°.

Inesperadamente, Simone Biles (USA) errou a trave, mais um aparelho em que era favorita ao ouro. Tocou a trave com as mãos no mortal pra frente, desequilibrou em outros elementos e perdeu ligações, mas, mesmo assim, conseguiu 14,733 para terminar com o bronze. Foi desbancada por sua compatriota Lauren Hernandez e por Sanne Wevers, ambas com séries brilhantes. Wevers acertou todos os giros e ligações que propôs, conseguindo excelentes 15,466 pontos para a conquista do ouro. Hernandez foi muito cravada e terminou com a prata, deixando a desejar apenas na execução e amplitude de alguns saltos.

Flávia Saraiva tinha chances reais de conquistar um bronze nessa final, mas infelizmente teve alguns desequilíbrios que comprometeram sua nota final. Mesmo assim fez uma ótima participação e, continuando no esporte, muitos resultados importantes ainda podem vir dessa ginasta linda e carismática.

Resultados completos aqui.

Texto de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Laurence Griffiths

Arthur Nory é um ser humano em construção


Mesmo depois de uma medalha olímpica, jornalistas desinformados e pessoas inconformadas continuam associando a imagem de Arthur Nory com o famoso episódio racista contra um dos colegas de equipe da seleção. Um ano depois da situação esclarecida e solucionada, qual resposta as pessoas esperam ao remexer e relembrar essa história?

As pessoas não "são", as pessoas "estão". Nory teve um episódio racista, Nory não é um racista. As atitudes daquele péssimo dia não foram repetidas, o que deixa claro a lição aprendida. O que tinha para ser feito, foi feito: o ginasta foi afastado da seleção, se arrependeu, pediu desculpas e seguiu em frente. O que mais ele poderia fazer? Abandonar a ginástica e continuar vivendo no erro do passado?

A nova exposição dos fatos ocorridos está sendo mostrada como uma grande novidade, sendo que a novidade é uma medalha olímpica e um enorme feito para a ginástica e o esporte brasileiro. Tentar queimar a imagem dele usando até suas fotos com Simone Biles (eles são amigos desde o Mundial de 2013) por algo que ele já pagou e se arrependeu beira o ridículo.

Os brasileiros deveriam se orgulhar do feito ao invés de remexer um passado desnecessário e já resolvido. A comunidade negra deveria ser orgulhar de Simone Biles, que já conquistou 3 medalhas de ouro nos Jogos do Rio e ainda tem chances de conquistar mais dois ouros. Orgulhar de uma ginasta que está mudando a história da ginástica assim como Nadia Comaneci fez em 1976. Orgulhar da equipe americana, que foi campeã olímpica com duas integrantes negras, uma judia e uma latino-americana. Ao invés de buscarem Nory nas redes sociais para atacá-lo mais uma vez, não seria mais interessante lotar a caixa de Simone Biles com mensagens de orgulho? O que é mais importante?

Essa forma de pensamento, que ao invés de fortalecer o positivo acaba reforçando o negativo, é completamente desnecessária. Continuar enxergando apenas o ruim, o feio, o errado, o preconceituoso, não é uma forma inteligente de vencer o preconceito. Tem muito mais orgulho negro envolvido nas conquistas de Simone Biles nessa competição do que nesse episódio isolado de racismo.

Esse texto não tem a intenção de diminuir os erros que Nory cometeu no ano passado. Esse texto reconhece sua falha e seu momento ruim, mas também reconhece e reforça o feito de Nory para o esporte brasileiro. Um atleta medalhista olímpico que errou como tantas outras pessoas já erraram, mas que com 22 anos ainda é um ser humano em construção.

Texto de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Chủ Nhật, 14 tháng 8, 2016

Finais olímpicas: solo masculino, cavalo com alças, salto feminino e barras assimétricas


O dia foi de sucesso e história para o Brasil, mas também foi para vários outros atletas. Nas finais de hoje, recordes foram superados e ginastas tiveram seus melhores desempenhos como também de seus países. Muita emoção define o primeiro dia de finais por aparelhos dos Jogos do Rio.

Max Whitlock foi o ginasta do dia, conquistando duas medalhas de ouro: uma no solo e outra no cavalo com alças. Louis Smith, seu compatriota, repetiu a prata olímpica nesse último aparelho enquanto o americano Alexander Naddour conquistou o bronze.

No solo, o japoneses Kenzo Shirai e Kohei Uchimura eram os favoritos ou ouro e prata olímpicos, e lutariam contra o americano Sam Mikulak que havia se classificado na primeira posição. Todos os ginastas erraram e acabou que o Brasil escreveu seu nome na história conquistando duas medalhas na final: prata e bronze para Diego Hypólito e Arthur Nory.

Simone Biles conquistou seu terceirou ouro olímpico dentre os cinco possíveis: a ginasta foi a melhor no salto e ainda é favorita ao ouro nas finais de trave e solo. Aliya Mustafina se igualou à Svetlana Khorkina e se tornou bicampeã olímpica nas barras assimétricas. Madison Kocian merecidamente terminou com a prata e a alemã Sophie Schedder finalizou com o bronze.

No salto, duas ginastas tiveram os melhores resultados de seus países e carreiras: Giulia Steingruber conquistou o bronze, primeira medalha olímpica da Suíça na ginástica artística. A indiana Dipa Karmakar terminou em 4° com o melhor salto produnova da atualidade e um resultado surpreendente para o país.

A venezuelana Jessica Lopez, que se tornou aqui no Rio de Janeiro a sul-americana melhor colocada no individual geral olímpico (7ª colocação), esteve na final de barras assimétricas e terminou sem falhas graves na 6ª colocação com 15,333.

Dentre os ginastas que defendiam seus títulos olímpicos hoje, apenas Aliya Mustafina conseguiu repetir o feito sendo campeã nas assimétricas e finalizou sua participação olímpica somando 3 medalhas nessa edição dos Jogos: ouro nas assimétricas, prata por equipes e bronze no individual geral.

A competição continua amanhã com as finais de argolas, trave e salto masculino. Confira os resultados do primeiro dia de finais clicando aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Ryan Pierse

Ginástica artística masculina quebra mais um recorde nacional e olímpico


O Brasil acaba de superar mais expectativas e recordes olímpicos: Diego Hypólito e Arthur Nory acabam de conquistar a prata e o bronze olímpico na final de solo. Diego veio para os Jogos Olímpicos não só para contribuir com a equipe, que ficou em 6° lugar, como para assegurar sua primeira medalha olímpica. Suportando duras críticas, Diego está com a alma limpa.

Essa é a primeira vez que o Brasil consegue duas medalhas olímpicas em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. Essas também são a segunda e terceira medalhas olímpicas do Brasil, que adicionadas ao ouro de Arthur Zanetti em Londres 2012, compõem as únicas medalhas olímpicas latino-americanas da ginástica artística. O Brasil não só está fazendo história na ginástica brasileira como do mundo.

Diego Hypólito já tinha cumprido sua missão: passar pela competição sem quedas. Só de fazer isso já poderia se sentir um vitorioso, dado o seu péssimo histórico em competições olímpicas. Diego passou bem sua série, cumpriu seu objetivo e viu os rivais errando, um por um, enquanto sua nota era segurada entre as primeiras colocações.

Arthur Nory não entrou para a final para ser um mero coadjuvante: favorito à uma final na barra fixa, acabou conseguindo vaga na final de solo, na última colocação, e arriscou tudo que podia. Fez sua série mais difícil, adicionando ligações e exercícios que havia tempo que não usava. A estratégia deu certo e Nory fez uma série quase toda cravada, aumentando sua nota e se firmando no pódio.

A ginástica masculina achou seu caminho com os treinadores brasileiros, evoluindo e se firmando cada vez mais no cenário internacional. O que aconteceu aqui hoje é fruto do grande investimento financeiro que foi feito pelo COB com o trabalho sério, original e atualizado dos treinadores do nosso país. Sem intervenções estrangeiras, sem matar os ginastas de domingo a domingo e sem seleção permanente.

Numa mesma final, o Brasil conquistou duas medalhas e mais três finais estão por vir. Motivo de orgulho para todos os brasileiros, as competições de ginástica deveriam ser sempre transmitidas e divulgadas. Que as atenções se voltem para esse esporte maravilhoso, que a visibilidade aumente e, consequentemente, os investimentos. Enquanto as atenções da mídia sempre se encontram no futebol masculino, que inclusive está fazendo uma campanha vergonhosa dentro de casa desde a Copa do Mundo de 2014, os meninos da ginástica acabam de conquistar duas medalhas e emocionar todo o Brasil.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Patrick Smith

Thứ Bảy, 13 tháng 8, 2016

Eles vão defender seus títulos olímpicos


As finais por aparelhos dos Jogos do Rio se iniciam hoje. Dentre os finalistas, alguns defendem seus títulos olímpicos. Conheça cada finalista que está em busca do bi-campeonato e suas chances de conquistar mais um ouro olímpico!

Catalina Ponor

Campeã de trave nos Jogos de Atenas em 2004, Catalina é a única representante romena nos Jogos do Rio. O país passa por uma crise na ginástica e, sem uma equipe completa nos Jogos Olímpicos pela primeira vez na história, Ponor é, ao lado de Marian Dragulescu, uma das únicas chances de medalha que o país tem.

Em 2004 era super favorita e levou ouro. Em 2016 terá que ser mais do que perfeita para conseguir uma medalha. Tem adversárias mais fortes à sua frente além de ter que lidar com uma série um pouco desatualizada: Catalina poderia ter uma nota de partida melhor com uma série mais simples e menos arriscada.



Hong Un Jong

Jong foi a campeã olímpica de salto em 2008 e, depois de ficar fora dos Jogos de Londres, está em mais uma edição dos Jogos. A ginasta terá que enfrentar toda a limpeza dos saltos de Simone Biles, que consegue notas muito altas devido sua excelente execução e apresenta os mesmos saltos que a coreana. Portanto, Jong tem apresentado em treinos a tripla pirueta, exercício mais difícil que o amanar de Simone e que pode levá-la ao ouro mais uma vez nessa final.



Aliya Mustafina


No Rio, Mustafina pode se igualar a Svetlana Khorkina se conquistar o bi-campeonato olímpico nas barras assimétricas. Campeã em 2012, quando muitos não acreditavam que retornaria a tempo de competir depois de uma difícil lesão, Mustafina continua dando o seu nome nesse aparelho. Teve a maior nota do ciclo durante a final por equipes, um 15,933, mas foi a mesma nota que sua principal adversária na final, a americana Madison Kocian, também conquistou. Além disso, vai ter que lidar com a entrada da chinesa Fan Yilin na final, que havia ficado fora mas, com a desistência de Shang Chungsong, entra como primeira reserva. O ponto forte de Aliya é, sem dúvidas, sua perfeita execução.



Arthur Zanetti

Zanetti fechou o ciclo olímpico passado com o ouro olímpico. Na condição, era o principal favorito ao ouro e trilhou sua conquista de forma brilhante. No Rio, Zanetti continua como favorito à medalhas mas o ouro está um pouco mais distante do que em 2012. No ano passado, no Mundial de Glasgow, chegou a ficar fora das finais, que teve como campeão o grego Eleftherios Petrounias.

Esse ano, enfrentou o grego no Evento Teste e levou a melhor mas, tanto nas classificatórias olímpicas como na final por equipes, já não conseguiu um resultado bom o suficiente para bater de frente com chineses e, claro, com Petrounias.

Para conquistar uma medalha na final, independente da cor, Zanetti terá que ser perfeito: as argolas precisam se manter estáveis, as posições estáticas zeradas e a saída deve ser cravada. Zanetti tem que fazer a série da sua vida e ser perfeito como nunca.



Alexandra Raisman

Acertando a série, a prata já está praticamente garantida para Alexandra Raisman. Sua principal adversária ao ouro é ninguém mais que sua compatriota Simone Biles, tricampeã mundial de solo e que quer fechar o ciclo como campeã olímpica nesse aparelho.

A tarefa mais difícil para Raisman não é conseguir uma medalha, mas sim bater Biles. Biles quase nunca teve um erro grave nesse aparelho; uma queda ou uma chegada ruim com passos fora dos limites do tablado são raríssimos. Vencer Biles não é impossível, mas é provável que o bi-campeonato de Alexandra Raisman seja o mais distante de acontecer.

Uma coisa não se pode negar: Raisman melhorou. Está mais artística, com linhas mais bonitas e até com um tumbling mais difícil do que fez em 2012. O tempo fez bem a ela.



Epke Zonderland

Zonderland enfrenta si mesmo nessa final: com uma das séries mais difíceis da final e largadas arriscadas, precisa se manter em cima do aparelho. E tem que fazer isso com uma execução melhor: desde 2012 e com a mudança do código de pontuação, sua nota E caiu de forma considerável.

O ginasta se classificou em 3° para essa final e o duelo com o alemão Fabian Hambuechen, que foi prata em 2012, novamente vai acontecer. Fabian também tem uma série arriscada e deve prezar por se manter em cima do aparelho. Nessa final, realmente, que vença o melhor!



Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Năm, 11 tháng 8, 2016

Sem perder nenhuma competição durante todo ciclo olímpico, Simone Biles sagra-se campeã olímpica


Finalizando a sequência de três vitórias em campeonatos mundiais, Simone Biles fecha o ciclo olímpico como campeã olímpica. Esse é o segundo ouro de Simone nos Jogos Olímpicos do Rio dentre os cinco que a ginasta tem a possibilidade de conquistar. Biles ainda tem chances de ser campeã olímpica de salto, trave e solo.

Na final de hoje e começando no salto, Biles não fez o seu melhor amanar, mas o suficiente para se colocar na primeira colocação. Nas assimétricas, fez uma série limpa dentro de suas possibilidades nesse aparelho, seu ponto fraco. Depois dessa rotação, chegou a ficar em segundo lugar e atrás de Aliya Mustafina, que foi brilhante nas assimétricas. Cravou sua difícil série de trave com alguns pequenos desequilíbrios e fechou com o solo extremamente difícil e contagiante de sempre.

Simone Biles se tornou uma lenda da ginástica mundial e, se desejar, pode bater as próprias marcas durante o próximo ciclo olímpico. Ser campeã mundial mais uma vez e até campeã olímpica. Suas séries estão praticamente prontas para o novo código e continuar vencendo não será uma tarefa difícil. A ginasta venceu todas as competições que participou durante todo o ciclo olímpico e tem condições de finalizar o próximo repetindo o feito.

Alexandra Raisman buscou a medalha que faltou nos Jogos de Londres, quando terminou em 4° lugar atrás de Viktoria Komova (prata) e Aliya Mustafina (bronze). Não teve um bom dia nas barras assimétricas, mas sua trave brilhante e seu solo extremamente potente acabou por colocá-la em 2° lugar com a prata. A ginasta se emocionou bastante ao término da sua rotina de solo, Assim com Simone, também pode continuar na ginástica e integrando a seleção americana.

Aliya Mustafina, que supostamente não tinha chances nessa final, foi a responsável pela conquista do bronze. Com um erro na trave - a ginasta não ligou a reversão com o flic, sua sequência acrobática -, teve uma nota baixa nesse aparelho, mas que foi compensado pela ótima nota nas assimétricas. Impressionante a volta por cima que Aliya deu nesse ciclo, fora de várias competições por conta de lesão e novamente chega nos Jogos Olímpicos para suas conquistas. Ainda tem grandes chances nas barras assimétricas, chances de ouro. Essa é a segunda medalha de Aliya nessa competição: ela já conquistou a prata por equipes. Muito respeito e admiração!

A chinesa Shang Chungsong novamente "bate na trave" e finaliza sua competição em 4° lugar, talvez com uma nota um pouco baixa para a série de trave que apresentou. Excelente resultado para Ellie Black, canadense atual campeã pan-americana, que terminou na 5ª colocação. Outro ótimo resultado é o da venezuelana Jessica Lopez: treinada pelo brasileiro Nilson Savage, a ginasta terminou em 7° e também está classificada para a final de barras assimétricas.

Rebeca Andrade finaliza em 11° e não consegue melhorar a melhor marca que o Brasil tem nessa final, que é um 10° lugar de Jade Barbosa em Pequim. A ginasta cometeu um erro nas barras assimétricas mas não teve quedas, motivo de se orgulhar em sua primeira participação e um campeonato desse porte. Por conta da lesão que sofreu no ano passado, Rebeca não participou dos Jogos Pan-Americanos nem do Campeonato Mundial.

Jade Barbosa teve uma chegada ruim em seu duplo esticado no solo durante a segunda rotação. Com dores, resolveu abandonar a final. Resta torcer pela próxima e última final feminina, a de Flávia Saraiva na trave.

Resultados completos aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016

Lorrane dos Santos e sua primeira participação olímpica


Pouco mencionada na mídia esportiva durante os Jogos do Rio, Lorrane dos Santos foi a quinta ginasta da equipe feminina. Ao lado de Daniele Hypólito, completou o 4° individual geral da equipe: competiu salto e paralela enquanto Daniele fez solo e trave.

Lorrane teve uma evolução incrível durante todo o ciclo. Sofreu com lesões e cirurgias, se recuperou e chegou ao Mundial de Glasgow, no ano passado, como melhor ginasta individual geral da equipe. Estava treinando com Oleg Ostapenko, que deixou o Brasil no fim do ano, e executando séries excelentes.

Na final do individual geral em Glasgow, mesmo com erros, terminou na 18ª colocação. Mais tarde, no Brasil, foi campeã brasileira, seu primeiro título. Lorrane vinha evoluindo muito, saudável e feliz com os treinamentos de Oleg, e suas séries tinha muito potencial de evolução.

Na ocasião, em entrevista ao blog, Lorrane anunciou vários upgrades pretendidos para o ano olímpico: um amanar no salto, uma nova série de paralela, trave e solo com novas ligações. Entretanto, por conta de uma lesão no pé que a persegue desde o começo do ano e o fim do "casamento" com Oleg, acabou não conseguindo evoluir como pretendia. Mas, mesmo assim, não deixou de lutar e ser importante.

Lorrane veio para os Jogos do Rio para pontuar certamente para a equipe. Mesmo lesionada e com dores, lutou muito para segurar seu yurchenko com dupla pirueta, salto importantíssimo para equipe, e sua paralela de nota acima de 14. Sem a presença de Lorrane na equipe, seria impossível, mesmo que por um instante, sonhar com um top 5 na final olímpica por equipes.

A ginasta, desde a categoria pré-infantil, tinha muito potencial e sempre foi vista como promessa. E, mesmo que não tenha sido da forma como pretendia, esteve na equipe que chegou aos Jogos Olímpicos. Quantas ginastas começaram a praticar ginástica no mesmo ano, no mesmo clube, com a mesma idade, e não conseguiram estar entre as cinco? É certo que muitas gostariam de estar nesse lugar, mesmo que "apenas" fazendo parte da equipe e contribuindo em dois aparelhos.

Lorrane tem muito do que se orgulhar: em sua primeira participação olímpica, conseguiu uma final por equipes e somou brilhantemente com todas as notas que obteve. Passou a competição sem nenhum erro ou quedas, e finaliza sua participação olímpica muito bem. Fez uma classificatória boa e uma final ainda melhor.

Fica a torcida para que Lorrane continue na luta pela ginástica do Brasil. Que tome um tempo de descanso para se recuperar das lesões e volte com todo o potencial que possui nos próximos anos. Mesmo podendo fazer mais do que fez no Rio, foi ao seu limite físico e competiu com tudo que lhe foi permitido: essa é uma atitude digna de ser lembrada e que representa bem o espírito olímpico.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Tư, 10 tháng 8, 2016

Verniaiev quase interrompe sete anos de reinado


Ponto a ponto, aparelho por aparelho, rotação à rotação, a disputa pelo ouro e prata foram acirradas na final olímpica do individual geral masculino. Depois de anos, o japonês Kohei Uchimura continua com seu reinado: Oleg Verniaiev, apesar de impecável, não conseguiu interromper o as vitórias de Uchimura, que se tornou bicampeão olímpico.

Durante todo o ciclo, Verniaiev veio trabalhando em suas séries com acréscimo no grau de dificuldade e melhorias na execução. Conseguiu ótimas evoluções, principalmente no cavalo com alças e argolas. A barra fixa e solo ainda continuam sendo seus pontos fracos, mas hoje foi o seu dia: no solo conseguiu passar dos 15 pontos e na barra fixa, onde tinha conseguido 15,133 nas classificatórias, acabou conseguindo apenas 14,800 na final.

O valor dessa conquista é muito maior do que uma medalha ou um título olímpico. Essa prata vai para a Ucrânia e para todos os ginastas que lutam para manter a tradicional ginástica do país. Verniaiev, mesmo com tantas dificuldades e péssimas condições de treinamento, continuou acreditando e apostando no seu futuro e no futuro da ginástica ucraniana. Apesar de ter recebido convites, não abandonou sua bandeira para defender outros países como alguns outros ginastas fizeram. Que todo o esforço, talento e dedicação desse ginasta espetacular traga retornos e investimentos para a Ucrânia.

Pensando na importância dessa prata - que tem valor de ouro - para a ginástica mundial, hoje foi o dia de Verniaiev. Entretanto, Kohei Uchimura não perde o seu mérito: cravou todas as suas séries e, como sempre, não errou nada. Impecável, mais uma vez subiu ao pódio na conquista do ouro e continua sendo inspiração para vários atletas.

Favoritos foram sendo excluídos da conquista ao possível ouro à medida que foram cometendo seus erros. Sam Mikulak (USA) com notas baixas nas argolas, cavalo com alças e salto acabou saindo fora do pódio logo nas três primeiras rotações. Com uma queda no salto na segunda rotação, o cubano Manrique Larduet acabou desistindo da final e provavelmente se poupando para as finais por aparelhos.

Enquanto isso, a briga pelo bronze foi muito concorrida. Ao término da terceira rotação, as notas do 12° ao 4° colocado estavam na casa dos 44 pontos. Qualquer um podia errar ou acertar e isso, nesse momento, interferia diretamente na conquista de um pódio. Max Whitlock (GBR) parecia muito calmo enquanto o chinês Lin Chaopaon corria atrás dele bem de perto.

Mas Max levou a melhor: acertou sua série de barra fixa - um de seus pontos fracos - e finalizou a competição com uma excelente série de solo. No fim, ainda sentiu de perto a ameça de perder o bronze para o russo David Belyavskiy, que precisava de 15,276 para ultrapassá-lo com sua série de bara fixa, mas conseguiu apenas 15,133. Essa é a primeira medalha olímpica da Grã-Bretanha numa final individual geral!

Sérgio Sasaki terminou em 9°, passando essa a ser a melhor marca do Brasil nessa final. Com um total de 89,198 pontos, melhorou a classificação conseguida nos Jogos de Londres, e poderia estar aqui correndo atrás de um bronze não fosse a difícil lesão que teve no fim de 2014. Arthur Nory, em sua primeira final olímpica, consegue 87,331 e termina em 17°. Nory ainda tem uma final de solo para competir enquanto Sasaki encerra sua participação nos Jogos do Rio.

Resultados completos aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016

Liderada por Mustafina, equipe russa surpreende e conquista a prata


Diante de tantas lesões e desfalques, parecia impossível para a Rússia estar no pódio. Perderam Viktoria Komova e Afanasyeva de última hora e quase que Maria Paseka, melhor saltadora do time, não consegue vir ao Rio. Depois de uma classificatória bem ruim, as russas acabaram surpreendendo na final, superando até a equipe chinesa.

Sem dúvidas, Aliya Mustafina foi quem salvou e liderou esse time. Com uma competição sem erros, exceto pelos giros no solo, passou segurança para suas compatriotas. Maria Paseka foi imprescindível: sem um amanar no salto, conquistar a prata na última rotação seria difícil, já que precisavam de 45,100 nesse aparelho para passarem a China.

A equipe chinesa tinha a prata nas mãos mas acabou errando muito. Fizeram uma trave digna de chinesas, como a tempos não se via, mas acabaram errando nas assimétricas - e mesmo assim pontuando mais de 14 pontos - e no solo, onde estão investindo nas sequências com piruetas e conseguindo notas D bem altas.

Os Estados Unidos competiu com uma vantagem de 5 quedas ou mais. A segurança e força psicológica dessa equipe é impressionante. Como no treino de pódio e nas classificatórias, não tiveram nenhuma queda ou erro grave. Talvez os objetivos dos Estados Unidos agora sejam bater seus próprios recordes. Algo como aumentar a diferença de 8 pontos que conseguiram para a segunda colocada. Será que isso é possível?

O mais impressionante é que as reservas dessa equipe poderiam substituir tranquilamente qualquer uma das ginastas que fizeram parte dessa equipe, inclusive Simone Biles, e mesmo assim conquistariam o ouro. Também teriam, chances de se classificaram para as finais por aparelhos e até serem campeãs olímpicas.

A equipe do Japão fez a melhor marca da história e terminou em 4° lugar, superando o 5° lugar conseguido em Pequim. A Holanda também fez a sua melhor marca e terminou em 7° lugar. Brasil e Grã-Bretanha mantiveram suas melhores marcas e terminaram em 8° e 5° respectivamente.

Não haviam dúvidas que os Estados Unidos seria a equipe campeã dos Jogos. mas as dúvidas de uma possível medalha sempre pairaram sobre a equipe russa. Levando isso em consideração, as ginastas não apenas superaram as expectativas como conquistaram uma merecida prata que, para elas, provavelmente tem um gostinho de ouro. Com certeza fica um sentimento de muito respeito pela Rússia e toda sua tradição.

Resultados completos aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Lars Baron

Thứ Ba, 9 tháng 8, 2016

Brasil mantém resultado de Pequim e novamente é a oitava melhor equipe dos Jogos Olímpicos


Com uma queda na trave e outra no solo, a equipe feminina do Brasil volta a ser uma das oito melhores equipes do Mundo e mantém sua melhor marca em Jogos Olímpicos: o 8° lugar por equipes. Conseguiram 172,087 e sem as quedas poderiam ter figurado entre as 5 primeiras.

O trabalho com as séries foi bem feito. Foram bem montadas e sem contar com elementos de dança com baixo valor de dificuldade. Houveram alterações nas sequências de trave, solo e até barras assimétricas, que agora contam com bonificações.

O trabalho precisa continuar sendo feito com as atuais integrantes da seleção adulta e também com as juvenis. Agora temos centros de treinamento espalhados por todo o Brasil. precisamos fazer bom uso do investimento e espalhar bons profissionais na captação e treinamento de novos talentos. Mas, para isso, as oportunidades de trabalho e conhecimento dos treinadores devem ir além do Rio de Janeiro e Curitiba.

Trave

Daniele abriu muito bem, finalizando sua participação olímpica com segurança e uma trave limpa. Apenas um desequilíbrio no mortal esticado e o restante da série cravada. Jade Barbosa infelizmente caiu na entrada de layout; essa trave poderia ser e torno de 14,300 mas conseguiu apenas 13,033. Flávia finalizou cravando sua série quase inteira e ganhando mais confiança para a final desse aparelho: pontuou 14,833. Sem quedas, a média aqui poderia ter sido melhor, nesse que é o segundo melhor aparelho do Brasil atualmente.

Solo

Jade abriu com uma série que não fazia a tempos. O duplo esticado melhorou demais e a coreografia parece já fazer parte do corpo da ginasta. Um problema na música no começo da série de Rebeca pode ter desestabilizado a ginasta. Acabou caindo na saída de duplo carpado o que foi uma pena. Pontuou quase 13 pontos com queda, ia passar de 14 pontos com facilidade. Flávia subiu o público com toda a graciosidade de sua série que pontuou 14,500 apesar dos erros de chegada.

Salto

O Brasil acertou todos os saltos: um yurchenko com dupla de Lorrane e outro quase cravado de Jade; um amanar com uma saída do limite de Rebeca. O melhor aparelho do Brasil na competição, passou sem quedas. Haviam chances de mais um amanar na lineup da equipe não fossem uma lesão no pé atormentando a ginasta Lorrane dos Santos desde o começo do ano.

Barras assimétricas

O Brasil consegue fazer uma apresentação melhor que a das classificatórias e esse foi o melhor set de barras assimétricas da equipe nesse ciclo. Lorrane pontuou 14,166, Jade conseguiu 14,391 e Rebeca finalizou com 14,900. As assimétricas não nos assombram mais!

A competição continua para o Brasil na final individual geral, com Jade Barbosa e Rebeca Andrade, e na final de trave, com Flávia Saraiva. Rebeca devia arriscar tudo que tem para essa final, o "andrade" no solo e a série mais difícil nas barras assimétricas, enquanto Flávia só precisa se manter focada e acertar sua série.

Resultados completos aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016 - Quinn Rooney

Dezesseis anos depois, equipe russa volta ao pódio olímpico


Depois de dezesseis anos fora do pódio olímpico por equipes, a equipe masculina da Rússia conquistou a prata ontem, cotando com ginastas estreantes e talentosos. Conduzidos por Alexei Nemov, a última vez que a equipe masculina da Rússia conquistou uma medalha por equipes foi nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, terminando com o bronze.

Durante a final por equipes, os russos mostraram beleza técnica e um pouco da glória do passado. Quem estava acostumado com erros em momentos importantes, algo atualmente comum nessa equipe, ontem pode desfrutar de ótimas apresentações. A equipe foi a única a passar sem quedas nessa final, conseguindo finalizar todas as séries sem grandes erros. As menores notas da equipe foram um 14,166 de Nicolai Kuksenkov na barra fixa e um 14,666 de David Belyavskiy no solo.

David Belyavskiy ainda mostrou muita segurança em todos os aparelhos que competiu (só não passou pelas argola), se mostrando confiante e sério candidato ao pódio na final do individual geral. Dennis Ablyazin também foi excelente nas argolas e no salto, finais onde também estará presente concorrendo por medalhas.

A equipe do Japão errou mas, mesmo assim, liderou a final com muita folga. Fizeram uma competição espetacular no solo, que contou com um 16,166 de Kenzo Shirai. O ginasta teve um erro na fase classificatória e mesmo assim conseguiu se classificar para a final com 15,333, continuando a ser o favorito ao ouro. Kohei Uchimura passou por todos os aparelhos e somou mais de 91 pontos no individual geral, final que também é o principal favorito.

Liderando as finais por equipes durante muitos anos, a equipe chinesa parece agora ser freguesa do Japão. A situação foi inversa durante muito tempo, e o ouro olímpico por equipes foi a medalha mais almejada dos japoneses. A equipe chinesa teve uma queda significativa na qualidade das apresentações de barra fixa e cavalo com alças. Principalmente nesse segundo aparelho, tinham séries melhores e pontuavam bem, conseguindo medalhistas importantes com muita frequência. Na equipe olímpica não está presente o chinês promissor Wang Hao, que pontua mais de 16 nesse aparelho e poderia até ser medalhista olímpico na final. Talvez não ter incluído o ginasta na equipe tenha sido um erro.

Os americanos estava bem em suas séries e almejar uma medalha não era um sonho muito distante. Entretanto, os vários erros que tiveram não puderam ser superados pelo restante das boas apresentações, algo que o Japão fez com muita facilidade. Os britânicos, medalhistas de bronze em Londres, também erraram e acabaram não conseguindo superar o resultado inédito que tiveram nos Jogos que competiram em casa.

Rumores de que o ginasta ucraniano Maksym Semiankiv, que competiria nessa final, estava doente e hospitalizado; por isso a Ucrânia não completou suas apresentações em quatro aparelhos: solo, argolas, paralela e barra fixa. Dado o fato, poderiam ter cedido à vaga para a equipe da Suíça, que teria lutado ponto a ponto por uma boa colocação.

Fica a dúvida se a Rússia deveria ter sido banida ou não dos Jogos Olímpicos. Entre os ginastas que integram a seleção russa, Nikolai Kuksenkov esteve afastado do Campeonato Europeu por ter sido pego em doping. A decisão da FIG foi favorável a eles e, independente desses problemas que permearam o esporte russo, fizeram uma ótima competição.

Resultados completos aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016

Thứ Hai, 8 tháng 8, 2016

Brasil termina em 6° por equipes marcando um resultado histórico


Numa competição emocionante, o Brasil terminou os Jogos Olímpicos em 6° lugar, a melhor classificação já conseguida. Para quem estava com medo de que a equipe nem se classificasse com a entrada de Diego Hypólito, a equipe não só se classificou para a final como precisou de seu solo para garantir a posição conquistada.

Ponto a ponto e competindo ao lado da Grã-Bretanha, o Brasil fez seu papel em acertar o máximo de séries possível, Enquanto as grandes potências erraram (China, Estados Unidos e Japão), a equipe brasileira foi acertando tudo o que podia, mostrando uma experiência tamanha que pareciam ter um currículo olímpico vasto.

Começaram nas argolas, com notas melhores de Francisco e Sasaki. No salto, praticamente repetiram os bons acertos que haviam já conseguido. Na paralela, pequenos errinhos deixaram a média um pouco inferior, mas nada que prejudicasse tanto a equipe. Francisco acertou novamente a série de barra fixa, gerando mais confiança ainda para o ginasta que está nessa final, assim como Nory, que melhorou o desempenho, e Sasaki.

O melhor aparelho do Brasil, e onde a equipe conseguiu melhor pontuação nas classificatórias, foi o solo. Poderiam abrir uma certa vantagem caso a competição continuasse se desenrolando com as quedas das potências, mas foi nesse momento que os brasileiros tiveram erros: com duas quedas de Sérgio Sasaki e uma sequência finalizada com os dois pés fora do limite durante a série de Arthur Nory, a média da equipe acabou ficando um pouco baixa. Agora, a presença de Diego na equipe foi de grande ajuda, já que foi o único ginasta a passar dos 15 pontos.

Recuperados, repetiram os acertos no cavalo com alças, mantendo a regularidade da fase classificatória. No final, totalizaram 263,728 pontos, terminando à frente da Alemanha (261,275) e Ucrânia (202,078). Dentre todos os países competindo, o Brasil, fora Grã-Bretanha que caiu uma vez e Rússia que não teve quedas, foi o país com menos erros graves, contabilizando duas quedas durante toda a competição.

Pensando em uma equipe para o futuro, o Brasil está com um bom trabalho na barra fixa, paralela, salto e solo. Pode fazer melhorias nas argolas e mais ainda no cavalo com alças. Comparado a outros países, a equipe ainda precisa do Zanetti com um especialista que joga a nota das argolas para cima, enquanto no cavalo com alças não podem errar de forma alguma.

Para o próximo ciclo olímpico a situação fica um pouco mais complicada, já que apenas quatro ginastas vão compor a equipe de seus países nos Jogos Olímpicos, sendo que cada país ainda tem o direito de classificar dois especialistas separadamente. Se definir cinco atletas para competir no Rio já foi difícil, imagina escolher quatro! Entretanto, classificar ginastas especialistas sem precisar necessariamente usar a equipe pode ser a resolução de muitos problemas.

A direção da equipe masculina brasileira deve sentir muito orgulho do trabalho apresentado até aqui. Em sua primeira participação olímpica, a equipe não poderia ter mais sucesso: terminou em 6° lugar na final e tem todos os ginastas classificados para finais individuais. O trabalho precisa continuar. Mantendo a evolução e qualidade, uma medalha por equipes pode vir em 2020. Parabéns!

Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação Rio 2016

Chủ Nhật, 7 tháng 8, 2016

Conheça as finalistas olímpicas dos Jogos do Rio


O sonho olímpico  de conquistar uma medalha começa agora. Definidas as finalistas em cada prova, essas são as ginastas e equipes com condições de terminar a competição dos Jogos do Rio em cima do pódio. Destaque para Simone Biles, que tem reais condições de levar para os Estados Unidos cinco medalhas olímpicas de ouro.

Equipes

A emoção dessa final vai ser pela conquista da prata e bronze. Depois das classificatórias ficou bem claro que qualquer equipe pode conquistar essas duas medalhas. China e Rússia são as principais candidatas, mas se não corrigirem os erros das classificatórias vão acabar liberando um espaço no pódio.

1 - Estados Unidos - 185,238
2 - China - 175,279
3 - Rússia - 174,620
4 - Grã-Bretanha - 174,064
5 - Brasil - 174,054
6 - Alemanha - 173,263
7 - Japão - 172,564
8 - Holanda - 171,929

R1 - Canadá - 171,761

Individual geral

Gabrielle Douglas (USA) não vai ter a chance de defender seu título olímpico: Alexandra Raisman (USA) foi melhor e conseguiu a vaga na final individual geral sendo a concorrente direta de Simone Biles (USA) na disputa do ouro. Rebeca Andrade (BRA) e Aliya Mustafina (RUS) vão brigar forte pelo bronze, com chance de evolução das duas ginastas: Rebeca pode melhorar a nota de solo, trave e barra enquanto Aliya Mustafina tem apenas um erro na trave para ser fixado. Wang Yan (CHN) e Giulia Steingruber (SUI) também estão dentro da disputa.

1 - Simone Biles (USA) - 62,366
2 - Alexandra Raisman (USA) - 60,607
3 - Rebeca Andrade (BRA) - 58,732
4 - Seda Tutkhalyan (RUS) - 58,207
5 - Aliya Mustafina (RUS) - 58,098
6 - Wang Yan (CHN) - 57,599
7 - Eythora Thorsdottir (NED) - 57,566
8 - Mai Murakami (JPN) - 57,265

Salto

A perfeição dos saltos de Biles não deixa a ginasta com medo da possível tripla de Hong Un Jong (PKR). Jong realizou os mesmos saltos de Biles e teve execução boa, mas consideravelmente inferior à Biles. Giulia Steingruber (SUI) é favorita ao bronze e ainda tem uma possível dupla de frente para apresentar. Vai ter que bater de frente com possíveis "produnovas" e com as chances de Maria Paseka (RUS) ser tão brilhante quando foi em Glasgow.

1 - Simone Biles (USA) - 16,050
2 - Hong Un Jong (PKR) - 15,683
3 - Giulia Steingruber (SUI) - 15,266
4 - Maria Paseka (RUS) - 15,049
5 - Oksana Chusovitina (UZB) - 14,999
6 - Shallon Olsen (CAN) - 14,950
7 - Wang Yan (CHN) - 14,949
8 - Dipa Karmakar (IND) - 14,850

R1 - Brittany Rogers (CAN) - 14,783

Barras assimétricas

Essa será uma final emocionante! Aliya Mustafina (RUS) tem chances de ser bicampeã olímpica e se igualar a Svetlana Khorkina (RUS), lenda da ginástica russa. Todas as ginastas dessa final tem condições de conseguir uma medalha. As notas de dificuldade estão todas muito parecidas; serão os detalhes que farão a diferença. Um detalhe interessante: Jessica Lopez (VEN), que lutou anos por uma final mundial, acabou conseguindo sua primeira final olímpica aos 30 anos e em sua terceira participação olímpica.

1 - Madison Kocian (USA) - 15,866
2 - Aliya Mustafina (RUS) - 15,833
3 - Gabrielle Douglas (USA) - 15,766
4 - Daria Spiridonova (RUS) - 15,683
5 - Elisabeth Seitz (GER) - 15,466
6 - Sophie Schedder (GER) - 15,466
7 - Jessica Lopez (VEN) - 15,333
8 - Shang Chungsong (CHN) - 15,300

R1 - Fan Yilin (CHN) - 15,266

Trave de equilíbrio

Assim como nas assimétricas, as notas de dificuldade das finalistas são todas muito parecidas. Um certo favoritismo ao ouro para Simone Biles (USA), que tem a nota de partida mais alta e uma precisão tão boa que parece que a ginasta está fazendo suas acrobacias no solo. Lauren Hernandez (USA) vem na mesma linha de segurança de sua compatriota, mas perde um pouquinho na dificuldade. Flávia Saraiva (BRA) tem chances de conquistar a primeira medalha olímpica do Brasil na ginástica feminina assim como a holandesa Sanne Wevers. Tudo isso acontece enquanto Catalina Ponor (ROU) compete com chances de se tornar bicampeã olímpica nesse aparelho.

1 - Simone Biles (USA) - 15,633
2 - Lauren Hernandez (USA) - 15,366
3 - Flávia Saraiva (BRA) - 15,133
4 - Sanne Wevers (NED) - 15,066
5 - Catalina Ponor (ROU) - 14,900
6 - Fan Yilin (CHN) - 14,866
7 - Marine Boyer (FRA) - 14,600
8 - Isabella Onyshko - 14,533

R1 - Ellie Downie (GBR) - 14,500
R2 - Amy Tinkler (GBR) - 14,500

Solo

Simone Biles é a campeã absoluta: tem a série mais difícil e, ao mesmo tempo, mais simples. Isso por conta da facilidade com que executa acrobacias tão difíceis sem precisar contar com ligações arriscadas. Mesmo se tiver uma queda, ainda tem chances de conseguir uma medalha. Vai enfrentar Alexandra Raisman, Mai Murakami (JPN), Vanessa Ferrari (ITA) e Giulia Steingruber (SUI).

1 - Simone Biles (USA) - 15,733
2 - Alexandra Raisman (USA) - 15,275
3 - Vanessa Ferrari (ITA) - 14,833
4 - Giulia Steingruber (SUI) - 14,666
5 - Wang Yan (CHN) - 14,666
6 - Amy Tinkler (GBR) - 14,600
7 - Mai Murakami (JPN) - 14,566
8 - Erika Fasana (ITA) - 14,333

R1 - Claudia Fragapane (GBR) - 14,333

Para resultados completos, clique aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Seleção feminina compete bem e consegue bater China e Rússia em dois aparelhos


O Brasil fez uma ótima competição nos Jogos do Rio. Com apenas duas quedas que não contaram para a equipe, mostraram muita segurança diante de um público completamente vibrante e agitado. A equipe fez a melhor competição de barras assimétricas desde 2004, quando foi uma das melhores equipes nesse aparelho nos Jogos de Atenas.

Nessa subdivisão, as meninas conseguiram o maior objetivo: bater a equipe alemã, concorrente direta do Brasil. Conseguiram, ainda, terminar à frente da Itália, outra grande concorrente. Agora resta esperar o restante das equipes competirem. É fato que os Estados Unidos estão com a primeira colocação, mas ainda temos Holanda, Japão, França e Canadá.

O importante da competição [é que, apesar de ter sido muito boa, pode ser ainda melhor. Numa final por equipes e no individual geral de Rebeca e Flávia, ambas podem colaborar mais no solo e Rebeca pode colaborar mais na trave e barras assimétricas. Arriscando tudo que podem fazer, existem grandes chances das colocações conseguidas no Rio serem históricas.

Trave

Depois do salto, esse atualmente é o aparelho mais forte do Brasil. O resultado fala por si: até a terceira subdivisão, o Brasil já havia conseguido um somatório melhor que Rússia, China e Grã-Bretanha. Daniele abriu o aparelho muito bem, e foi seguida de Jade, Rebeca e Flávia. Sem nenhuma queda na equipe, Flávia ainda pontuou 15,133 e provavelmente estará na final desse aparelho.

Solo

Essa foi a rotação mais fraca do Brasil. Daniele teve uma queda na sequência dupla pirueta e meia + mortal esticado, Flávia perdeu a sequência de pirueta e meia + dupla, diminuindo em 0,3 sua nota de dificuldade. Rebeca não apresentou o "andrade", mas conseguiu cravar uma boa série. As chances do Brasil conseguir uma final aqui eram com Flávia ou Rebeca, mas nesse momento já se encontram fora do grupo de oito melhores.

Salto

Parece um sonho: o Brasil contou com 3 yurchenkos com dupla muito bem executados (Lorrane, Flávia e Jade) e um amanar de Rebeca. Até o momento, o Brasil é a melhor equipe nesse aparelho, e deve ter uma pontuação menor apenas que os Estados Unidos. Na final por equipes podem repetir essa excelente apresentação.

Barras assimétricas

Esse é o "ex-pior" aparelho do Brasil. Se nas classificatórias de Londres as assimétricas davam medo, hoje ela só dá felicidade. Mesmo com uma queda de Flávia Saraiva, as notas de Rebeca, Jade e Lorrane contaram muito para a equipe. O Brasil não contou com nenhuma nota na casa dos 13 pontos, isso é um sonho? Rebeca ainda pode melhorar sua nota de dificuldade para a final por equipes e individual geral, considerando que não conseguiu ligar o pak com o van leween.

Classificação até o momento


Equipe - O Brasil finalizou a terceira subdivisão em 4° lugar e com o melhor somatório no salto e trave, à frente de China e Rússia nesses dois aparelhos. Impressionante participação!

Individual geral - Rebeca Andrade em 1° e Flávia Saraiva em 7°.

Trave - Flávia Saraiva em 1°.

Resultados após a 3ª subdivisão aqui.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Pra onde foi a artisticidade chinesa?


Equipe séria, baixo carisma e faltando encanto. Pouquíssimos sorrisos; alguns bem forçados e discretos. Você pensaria isso de qualquer equipe menos da China, certo? Pois foi essa impressão que as ginastas deixaram hoje. Um país tradicional por sua arte acabou não trazendo encanto aos Jogos Olímpicos, algo que sempre aconteceu.

Desde 2008 a China gradativamente vem perdendo sua artisticidade. As séries de solo e trave não apresentam mais aquela antiga fluência. Não dá para entender o que aconteceu ou está acontecendo. A equipe, que sempre foi referência nesse quesito, pode estar perdendo pontos preciosos em suas séries, já que o código de pontuação nunca teve tantos descontos para a parte artística.

Num passado não muito distante, confira duas séries de trave e solo muito bonitas e bem montadas.

Sun Xiao Jao na final de trave do Mundial de 2001.



Agora, confira a série de solo de Yang Yun nos Jogos de Sidney.



Em comparação, uma série ao mesmo tempo espetacular e artisticamente pobre da ginasta Shang Chungsong.



Atualmente, Wang Yan, que tem o solo mais forte da China, não consegue passar tanta emoção com sua série, apesar de ser uma boa coreografia.



Se assistir a China executar sua ginástica precisa e extremamente técnica já é impressionante, imagina tudo isso misturado à antiga artisticidade? Um bom caminho seria voltar a trabalhar com Adriana Pop, uma das melhores coreógrafas do mundo e responsável por séries chinesas memoráveis.

Ver a China competir hoje deu saudades de Yang Yun, Sun Xiaojao, Pang Panpan, Cheng Fei e Jiang Yuyuan. Tomara que essas antigas ginastas se tornem inspiração para a atual equipe, e que elas voltem mais artistas no próximo ciclo olímpico.

Para finalizar: Pang Panpan levantou o público brasileiro em 2005, na Copa do Mundo de São Paulo. Isso não aconteceu hoje: Houry Gebeshian, da "desconhecida" ginástica armênia, foi muito mais aplaudida.



Post de Cedrick Willian

Foto: Divulgação

Thứ Bảy, 6 tháng 8, 2016

Definidos os primeiros finalistas olímpicos dos Jogos do Rio


Equipes


Ótimas apresentações do Brasil e dos Estados Unidos, e um desempenho bem abaixo do esperado do Japão e Alemanha. China não tinha como ficar de fora, nem Grã-Bretanha. Suíça vinha em ascensão assim como o Brasil, mas decepcionou e terminou fora da final, dando lugar à Ucrânia que só conseguiu entrar dado os erros da Suíça.

O Brasil deveria arriscar tudo na final por equipes. Agora que já se classificaram, fazer tudo o que sabem e, possivelmente, acertar tudo novamente, coloca a equipe com grandes chances de um top 5 na final.

1 - China - 270,461
2 - Estados Unidos - 270,450
3 - Rússia - 269,612
4 - Japão - 269,294
5 - Grã-Bretanha - 268,270
6 - Brasil - 268,078
7 - Ucrânia - 263,002
8 - Alemanha 261,518

Individual geral

Oleg Verniaiev (UKR) foi o líder absoluto e vai enfrentar adversários que erraram mas que podem surpreender: Max Whitlock (GBR), Sam Mikulak (USA) e Manrique Larduet (CUB). Mesmo com erros, Kohei Uchimura (JPN) continua sendo o favorito ao ouro e se classificou em segundo lugar. Ryohei Kato, compatriota de Uchimura, pode dar trabalho na final, só que a nota alcançada foi competindo muito bem e pode não evoluir tanto na final. Surpreendendo, Nile Wilson (GBR) fez uma excelente competição e na final pode até terminar entre os 8 primeiros. Sérgio Sasaki ficou muito bem colocado e vai competir na final ao lado de Nory, uma lembrança do Mundial de 2013. Sasaki pode melhorar muito suas performances na final.

1 - Oleg Verniaiev (UKR) - 91,964
2 - Kohei Uchimura (JPN) - 90,498
3 - David Belyavskiy (RUS) - 89,799
4 - Deng Shudi (CHN) - 89,665
5 - Nile Wilson (GBR) - 89,240
6 - Ryohei Kato (JPN) - 89,232
7 - Sam Mikulak (USA) - 89,041
8 - Sérgio Sasaki (BRA) - 88,898

Solo

Para quem não acreditava mais em Diego Hypólito, ele deu o seu recado: se classificou para a final 8 anos depois de Pequim, época em que era o principal favorito. Dessa vez não entra com toda a moral que tinha, mas só de estar novamente entre os 8 melhores já é motivo de orgulho. Ainda será acompanhado de Arthur Nory, quem diria? Dois brasileiros na final de solo! Uma situação completamente inesperada: Kenzo Shirai (JPN), principal candidato ao ouro, quase terminou fora da final por conta de uma péssima aterrissagem. Sam Mikulak (USA), jamais apontado como uma aposta de ouro, conseguiu altíssimos 15,800 e é seguido de Jake Dalton (USA) com 15,600. Essa final pode surpreender!

1 - Sam Mikulak (USA) - 15,800
2 - Jake Dalton (USA) - 15,600
3 - Kohei Uchimura (JPN) - 15,533
4 - Diego Hypólito (BRA) - 15,500
5 - Max Whitlock (GBR) - 15,500
6 - Kenzo Shirai (JPN) - 15,333
7 - Kristian Thomas (GBR) - 15,233
8 - Arthur Nory (BRA) - 15,200

R1 - Manrique Larduet (CUB) - 15,200

Cavalo com alças

Max Whitlock e Louis Smith estão ambos classificados para a final, relembrando o que aconteceu  em Glasgow no ano passado quando, na final do Mundial, terminaram com ouro e prata. Cyril Tommasone é a única esperança de medalha da França na ginástica masculina, se classificando para essa final com 15,650.

1 - Max Whitlock (GBR) - 15,800
2 - Louis Smith (GBR)  - 15,700
3 - Cyril Tommasone (FRA)  - 15,650
4 - Harutyun Merdinyan (ARM) - 15,583
5 - Oleg Verniaiev (UKR) - 15,566
6 - Nikolai Kuksenkov (RUS) - 15,383
7 - Alex Naddour (USA) - 15,333
8 - David Belyavskiy (RUS) - 15,300

R1 - Vid Hidvegi (HUN) - 15,233

Argolas

Eleftherios Petrounias (GRE) fez uma série excelente, com muita segurança e leveza, entrando para a final como um dos grandes favoritos. Arthur Zanetti (BRA) vai lutar por uma medalha mas precisa firmar os cabos das argolas para subir ao pódio. Os chineses Yang Liu e Hao You vão dar muito trabalho, assim como Dennis Ablyazin (RUS). Uma baixa na final: Samir Ait Said (FRA), que havia se classificado com 15,533, quebrou a perna no salto e não vai competir.

Yang Liu (CHN) - 15,900
Eleftherios Petrounias (GRE)  - 15,833
Hao You (CHN) - 15,800
Denis Ablyazin (RUS) - 15,633
Arthur Zanetti (BRA) - 15,533
Denniss Goossens (BEL) - 15,366
Yuri Van Gelder (NED) - 15,333
Igor Radivilov (UKR) - 15,308
Danny Pinheiro (FRA) - 15,266

R1 - Oleg Verniaiev (UKR) - 15,200

Salto

Quase acontece mais uma final para o Brasil: Sérgio Sasaki é o primeiro reserva dessa final e isso sem apresentar seus saltos mais difíceis. A final é liderada pelo favoritíssimo Ri Se Gwang (PKR) e é seguido por Denis Ablyazin (RUS), que apresentou um tsukahara com duplo mortal com pirueta. Kenzo Shirai (JPN) pode apresentar a tripla e meia na final, salto que pode garantir uma medalha.

1 - Ri Se Gwang (PKR) - 15,433
2 - Denis Ablyazin (RUS) - 15,416
3 - Kenzo Shirai (JPN) - 15,283
4 - Igor Radivilov (UKR) - 15,283
5 - Marian Dragulescu (ROU) - 15,283
6 - Nikita Nagornyy (RUS) - 15,283
7 - Oleg Verniaiev (UKR) - 15,183
8 - Tomas Gonzalez (CHI) - 15,149

R1 - Sérgio Sasaki (BRA) - 15,016

Paralela

Está formada uma final disputadíssima nesse aparelho. Com a quantidade de ginastas tão bons, não dá pra imaginar quem vai ser mais perfeito na final, que acabou sendo formada por medalhistas mundiais, olímpicos e europeus. Que vença o melhor!

1 - Oleg Verniaiev (UKR) - 16,166
2 - David Belyavskiy (RUS) - 15,933
3 - Deng Shudi (CHN) - 15,800
4 - Manrique Larduet (CUB) - 15,766
5 - Hao You (CHN) - 15,733
6 - Danell Leyva (USA) - 15,600
7 - Ryohei Kato (JPN) - 15,500
8 - Andrei Muntean (ROU) - 15,466

R1 - Kohei Uchimura (JPN) - 15,466

Barra fixa

Francisco Barreto marca seu nome como primeiro finalista olímpico de barra do Brasil! Lutou por uma medalha em Copas do Mundo e conseguiu. Lutou por uma final de barra no Mundial e acabou caindo e ficando de fora, mas mal sabia o que o futuro lhe aguardava. Fabian Hambuechen (GER) relembra os velhos tempos e com uma excelente série conseguiu 15,533 para a classificação. Nile Wilson (GBR) entra para essa final com muita limpeza e chances de medalha. Resta saber quem vai ficar em cima do aparelho na final: Andreas Bretschneider (GER) e Kohei Uchimura (JPN) tiveram quedas e acabaram não se classificando.

1 - Fabian Hambuechen (GER) - 15,533
2 - Nile Wilson (GBR) -15,500
3 - Epke Zonderland (NED) - 15,366
4 - Danell Leyva (USA) - 15,333
5 - Francisco Barreto (BRA) - 15,233
6 - Sam Mikulak (USA) - 15,133
7 - Oleg Verniaiev (UKR) - 15,133
8 - Manrique Larduet (CUB) - 15,116

R1 - Pablo Braegger (SUI) - 15,100

Resultados completos: Rio 2016

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Sem quedas, equipe masculina faz a melhor competição de todos os tempos


A equipe masculina do Brasil fez sua melhor competição de todos os tempos. Para quem achava que a final por equipes seria de difícil classificação, todos os ginastas se mostraram muito seguros e competiram de forma excelente. Não havia como fazer melhor que isso: competiram apenas com 3 ginastas no cavalo com alças, paralelas e barra fixa, sendo que todos os ginastas acertaram suas séries. Sem nenhuma queda e com o melhor set de cavalo com alças já apresentado, a final por equipes parece ser a mais segura de se conseguir nesse momento.

Argolas
Esse foi um aparelho complicado, a equipe não passou muito bem nas argolas. Talvez por ter sido a primeira rotação e a primeira equipe entre todos os 98 participantes. Francisco Barreto foi o que melhor se apresentou, levando em consideração o que podia fazer. Arthur Zanetti, com alguns balanços acentuados que não costumam acontecer e com nota de partida 6,7, terminou com 15, e tem que esperar pela performance de tantos outros competidores para conferir a classificação para a final.

Salto

Diego abriu esse aparelho muito bem, praticamente cravando um tsukahara com dupla e meia, sem um segundo salto para tentar uma final. Francisco também saltou, algo que não era esperado, com um tsukahara com dupla. Nory foi o terceiro e veio com um yurchenko com dupla e meia praticamente cravado; chegou muito em pé e sobrando com uma postura perfeita, conseguindo 15,100. Sasaki fechou o aparelho com dois saltos: um dragulescu altíssimo e um  tsukahara com duplo carpado. Teve problemas no segundo salto: pisou fora da linha e teve dedução de 0,3. Mesmo assim, conseguiu média acima de 15 e pode conseguir um lugar na final, quando terá a oportunidade de apresentar seus saltos mais difíceis e lutar por uma medalha.

Paralela

O Brasil tinha uma missão difícil nesse aparelho: precisavam acertar três das três séries disponíveis. Deram o recado e quase conseguiram uma média de 15: todas as notas foram entre 14,900 e 15 pontos! Infelizmente Sasaki desequilibrou um tanto considerável e perdeu uma oitava à parada de mãos no começo da série. Poderia ter pontuado acima de 15 pontos tranquilamente e talvez garantido uma final aqui. Entretanto, para o individual geral, os 14,933 conseguidos por ele continuam uma excelente nota.

Barra fixa

Continuando a missão de competir apenas com três ginastas, o Brasil fez novamente um belo trabalho. Dessa vez, a estrela da barra fixa foi Francisco Barreto, que cravou sua série completa e conseguiu 15,266, um décimo atrás apenas do holandês Epke Zonderland. Sasaki não apresentou sua série mais difícil e Arthur Nory perdeu o adler com pirueta, indo contra a dinâmica da série; mesmo assim, pontuaram muito bem para a equipe.

Solo


Francisco passou uma série simples de solo, só para garantir uma nota para equipe caso precise. Sasaki surpreendeu demais e passou uma série toda cravada e com passagens extremamente seguras. Impressionante competir assim no aparelho que mais exige de sua articulação lesionada. Nory, muito limpo e todo cravado, conseguiu 15,200. Diego teve apenas alguns probleminhas nas chegadas da tripla e na dupla de frente, conseguindo 15,500.

Cavalo com alças

Nory abriu o cavalo e terminou sua competição sem quedas e apenas com um erro de afastamento de pernas na saída de tripla russa. Francisco cravou sua série e também terminou sua competição de forma brilhante.  Sasaki finalizou com a maior nota da equipe nesse aparelho, 14,833. Esse foi, sem dúvidas, o melhor set do Brasil no cavalo com alças. Nunca o Brasil conseguiu passar séries tão boas e de forma tão consistente. Demonstraram muita superação e evolução técnica.

Chances de finais

Equipes - Até o momento o Brasil está em segundo lugar, pouco mais de um ponto à frente do Japão.
Individual geral - Sérgio Sasaki e Arthur Nory
Salto - Sérgio Sasaki - 15,016
Argolas - Arthur Zanetti - 15,533
Solo - Diego Hypólito - 15,500
Barra fixa - Francisco Barreto - 15,266

A missão do Brasil de tentar se classificar para o maior número de finais foi cumprida. Essa já foi uma competição incrível e todos tem muito do que se orgulhar.

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Sáu, 5 tháng 8, 2016

Previsão olímpica: conheça os possíveis medalhistas e finalistas dos Jogos do Rio


Quem serão os medalhistas olímpicos? Quais os principais candidatos ao ouro e medalhas? A disputa pelo título mais importante do mundo começa amanhã com as classificatórias masculinas. Para conseguir uma medalha, os ginastas precisam, antes, conseguir entrar na final. Para ser campeão tem que acertar duas vezes! Confira as apostas do Gym Blog Brazil.

MASCULINO

Equipes

Kohei Uchimura já anunciou sua prioridade no Rio: conquistar o ouro por equipes. Os japoneses vão lutar forte contra Grã-Bretanha, China e Rússia, principais concorrentes à medalhas. Apesar de ter priorizado a equipe, os Estados Unidos ainda não se mostra forte o suficiente para conquistar uma medalha no Rio, mas um bronze num dia inspirado é possível. Ainda entram nessa final: Suíça, Alemanha e, competindo de forma arriscada, Brasil.

1 - Japão
2 - Grã-Bretanha
3 - China

Individual geral

Mais uma vez favorito ao ouro, Kohei Uchimura vai ter que suar um pouquinho mais dessa vez. Agora ele não tem apenas Oleg Verniaiev (UKR) na sua cola: Manrique Larduet (CUB) é muito consistente e aumentou o grau de dificuldade de suas séries. Além dele, o britânico Max Whitlock compete sob pressão com uma certa facilidade, sendo essa característica seu ponto forte. Correndo por fora, Sam Mikulak (USA) pode finalmente acertar um individual geral importante. Deng Shudi (CHN), Ryohei Kato (JPN) e David Belyavskiy (RUS) também podem figurar no primeiro grupo. Sérgio Sasaki está com séries de dificuldade altíssima, mas ainda sem ritmo competitivo. Entretanto, pode surpreender.

1 - Kohei Uchimura (JPN)
2 - Max Whitlock (GBR)
3 - Manrique Larduet (CUB)

Solo

Kenzo Shirai, talvez a aposta mais fácil para um candidato ao ouro. O japonês possui nota de dificuldade excelente e que segura erros de execução que ainda o mantém longe do segundo colocado. Concorrem por medalhas: Kohei Uchimura (JPN), Jake Dalton (USA), Max Whitlock (GBR) e até Diego Hypólito nessa final. O cubano Manrique Larduet e o espanhol Rayderley Zapata também estarão por aqui e, se acertar a série, o russo Dennis Ablyazin. Outro russo muito importante é Nikita Nagornyy, que pode surpreender como fez no Campeonao Europeu. Uma previsão de pódio seria assim:

1 - Kenzo Shirai (JPN)
2 - Kohei Uchimura (JPN)
3 - Max Whitlock (GBR)

Cavalo com alças

O britânico Max Whitlock aparece aqui novamente. O ginasta é excelente e muito bem preparado, com todas as chances de levar o ouro. Tem o status e leveza que Louis Smith manteve por muitos anos, e vai ter em seu caminho o próprio Louis Smith, que aparece com as mesmas chances de medalha que tinha quatro anos antes em Londres, quando foi prata. Terão que enfrentar Cyril Tommasone (FRA), Oleg Verniaiev (UKR), Filip Ude (CRO), Harutyun Merdinyan (ARM), Vid Hidvegi (HUN) e Alexander Naddour (USA). Apesar de inconsistentes, os russos David Belyavskiy e Nikolai Kuksenkov possuem notas de dificuldade para estarem entre os finalistas.

1 - Max Whitlock (GBR)
2 - Oleg Verniaiev (UKR)
3 - Harutyun Merdinyan (ARM)

Argolas

Numa briga acirrada, Arthur Zanetti e o grego Eleftherios Petrounias disputarão o ouro décimo por décimo. Cada detalhe da série vai contar nessa final. Uma saída com passo, uma posição mal marcada, um balanço de argolas... para ser campeão, nada disso pode acontecer! Zanetti tem o fator "casa" a seu favor: o ginasta está competindo com todo apoio e torcida. Já Petrounias marcou o ciclo com um estilo muito próprio, além de ter uma linha corporal bonita e bem diferente dos especialistas nesse aparelho. Concorrem pelo bronze: Vahagn Davtyan (ARM), Yuri Van Gelder (NED), Dennis Ablyazin (RUS), Samir Ait Said (FRA), Hao You e Yan Liu (CHN).

1 - Eleftherios Petrounias (GRE)
2 - Arthur Zanetti (BRA)
3 - Hao You (CHN)

Salto

Ri Se Gwang (PKR) tem saltos difíceis o suficiente para continuar levando o ouro como fez em 2014 e 2015. Sua consistência em acertos é o diferencial, já que existem muitos outros ginastas com saltos difíceis e que não conseguem bons resultados por baixa frequência de acertos. Essa talvez seja uma das apostas mais incertas da ginástica masculina, já que, com a quantidade de bons saltadores competindo, as medalhas ficarão com quem terminar em pé. Ginastas com chances de medalhas: Oleg Verniaiev e Igor Radivilov (UKR), Sérgio Sasaki (BRA), Dennis Ablyazin (RUS), Kristian Thomas (GBR), Kenzo Shirai (JPN), Marian Dragulescu (ROM), Artur Davtyan (ARM), entre outros. Radivilov vai tentar homologar um triplo mortal de frente, salto feio, perigoso e mal executado, enquanto Kenzo vai homologar uma bela tripla e meia de costas.

1 - Ri Se Gwang (PKR)
2 - Oleg Verniaiev (UKR)
3 - Artur Davtyan (ARM)

Paralela

Verniaiev tem a paralela mais bonita da atualidade, com linhas e segurança que beiram a perfeição. Esse é o seu aparelho, o ponto alto do seu individual geral e sua maior chance de medalha. Mesmo quando tem pequenos erros continua sendo candidato à medalha, mas é bem difícil vencê-lo quando acerta corretamente. Hao You vai ser seu principal concorrente: tem uma série mais difícil que o ucraniano e concorrem igualmente na alta execução. A disputa ouro e prata será parecida com a disputa que acontecerá entre Zanetti e Petrounias nas argolas. David Belyavskiy, como bom russo que é, tem boa série mas sua média de acertos não é tão alta, dando uma certa vantagem aos dois mencionados anteriormente. Concorrem: Marcel Nguyen (GER), Anton Fokin (UZB), Deng Shudi (CHN), Josimar Calvo (COL), Sérgio Sasaki (BRA), Danell Leyva (USA), Manrique Larduet (CUB), Yusuke Tanaka (JPN), Oleg Stepko (AZE), Epeke Zonderland (NED) entre outros.

1 - Oleg Verniaiev (UKR)
2 - Hao You (CHN)
3 - Yusuke Tanaka (JPN)

Barra fixa

Como no salto, vários ginastas tem potencial de ouro. O que muda é a segurança de cada ginasta em sua série. Por exemplo: a série do brasileiro Arthur Nory no Mundial do ano passado não era a série mais difícil, porém segura e muito bem executada, atributos que o colocou como 4° melhor do mundo. Estão disputando uma vaga na final: Pablo Braegger (SUI), Andrea Bretschneider e Fabian Hambuechen (GER), Epke Zonderland (NED), Manrique Larduet (CUB), Arthur Nory (BRA), Zheng Chenglong (CHN), Kohei Uchimura (JPN), Nile Wilson (GBR), Josimar Calvo (COL), Sam Mikulak (USA), Danell Leyva (USA); dentre esses podem sair os 3 medalhistas.

1 - Kohei Uchimura (JPN)
2 - Manrique Larduet (CUB)
3 - Arthur Nory (BRA)

FEMININO

Equipes

Os Estados Unidos já ganhou a competição no treino de pódio que fizeram ontem. Quando os juízes já estavam cansados de verem as equipes errarem, chegaram as americanas e fizeram do treino uma competição quase toda cravada. Suas concorrentes diretas são as chinesas, que melhoraram de forma considerável esse ano. A briga pelo bronze está em aberto, e lutam por essa medalha a equipe da Rússia, Grã-Bretanha e Japão, com uma atenção especial à equipe japonesa, que apresentou ótimas séries no treino de pódio. Brasil, Canadá, Holanda e Itália lutam pelas 3 últimas vagas na final por equipes, onde podem manter ou melhorar as classificações já conquistadas nos Jogos anteriores.

1 - Estados Unidos
2 - China
3 - Japão

Individual geral

Soberana já a três anos, Simone Biles é incrível. Com certeza será a maior medalhista dessa edição dos Jogos. Deve estar bem cansada de competir, mas é certo que poderia continuar fazendo história assim como Kohei Uchimura. A disputa pela prata está em aberto e tende para uma segunda americana: Alexandra Raisman (se fizer barras assimétricas) ou Gabrielle Douglas. Sobre o bronze, várias ginastas tem potencial para a conquista: Angelina Melnikova (RUS), Shang Chungsong (CHN), Giulia Steingruber (SUI) e Ellie Downie (GBR). Rebeca Andrade (BRA) tem condições de figurar entre as cinco primeiras.

1 - Simone Biles (USA)
2 - Alexandra Raisman (USA)
3 - Rebeca Andrade (BRA)

Salto

Disputa entre Simone Biles (USA), Maria Paseka (RUS) e Hong Un Jong (PKR). Simone Biles apresenta um amanar e um cheng executados de forma belíssima, que são os mesmos saltos de Maria Paseka, campeã mundial no ano passado. Ainda no ano passado, Hong também tinha esses mesmos saltos mas, ao que parece, vai tentar homologar a inédita tripla, que está sendo executada com segurança em treinos. Mesmo com um salto mais difícil ainda pode perder o ouro para Biles por conta de sua execução que não é muito valorizada. Dipa Karmakar (IND) e Oksana Chusovitina (UZB) vão competir com produnova e Giulia Steingruber (SUI) pode apresentar uma inédita reversão com dupla pirueta. Ainda temos as canadenses Shallon Olsen e Brittany Rogers: a primeira com amanar e khorkina 2 e a segunda com yurchenko com dupla pirueta e mustafina. Outras concorrentes: Alexa Moreno (MEX) e Marcia Videaux (CUB).

1 - Simone Biles (USA)
2 - Hong Un Jong (PKR)
3 - Giulia Steingruber (SUI)

Barras assimétricas

Fan Yilin (CHN) é a principal favorita. A ginasta está com uma série mais difícil e melhor executada que no ano passado, quando teve que dividir o ouro com mais três ginastas: Madison Kocian (USA), Viktoria Komova (RUS) e Daria Spiridonova (RUS). Dentre essas, Komova está fora da disputa por conta de uma lesão e as outras continuam. Adicionando concorrentes na final: Aliya Mustafina (RUS), Gabrielle Douglas (USA), Tan Jiaxin (CHN), Becky Downie (GBR), Sophie Schedder e Elizabeth Seitz (GER), Loan His (FRA) e até Rebeca Andrade (BRA).

1 - Fan Yilin (CHN)
2 - Daria Spiridonova (RUS)
3 - Becky Downie (GBR)

Trave

Também um aparelho em aberto, principalmente depois que Biles começou a errar, algo que nunca acontecia. A ginasta continua sendo a favorita, mas vai ser preciso voltar um pouquinho no tempo e cravar tudo de novo. Vai encontrar Sanne Wevers (NED) em seu caminho, uma ginasta que está se apresentando de forma muito segura ultimamente. Flávia Saraiva (BRA) também é uma forte candidata à medalhas, com linhas bonitas e muita segurança. Wang Yan (CHN) e Shang Chungsong (CHN) podem ter seu lugar ao sol quatro anos depois de Londres, quando Deng Linlin e Sui Lu levaram ouro e prata. Ellie Downie (GBR) tem uma série forte e com linhas parecidas com a de Alexandra Raisman (USA), que também pode figurar na final competindo diretamente com Lauren Hernandez (USA) pela segunda vaga americana. Nessa final não pode faltar uma russa e uma romena, tradição nesse aparelho: Seda Tutkhalyan (RUS) pode fazer a série de sua vida e Catalina Ponor (ROU) tem toda elegância a seu favor. Ellie Black (CAN) também é outra grande concorrente.

1 - Simone Biles (USA)
2 - Lauren Hernandez (USA)
3 - Sanne Wevers (NED)

Solo

As americanas Simone Biles e Alexandra Raisman estão praticamente disputando entre si o ouro olímpico. Biles é consecutivamente tricampeã mundial enquanto Raisman deseja o bi olímpico. Catalina Ponor (ROU) vai adicionar dificuldades no seu solo para tentar garantir uma medalha e é uma forte concorrente. Sae Miyakawa (JPN) chega muito forte ao lado de Mai Murakami (JPN), ambas com ótimas séries. Ainda temos: da Itália, Vanessa Ferrari e Erika Fasana; do Brasil, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade, que pretende finalmente homologar o duplo mortal com pirueta e meia; a fortíssima Giulia Steingruber (SUI); da Grã-Bretanha, Ellie Downie e Claudia Fragapane; da China, Shang Chungsong e Wang Yan.

1 - Simone Biles (USA)
2 - Alexandra Raisman (USA)
3 - Catalina Ponor (ROU)

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Năm, 4 tháng 8, 2016

Jade no individual geral


Depois do ótimo treino de pódio que fez hoje, não resta dúvidas que Jade Barbosa fará o individual geral nas classificatórias olímpicas. E o fato pode alterar muita coisa depois de domingo. Assim como Daniele Hypólito, Jade é veterana, experiente e não tem tempo a perder.

A ginasta veio firme desde o início do treino, que começou na trave, onde foi segunda reserva da final no último Mundial. No solo, onde era duvidosa a sua participação, voltou com o duplo esticado e foi a única a acertar sua série com boas chegadas. No salto, seu yurchenko com dupla pirueta está bem sólido e consistente. Nas assimétricas, acertou todas as séries que fez.

A disputa pela vaga na final individual geral vai ser forte entre Jade e Flávia, já que a diferença entre as duas na paralela (Jade > Flávia) é compensada pela diferença entre elas no solo (Flávia > Jade). E numa possível final por equipes é provável que ela entre como uma das três solistas. Com uma coreografia forte e amadurecida, Jade mostra um lado mais adulto de sua ginástica, fato que rendeu elogios internacionais.

É impressionante como, depois de alguns anos lutando com lesões e uma ginástica meio estagnada, Jade tenha voltado aos velhos tempos. Aprendeu exercícios novos e teve todo o seu potencial e talento corretamente explorado, fortalecendo a equipe e motivando a atleta.

A motivação de Jade em fazer um bom trabalho é a nossa em assisti-la. Apesar de nunca haver mencionado nada a respeito, fica uma dúvida se vai continuar com os treinos depois dos Jogos. Na dúvida se essa será a última vez que a veremos em ação, aproveite: no caso, com certeza será um "gran finale"!

Post de Cedrick Willian

Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil

Thứ Ba, 2 tháng 8, 2016

Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro


Confira a programação e horários da ginástica artística nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro!

Local

Rio de Janeiro - Brasil

Data

03 a 17 de agosto

Seleções do Brasil

Masculina

Diego Hypólito
Arthur Zanetti
Sérgio Sasaki
Arthur Nory
Francisco Barreto

Feminina

Daniele Hypólito
Jade Barbosa
Flávia Saraiva
Rebeca Andrade
Lorrane dos Santos

Programação Olímpica

Quarta, 3 de Agosto - Treino de pódio masculino

10:30 - 21:00

Quinta, 4 de Agosto - Treino de pódio feminino

09:45 - 22:00

Sábado, 6 de Agosto - Classificatórias masculinas

10:30 - 13:00 - Subdivisão 1 (JPN, BRA, KOR, NED)
14:30 - 17:00 - Subdivisão 2 (GBR, FRA, USA, GER)
18:30 - 21:00 - Subdivisão 3 (UKR, SUI, CHN, RUS)

Domingo, 7 de Agosto - Classificatórias femininas

09:45 - 11:15 - Subdivisão 1 (BEL, CHN)
11:30 - 13:00 - Subdivisão 2 (ITA, RUS)
14:30 - 16:00 - Subdivisão 3 (GBR, BRA, GER)
17:30 - 19:00 - Subdivisão 4 (NED, USA)
20:30 - 22:00 - Subdivisão 5 (JPN, FRA, CAN)

Segunda, 8 de Agosto - Final por equipes masculina às 16h


Terça, 9 de Agosto - Final por equipes feminina às 16h

Quarta, 10 de Agosto - Individual geral masculino às 16h

Quinta, 11 de Agosto - Individual geral feminino às 16h


Domingo, 14 de Agosto - Finais por aparelhos


14:00 - 14:45 - Solo Masculino
14:45 - 15:30 - Salto Feminino
15:30 - 16:15 - Cavalo com Alças
16:15 - 17:00 - Paralelas Feminino

Segunda, 15 de Agosto - Finais por aparelhos

14:00 - 14:45 - Argolas
14:50 - 15:35 - Salto Masculino
15:40 - 16:25 - Trave

Terça, 16 de Agosto - Finais por aparelhos

14:00 - 14:45 - Paralelas Masculino
14:45 - 15:30 - Solo Feminino
15:30 - 16:15 - Barra Fixa

Quarta, 17 de Agosto - Gala às 13h

Transmissão

Canais abertos: Record, Band e Globo.
Canais fechados: SporTV, ESPN, etc..

Lista de participantes

Feminino e masculino.

Na internet

O Gym Blog Brazil estará presente no evento trazendo todas as novidades em tempo real na nossa página no Facebook, além das análises de cada dia. Além disso, recomendamos o acesso ao site da Federação Internacional de Ginástica para acompanhar os resultados em tempo real e demais atualizações.

Post de Cedrick Willian